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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Os deuses do Olimpo

Os deuses olimpianos, gravura de Monsiau.
(séc. XVIII)
Vários eram os deuses que viviam no Olimpo, um majestoso monte na Grécia onde ficava instalada em seu pico a esplendorosa corte da mitologia grega com palácios de ouro. O sol iluminava os palácios com a mais pura luz sem que nenhuma sombra, chuva ou vento os atingisse. O clima era sempre ameno: nem quente, nem frio.

Para receber os visitantes, logo à sua entrada, ficavam as três lindas Horas. Quando os deuses saíam, as Horas cobriam os palácios com nuvens. Durante as reuniões, os deuses comiam ambrosia e tomavam néctar, desfrutando sua eterna juventude e imortalidade. As Graças e as Musas dançavam e cantavam de forma harmoniosa e deixavam os deuses estáticos. Elas sempre terminavam de se apresentar com um cântico de louvor a Zeus, o rei dos deuses. Hera, sua esposa e rainha dos deuses, ocupava o trono de ouro à direita de Zeus. À sua esquerda, sentavam-se a pacífica Irene e a deusa alada da vitória, Niké. Têmis, deusa das leis, também estava sempre por perto do governante.

Existiam duas grandes ânforas de cerâmica na entrada do Olimpo: uma com sementes do bem e outra com sementes do mal. Delas Zeus semeava à humanidade, após ouvir as três Parcas, suas filhas. A deusa Fortuna também andava cega e errante pelo Olimpo despejando riqueza e felicidade ao acaso.

Mas dentre todos os que viviam no Olimpo, doze eram os mais importantes - tanto que, por essa adoração, a religião é grega é conhecida como Dodekatheon, ou doze deuses. São eles: Zeus, Hera, Poseidon, Ares, Hermes, Hefestos, Afrodite, Atena, Apolo, Ártemis, Deméter e Dionísio. Sua importância vem da vitória dos deuses sobre os titãs. Também viviam no Olimpo outros deuses, semideuses e heróis, como Íris, Hebe, Helios, Héstia, Ganimedes e Hércules, entre outros. A deusa Pérsefone só podia viver metade do ano no Olimpo com sua mãe Deméter e a outra metade com seu marido Hades, deus do submundo.

Existe aqui uma história interessante: os registros de poeta Homero diziam que Héstia fazia parte do grande panteão olimpiano. Quando foi oferecida uma posição à Dionísio, Héstia preferiu sair para que não ficassem treze deuses principais, o que daria um enorme azar. Essa interferência, provavelmente foi feita pelos romanos que, ao tomarem a religião grega para si, deram maior importância a Baco (Dionísio) do que a Vesta (Héstia).

Aos poucos, vou falar sobre cada um deles e muito mais.