sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Hsi Wang-Mu

Hsi Wang-Mu (Xi Wangmu) é a rainha-mãe dos céus e mulher de Yü Huang Shang-Ti. Era a padroeira das mulheres e as pessoas rezavam para ela quando tinham uma filha. A deusa possuía um palácio de jade na montanha Kunlun (o paraíso chinês localizado no centro da terra), onde cultivava os pêssegos da imortalidade em seus jardins. O elixir da imortalidade encontrado pelo herói Yi foi dado pela deusa.

Certa vez, Sun Wu-K’ung foi até o palácio de jade e roubou os pêssegos. Todos os deuses e funcionários do céu lutaram com ele para recuperar os frutos, até que ele foi capturado por Buda.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Napi

Napi era o deus criador da tribo Blackfoot (os Pés-Pretos), cujo nome significa “homem velho”. Tendo feito o mundo e os primeiros homem e mulher do barro, é dito que Napi se retirou para dentro de uma montanha, prometendo retornar no futuro. Enquanto isso, ele foi substituído por Natos, o deus-sol.

Em outras histórias, Napi é um deus trapaceiro capaz de grandes crueldades contra a humanidade. Uma lenda conta que, quando a primeira mulher perguntou a Napi se a humanidade viveria para sempre, Napi jogou um pedaço de madeira num rio, dizendo que, se a madeira flutuasse a morte viria em quatro dias; se afundasse, a morte seria o final. A madeira flutuou, mas a mulher pegou uma pedra, dizendo que, se a pedra flutuasse, eles viveriam para sempre; se ela afundasse, eles morreriam. A pedra afundou, e a morte é agora o final.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Mawu e Lisa

O povo Fon, do Benin, acreditava que o deus da criação Nana Buluku era também chamado de Mawu-Lisa, que poderia ser, na verdade, a divisão de seus gêneros ou os nomes de seus filhos gêmeos, Mawu e Lisa. Nana Buluku teria se retirado após a criação, deixando o controle do mundo a cargo de seus filhos.

Mawu, deusa da lua, vivia no oeste e regia a noite; Lisa, o deus-sol controlador do dia, vivia no leste. Durante um eclipse, eles se encontraram e geraram outros sete pares de deuses-gêmeos, entre eles os que governam a terra, as tempestades, o ferro e o mar. Cada par tem sua língua, conhecida só por ele e seus sacerdotes.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Passou

Passou o aniversário deste blog... foi ontem.

Passaram 8 anos que estou aqui tentando manter este blog vivo. Foi o ano com menos postagens até agora. E a redução tem sido clara. Realmente, não tem sido fácil...

Porém, dizem que 7 anos é de crise no casamento, então, espero que isso também tenha passado. Porque, em ano de Júpiter, Xangô, Cão da Terra e do número 11, as coisas deveriam ser melhores. Inúmeros projetos estão sendo pensados em nome da mitologia e eu espero que algum deles aconteça, afinal... o 8 na horizontal representa o infinito! E além!


sábado, 23 de dezembro de 2017

Olho grego

Olho grego é um talismã contra a inveja e o mau-olhado. Acredita-se que tem o poder de absorver energias negativas. Também pode simbolizar o olhar de Deus que ilumina e protege as pessoas, além de transmitir a paz. É também conhecido por Olho TurcoOlho MísticoOlho Azul ou Nazar Boncugu ("conta de olhar" em árabe").

O olho grego existe há muito tempo, sendo encontrado em países que possuíram influência árabe, como Grécia, Turquia, Armênia e Irã, mas foi inicialmente em rituais da cultura islâmica que o amuleto se tornou indispensável nos rituais de proteção – até dos católicos. No Antigo Egito e na Índia, o Olho de Hórus e o Terceiro Olho do Buda representavam objetos com função similar a do olho grego.

Normalmente, é feito de vidro, tem a forma arredondada (imitando o olho humano) e é composto das cores azul escuro, branco e azul claro, que simbolizam limpeza e proteção. Uma lenda diz que a cor azul presente no amuleto corresponde à raridade dessa tonalidade nos olhos da população árabe, uma vez que a maioria possui olhos escuros. Nascidos com olhos azuis seriam considerados tanto pessoas protetoras quanto pessoas amaldiçoadas, pois acredita-se que o mau-olhado tem essa cor, portanto seria mais eficiente em atraí-lo ao considerá-lo um igual.

Outra lenda conta que em uma cidade havia uma enorme rocha que não podia ser movida ou quebrada nem com a ajuda de mil homens. Sem saber o que fazer, a a população da cidade resolveu levar um homem extremamente invejoso até a rocha. Assim que a avistou, o homem exclamou: "Nossa, pedra enorme!". Subitamente, ouviu-se um enorme barulho e a rocha partiu-se em dois pedaços. Passaram a acreditar que fora a inveja do homem que conseguiu romper a resistente rocha. Por essa razão, se o amuleto aparece rachado, significa que protegeu quem o carrega de invejosos. Os pedaços devem ser lançados em água corrente e o amuleto precisa ser substituído.

É muito utilizado como pingentes em pulseiras e correntes, pendurados em portas e em espelhos retrovisores dos carros. Algumas mães colocam esse amuleto na roupa dos bebês. Por vezes, é usado em conjunto com um amuleto em formato de pimenta (para potencializar o afastamento de maus espíritos) ou um amuleto em formato de ferradura (para potencializar a proteção pessoal e a sorte).