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domingo, 14 de junho de 2015

Hoder

Filho de Odin e Frigg, e cego de nascença, o deus Hoder causou sem querer a morte do irmão Balder. Loki o persuadiu a se unir aos outros deuses que estavam lançando objetos em Balder como uma piada, depois que Frigg fez todas as coisas animadas e inanimadas concordarem em não feri-lo. Mas ela não perguntou ao visco. Loki, então, fez um dardo de visco e deu a Hoder quando era sua vez de lançar. O dardo perfurou coração de Balder.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sleipnir

Odin montado em Sleipnir chega a Valhalla
(Pedra Tjängvide)
Sleipnir (Sleipner) é a montaria de oito patas de Odin capaz de galopar a velocidades incríveis. Considerado o ser mais rápido entre os planos – podendo viajar por terra, céus e mar –, seu nome significa "suave" ou "aquele que plana".

A lenda de seu nascimento conta que Loki assumiu a forma de uma égua branca e se acasalou com o garanhão cinza Svadilfari, dando à luz a Sleipnir. Loki presenteou seu pai Odin com o cavalo. Montado nele, Odin ia para as batalhas, muitas vezes acompanhado por seus lobos e corvos, e cavalgava pelos céus, rodeado de espíritos dos guerreiros mortos em combate.

Em certa ocasião, Odin emprestou Sleipnir para seu filho Hermod saltar os portões colossais de Niflheim e resgatar o irmão morto Balder. Sigurd teria talhado runas nos dentes do animal para permitir a entrada dele nos diversos reinos.

Gravura de W. G. Collingwood (1908).

Outra história conta que Odin teria ido à casa do gigante Hrungnir em Jotunheim para mostr que tinha o melhor cavalo de todos os reinos. Hrungnir concordou que o deus tinha um belo cavalo, mas afirmou que sua montaria, Gullfaxi, era ainda melhor. Os dois montaram em seus cavalos para apostar uma corridae Sleipnir venceu com facilidade, deixando o gigante e sua montaria a mercê dos aesires nos portões de Asgard.

A representação de suas oito patas é variada. O mais comum é encontrar quatro na frente e quatro atrás, mas existem duas variações: uma em que Sleipnir tem somente quatro patas, mas elas se dividem em duas na altura dos joelhos; e outra em que ele possui seis patas na frente e duas atrás.Sua cor também é motivo de dúvida: preto, branco, cinza e até castanho avermelhado são possíveis.

Ilustração de manuscrito islandês do séc. XVIII.

Estudiosos creem que a construção simbólica do cavalo que viaja pelos diversos planos é a mesma dos xamãs norte-americanos que utilizam animais como guias espirituais. Segundo o folclore islandês, a forma de ferradura do cânion Ásbyrgi, localizado no Parque Nacional Jökulsárgljúfur, no norte da ilha, foi formada pelo casco de Sleipnir. Existe uma estátua do cavalo na cidade de Wednesbury, Inglaterra.

Visão aérea do cânion Ásbyrgi
Estátua de Sleipnir em Wednesbury.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Frigg


Rainha dos Aesires de Asgard e deusa da chuva e da fertilidade, Frigg era a personificação tanto da terra cultivada quanto do mundo civilizado. Filha de Fiorgoin e Gialp, foi uma das esposas de Odin (a mais amada) e mãe de Balder, Thor, Tyr, Hermod, Bragi e Hoder. Era patrona do casamento e do amor materno, mas alguns estudiosos encontraram texto que mostram Loki apontando-a como amante dos irmãos de Odin, Vili e Ve.

Em Asgard, a alta, bela e imponente Frigg ficava no salão Fensalir (Salão das Águas) com suas doze criadas (Eir, Fulla, Gefjon, Gna, Hlí­n, Lofn, Saga, Sjöfn, Snotra, Syn, Vár e Vör) e era a única que tinha o privilégio de sentar no trono (Hlidskialf) ao lado de Odin. Seu animal sagrado era o ganso. Sexta-feira em inglês é friday e pode ser em homenagem a deusa (frigadagr). Também estava associada à véspera do ano novo, quando tecia o que vinha a seguir e usava um cinturão de chaves. Acredita-se também que ela deu à luz a Balder, o deus do Sol amado por todos, na virada do ano.

Usava um turbante com penas de garça e um manto que parecia uma nuvem, cuja cor escurecia e clareava segundo seu humor. Algumas representações a colocavam com uma vassoura na mão para "varrer" as nuvens do céu, o que poderia ligá-la aos conceitos medievais de bruxaria. Outras diziam que ela costurava as nuvens e o destino, colocando-a como deusa dos tecelões e das fiandeiras.

Previa, portanto, o futuro, mas não costumava revelá-lo, pois não tinha poderes para alterá-lo. Quando seu amado filho Balder sonhou que teria um triste fim, Frigg pediu a tudo o que havia na criação para não machucá-lo. Mas ela não pediu ao visgo, e Balder foi morto com uma lança feita de um arbusto dessa planta em um embuste de Loki. Essa história alimentou a superstição da sexta-feira 13.

Existe uma grande confusão entre as deusas Frigg e Freya, que em muitas casos são vistas como a mesma pessoa, a figura feminina mais importante do panteão, sendo Frigg o lado materno Aesir e Freya o lado mulher Vanir. Optei por separá-las em indivíduos distintos também por causa de seus parentescos.

Além disso, Frigg é chamada de vários nomes, como Friga, Frig, Frygga, Friggja, Frigida, Fria, Frika, Fricka, Frige, Bertha e Holda. É comparada a Hera / Juno para os greco-romanos.