segunda-feira, 18 de julho de 2011

100 anos de Machu Picchu


Machu Picchu (“pedra velha”) é um lugar incomparável no mundo. Suas construções com pedras enormes encaixadas milimetricamente ainda se encontram preservadas, ocultando técnicas utilizadas há mais de 500 anos. Sua história mistura o real e o imaginário, fazendo com que cada pessoa tenha sua própria interpretação dos fatos que cercam esta misteriosa Cidade Perdida. Em 2011, comemora-se os 100 anos da descoberta dessa maravilha pelo antropólogo, historiador – ou simplesmente, explorador aficcionado da arqueologia – Hiram Bingham.

E é pra lá que eu vou!
Não importa muito, de todo modo, qual tenha sido a origem da fortaleza, ou melhor, é mais fácil deixar o debate para os arqueólogos. O que é inegável, entretanto, o mais importante, é que temos à nossa frente uma expressão pura da mais poderosa raça indígena das Américas, intocada pelo contato com a civilização invasora e cheia de tesouros imensamente evocativos em suas paredes, paredes que morreram em decorrência do tédio de não mais existir… (Ernesto CHE Guevara)
Por isso que os últimos posts foram sobre mitologia inca e vamos ficar sem notícias por algum tempinho. Mas voltarei com histórias e fotos sobre esse local divino! Enquanto isso, cliquem na imagem e curtam o giro 360º por Machu Picchu!

Até!

Um comentário:

  1. Leve com você a Oração a Viracocha, divindade invisível, criadora de toda a cosmovisão andina, considerado como o esplendor original, o Senhor, Mestre do Mundo:

    "A Viracocha, poder de tudo que existe, quer seja macho ou fêmea,
    Senhor, Criador da luz nascente. Quem és? Onde estás? (...). Criador do homem,
    Senhor, teus servidores com seus olhos maculados desejam te ver (,,,)
    O sol, a lua, o dia, a noite, o verão, o inverno não são livres.
    Eles recebem tuas ordens tuas instruções (...)
    Que esplendor!
    Eu me prosterno diante de ti. Gurde-me Senhor, preste atenção em mim."

    Oração recolhida por Cristóval de Molina, cronista espanhol da segunda metade do século XVII, chamado "O Cuzquenõ".

    Boa viagem e lembre-se que a Historia "esquecida" desses povos não foi apagada: os fatos não deixam de existir por serem esquecidos. Seu blog está aí para não permitir que essa extraordinára herança se apague.

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