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sábado, 25 de outubro de 2014

Quem disse que a Justiça é cega?

Vejam que interessante: no Palacio de la Justicia em Valparaíso, no Chile, a estátua de Têmis, deusa grega da justiça e imagem icônica, não está vendada e nem utiliza a balança para pesar, como se não só enxergasse tudo como se soubesse exatamente como resolvê-los.


Será que lá funciona assim mesmo?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Shamash

Relevo na parte superior da estela do Código de
Hamurabi, mostrando Shamash entregando as leis.
Na Babilônia, Shamash (Sama) era o deus sol e também o deus da justiça. Ele representava a luz brilhante do sol que retorna diariamente para iluminar a vida, a força que aquece e faz com que as plantações cresçam. Os raios de sol eram seus julgamentos: podiam queimar os malfeitores ou produzir uma rede onde os injustos eram apanhados. Carregava uma espada serrilhada para "cortar a verdade". Hamurabi teria dedicado seu código de leis ao deus.

Junto com sua mãe Nanna e sua irmã gêmea Inanna (em alguns registros, também esposa), formava a Tríade Celeste (Sol, Lua e Vênus). Sua consorte era conhecida como Aya (ou Sherida), entretanto, raramente é mencionada em inscrições, não havendo textos sobre ela, exceto em combinação com o deus. Nergal já foi considerado pai de Shamash ou um aspecto sinistro do deus-sol, personificando sol escaldante do meio-dia e os solstícios.

Todos os dias surgia de uma porta na montanha do leste e conduzia sua carruagem para a montanha do oeste. À noite, viajava na direção leste por baixo da terra, de modo a estar de volta pela manhã. No submundo, julgava as cuasa humanas e decidia o destino dos mortos. Aparece no poema de Gilgamesh, invocando os sete heróis do tempo para defender o mundo. Alguns povos, diziam que Shamash era também um sábio guerreiro.

Na suméria, era chamado de Utu, a personificação da luz que bane o mal. No Grande Dilúvio sumério, após sete dias de tempestade, Utu apareceu numa barca para trazer de volta a luz.

Tábua de Shamash com representação do deus frente seu disco solar, realizando julgamentos.

Havia diversos templos dedicados ao deus, porém seus principais centros de adoração (E-babbara, "casa brilhante") eram em Larsa (atual Senkerah) e Sippar (cidade de Abu Habba), sendo este último o mais famoso.

Alguns estudiosos acham que, inicialmente, Shamash era uma divindade secundária, provavelmente subordinada à lua, dado ao fato que os povos predecessores dos Sumérios eram nômades e usavam a lua e as estrelas para se orientar. Entretanto com o advento da agricultura, o sol ganhou importância e se tornou um dos principais deuses do panteão. Há ainda relatos de deuses solares secundários que o auxiliavam em suas tarefas, tais como Bunene (que dirigia a carruagem solar), Mesahru (o Direito) e Kettu (a Justiça em si).

No judaísmo, shamash é o nome da vela que acende as outras velas da menorah. Fica sendo a nona vela e não deve ser apagada. Como é proibido utilizar as luzes de Chanukah para qualquer função, a shamash fica disponível para usos emergenciais.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Forseti

Forseti julgando em Glitnir, gravura de Carl Emil Doepler (1881).

Forseti (que significa "anfitrião") era o deus aesir da justiça, da meditação e do conhecimento interior. De acordo com a lenda nórdica, ele nunca contou nem contaria nenhuma mentira, e sempre conseguia fazer com que os envolvidos em disputas chegassem a um acordo ou realizava um julgamento considerado justo por todos, fossem homens ou deuses. Acreditava-se que o gentil Forseti era imparcial em relação a tudo, pois só assim a verdadeira justiça seria alcançada. Mas, às vezes, ele falava tanto que os deuses aceitavam suas decisões por puro tédio.

Filho de Balder e Nanna, vivia em Glitnir ("brilhante" ou "salão do esplendor"), um palácio com teto de prata e pilares de ouro vermelho que irradiava uma luz capaz de ser vista a grandes distâncias. É também chamado de Fosite pelos germânicos e possui algumas ligações com o Poseidon grego.