quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Nyame

Diferentes formas de Nyame – o deus supremo dos Ashanti, de Gana – governam os céus, a Terra e o Submundo. Os raios, por exemplo, são chamados de “Machados de Nyame”. Os Ashanti costumam colocar machados de pedra na "Árvore de Nyame", um poste bifurcado pela porta de casa, com oferendas em um vaso, para ajudar em sofrimento ou angústias.

Nyame também deu para os Ashanti o sagrado Tambor Dourado que contém a alma e o bem-estar dos Ashanti. O tambor foi levado do céu por um mágico legendário chamado Anotochi. É usado em cerimônias, quando é levado sob um magnífico guarda-chuva até o palácio real de Kumasi. Ninguém pode tocar no tambor, entretanto o rei dos Ashanti finge fazê-lo como parte do ritual.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Que Saturno me ajude!

Em 2017, sete anos desse blog... Inacreditável! Depois de um 2016 onde o tempo me consumiu, é o próprio tempo que comanda os próximos 36 anos! Saturno vem com Oxóssi, Oxum, o número 1 e o verde como cor... parece que teremos recomeços, regenerações, reconstruções e uma fértil colheita de uma Natureza não tão feliz com o que andamos fazendo. Vamos ver o que conseguirei fazer por aqui.

sábado, 1 de outubro de 2016

Yu Huang Shang Ti

Durante a dinastia Shang (1500 a 1050 a.C.), o deus mais poderoso do panteão chinês era Yu Huang Shang Ti (Shang Di). Como divindade suprema, ele eclipsava o sol, a lua e a terra com seus poderes e reinava nos céus como um governante dinástico. Controlava as forças naturais celestes: o trovão, os relâmpagos, o vento e a chuva. Acreditava-se que teria criado o universo a partir do caos e atuava como seu princípio unificador.

Mantendo-se afastado das vidas humanas, era uma inteligência abstrata controladora sem presença física, e por isso as imagens deste deus são raras. Os primeiros missionários cristãos que chegaram à China consideraram Yu Huang Shang Ti próximo a seu deus único e supremo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Brighid

O nome da deusa celta da poesia, sabedoria e conhecimento dos mistérios da magia, Brighid (Brígida), significa rainha”, “poderosa” e “exaltada”. Essa poderosa divindade – cujo pai era o supremo Dagda – também estava associada à fertilidade e, sobretudo, ao dom de facilitar os partos. É possível que essa quantidade de associações seja pelo fato de ter duas irmãs homônimas, sendo uma a deusa da cura e a outra da metalurgia.

Brighid teve dois maridos: Bres, o belo e tirânico filho do rei dos Fomore (espíritos do mal que viviam sob o mar), e Tuirean, de quem teve três filhos. A cada primavera, ela depunha a azulada deusa do inverno. Suas viagens pela Irlanda, obtidas como recompensa por ter liquidado o pai de Lug, o deus de todas as artes, comparam-se às viagens de Jasão pela Grécia em busca do velocino de ouro.

Brighid era famosa por sua bondade e generosidade. Santa Brígida de Kildare - que viveu no século V e doou todas as propriedades da família aos pobres levando o pai à loucura - herdou muitas das tradições associadas a sua antecessora pagã: era invocada durante os partos, e o dia de seu festival, 1º de fevereiro, é o mesmo dia do antigo festival da primavera ou imbolc, que celebrava as ovelhas que começavam a dar leite, sagradas para a deusa celta.

domingo, 25 de setembro de 2016

Hinon

Espírito do trovão dos senecas, Hinon vive numa caverna sob as cataratas do Niágara. É conhecido por cuidar das pessoas atacadas por répteis. Um dia uma moça, desesperada porque uma cobra invadira-lhe o corpo e matara seu marido, jogou-se nas cataratas, numa canoa. Hinon salvou-a e tirou a cobra de dentro dela. Ela ficou com Hinon por algum tempo, e voltou para o seu povo.