NO LIVRO:
- O trio pega um avião para Nova York, mas somente Percy vai para o Empire States. Annabeth e Grover vão para o acampamento contar os últimos acontecimentos a Quíron. Percy precisa pegar o elevador desde baixo até o 600º andar.
- Antes de chegar ao palácio dos deuses, Percy caminha pela cidade no Monte Olimpo com as musas, náiades, sátiros, o Velocino de ouro e outras coisas mais.
- No salão principal, só dois deuses: Zeus (de terno risca de giz azul-escuro e barba grisalha bem aparada) e Poseidon (de sandálias, blusa estampada e pele curtida de sol como um pescador).
- Percy devolve o raio, conta toda a história e descobre a influência de CRONOS nos acontecimentos! Assim como Voldermort e as Horcruxes (se você não sabe o que estou falando, você está fora de sintonia com o mundo pop dos últimos 5 ou mais anos), Cronos quer voltar a vida depois de ter seu corpo espalhado pelo mundo.
- Zeus vai embora e Poseidon tem uma rápida conversa com Percy (sem muita emoção) onde diz que Sally, sua mãe, está em casa (porque Hades aceitou o elmo e cumpriu sua palavra) e que a cabeça de Medusa - que ele havia enviado pelo correio para o Olimpo - está na sua cama.
- Percy volta pra casa e encontra sua mãe. Os dois tem uma conversa franca e Percy decide ir para o acampamento, enquanto Sally transforma Gabe (o padrasto) numa estátua e acaba se transformando numa artista (nada mal, hein? Você mata uma pessoa e se dá bem em um livro infanto-juvenil!).
- No acampamento, tudo se dá normalmente com uma longa passagem de tempo. Grover - com chifres maiores - se despede após conseguir sua licença como buscador para procurar Pã. Percy precisa decidir se vai passar o ano todo no acampamento ou se vai tirar férias com a mãe.
- Percy vai treinar para espairecer e encontra Luke com a Mordecostas, uma espada de bronze celestial e aço temperado, ou seja, atinge mortais e imortais. Os dois começam a conversar, até que Luke se revela como o ladrão a mando de Cronos. Ele mandou os monstros atrás de Percy e amaldiçoou os tênis voadores para arrastá-lo ao Tártaro. Sua cicatriz vem da tentativa de roubar um pomo do Jardim das Hespérides.
- Luke faz uma mágica e um escorpião das profundezas ataca Percy. Luke continua entregando seus planos e foge. Percy não consegue se curar na água, mas Annabeth o leva para a enfermaria onde néctar e ambrosia o salvam.
- As profecias nesses últimos capítulos tornam-se importantes, pois sã elas que, na verdade, revelam que Luke é o ladrão. Ao longo do livro ficamos sabendo que Annabeth também tem uma profecia importante, mas só parte dela que conhecemos (sobre sair em missão com Percy), mas o resto parece ser segredo para os próximos volumes da série.
- Percy e Annabeth decidem passar as férias com seus familiares mortais (como Harry Potter ao fim de cada ano).
NO FILME:
- Se vocês leram o post anterior, já sabem que o Percy, Annabeth e Sally chegam ao topo do Empire States em forma de poeira por causa das pérolas de Perséfone.
- Assim que chegam, são atacados por Luke - que nós já sabíamos desde o Mundo Inferior que é o Ladrão de Raios, ou seja, O vilão. Rola um combate onde Percy utiliza seus poderes ao máximo pela primeira vez e derrota Luke (será que alguém pode me dizer pra onde foi toda a água usada nesse combate???). Se você leu a parte de cima sobre o livro, viu que só temos um combate entre Percy e Luke no último capítulo!
- Uma porta especial no topo do Empire States leva ao elevador para o Olimpo. Nada de subir desde o térreo.
- Sally não pode sair do elevador, mas Percy e Annabeth chegam ao salão com os Doze Olimpianos em discussão. Mas nada de roupas atuais: todos estão vestidos com armaduras. Percy devolve o raio e entrega Luke. Hermes, pai do ladrão, faz cara de surpreso. Depois, Percy pede que Grover seja retirado do Mundo Inferior.
- Segue uma conversa pai e filho entre Poseidon e Percy, tentando esclarecer ressentimentos. Poseidon diz que seu afastamento se deve a lei que Zeus criou após ele se tornar "humano demais" por ficar com Sally e Percy. Um pouco de emoção, orgulho... e fim.
- Sally deixa Percy no acampamento, dizendo que Gabe saiu da vida deles para sempre. No acampamento, Percy reencontra Grover com seus primeiros chifres e termina treinando espadas com Annabeth num momento cheio de "química".
- A cena pós-créditos é Gabe voltando pra casa depois de Sally trocar as fechaduras e encaixotar todas as suas coisas. Ela sai, deixando-o com vontade de beber cerveja. Mas a geladeira está trancada com um cadeado e tem um bilhete de Percy, avisando para não abrir em hipótese alguma. Claro que Gabe ignora e acaba petrificado, pois a cabeça da Medusa estava lá (nada de envio postal para o Olimpo).
SOBRE MITOLOGIA...
- Fala-se em purificar o raio nas águas de Lemnos para remover a mácula humana de seu metal. Lemnos é uma ilha... possivelmente, a ilha das Amazonas, e, por isso, a idéia de purificação tenha algum sentido. Aliás... já falei aqui que desconheço essa história de "raio-mestre" de Zeus? Que eu saiba, ele tem um cetro e só. Preciso pesquisar essa história de armas individuais dos deuses e de espadas com nomes.
- Escorpiões das profundezas? Nunca ouvi falar, mas tem essa criatura nos filmes Fúrias de Titãs, tanto no antigo quanto no novo.
- A cabeça da Medusa realmente funciona após sua morte.
Bom... é isso. Nos últimos capítulos, quase toda parte mitológica já havia sido desenvolvida. Eu sei que é necessário fazer uma adaptação dos livros para o cinema e vários roteiros são escritos. Mas eu me pergunto pra quê tanta mudança. Algumas eu entendo (como a saída do poodle rosa), mas outras não. A entrada de Perséfone e as saídas de Ares e Cronos não me convenceram e, inclusive, ficou parecendo que a Fox não tinha objetivo nenhum de transformar Percy Jackson em uma sequência a la Harry Potter. Podiam ter se aproximado mais e talvez o filme não fosse o fiasco de bilheteria que foi.
Agora a mitologia de todo o mundo continua por aqui. Já tenho recebido comentários sobre o assunto nesses posts do livro e em breve a mitologia grega ganhará novos tags.
Bem, a saga chega ao fim.
ResponderExcluirMe parece que há um 2o livro mas, pelo que percebi das postagens não há, pelo menos por enquanto, a ideia de sequenciar o livro.
Com propriedade o autor do blog mostrou não só as contradições e lacunas entre o livro e o filme como, também, as adulterações mitológicas.
Quero deixar claro para os seguidores desse blog que não se trata de uma tolice criticar as alterações mitológicas.
Os mitos merecem estudo cuidadoso porque foram sempre a forma que povos de diferentes lugares da terra, em diferentes momentos, buscaram para explicar o mundo e aquilo que os cercava "e se arranjaram para controlar o incontrolável através de práticas mágicas e religiosas".
Vejam bem, essa posição não é só minha, mas, sobretudo, do grande antropólogo brasileiro, Prof. Darcy Ribeiro, prefaciando a obra clássica de Sir James George Frazer: "O Ramo de Ouro" (que recomendo vivamente a todos que gostariam de aprender um pouco mais sobre a ritualização e a sacralização em diferentes civilizações).
Nesse último comentário sobre o livro preciso corrigir um erro cometido fazendo uma observação sobre os Cíclopes no Livro 1, cap. 7, 8 e 9.
Foi uma heresia geográfica: levantei a hipótese da ilha de Lemnos ou Lemos ser mitológica. Me desculpem a bobagem. A Ilha de Lemnos é uma ilha grega localizada na parte norte do Mar Egeu e faz parte da prefeitura de Lesbos (ver mapas do Google).
Encontrei 3 referências mitológicas sobre ela:
a) Foi onde Vulcano caiu e montou sua forja, quando Júpiter ou Juno (os escritores clássicos gregos divergem) o atirou para fora do Olimpo.
Em Lemos e no Monte Etna (também há discrepãncias), juntamente com seus Cíclopes, Vulcano forjava raios para Zeus.
b) É a ilha onde Filoctetes, um dos Argonautas, foi deixado após ser picado por uma cobra quando os chefes gregos faziam a viagem para Tróia. Foi necessário resgatá-lo pois um oráculo previu que os gregos só conquistariam Tróia se tivessem as flechas de Hércules, que estavam com Filactetes (Fonte: Higino, FABULAE, XIV, o Conjunto dos Argonautas).
c) Lemnos aparece também na jornada dos Argonautas como uma ilha habitada só por mulheres guerreiras: as Amazonas.
Sobre esse encontro os autores clássicos divergem se os Argonautas foram bem ou mal recebidos. Mas deixo esse assunto para o autor do blog aprofundar e esclarecer.
Uma última sugestão: para quem ainda não viu o filme ou quer revê-lo e fazer comparações com o que leu aqui, hoje, dia 29 de janeiro, passará, a noite, num dos Telecines. Confiram!
b)
lembre-se de não confundir: Vulcano, Júpiter e Juno são os nomes romanos de Hefestos, Zeus e Hera (ver letra A).
ResponderExcluirPerfeita observação: deveria ter usado os nomes gregos, como procurei fazer nos outros comentários. Falha minha.
ResponderExcluir