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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Uma introdução...

Contados, repetidos e em constante evolução através das gerações, os mitos que conhecemos hoje formam um elo vivo com o surgimento da Terra e as origens da humanidade. Por toda a parte, da Ásia a África, das Américas a Oceania, um sem-número de narradores transmitiu a seus descendentes lendas épicas sobre as grandes peripécias de seus hérois, deuses e seres sobrenaturais, numa tentativa de explicar os mistérios do mundo: a criação e a catástrofe, a vida e a morte.

A palavra "mito" vem de palavra grega mythos, que significa "história escrita ou falada". As pessoas costumam entender mito como uma simples história, mas não é a completa definição. Um mito é uma história com uma finalidade. Geralmente, tenta explicar como é o mundo ou as relações entre deuses e os seres humanos. Embora os eventos, na maioria das vezes, pareçam impossíveis, a mensagem por trás deles podem ter um significado religioso ou social, separando-os das histórias comuns.

Antes do advento da luz elétrica, do rádio e da televisão, contar histórias era quase o único divertimento possível. Às vezes, essas histórias formava também a base de uma religião e as regras de uma sociedade. Algumas lendas fazem parte até hoje da base de algumas religiões. Outras pertencem a culturas há muito desaparecidas, como o Antigo Egito ou o Império Romano.

Um comentário:

  1. Ignorados pelos historiadores durante séculos, os mitos vem sendo cada vez mais alvo de estudo para a ampliação do conhecimento da forma de pensar e agir da humanidade.
    Isso explica porque hoje a expressão Pré-História está em xeque pois foi cunhada num momento em que se acreditava que só haveria de fato História (com letra maiúscula) a partir do advento da escrita: assim, passava a haver documentos e textos que explicariam e confirmariam os fatos ocorridos.
    Muito preconceituoso!
    Hoje ampliou-se o conceito de "fontes primárias" em História e o resgate das tradições orais, como por exemplo do grupo indígena Kaingangue (Santa Catarina),que foi proibido pelos colonizadores até de falar sua língua, está nos permitindo entender muito mais sobre diversos povos.
    Uma observação: a cultura do Império Romano está vivíssima não apenas por preservações arquitetônicas e artísticas, de uma forma geral. O Direito Romano está profundamente enraizado na cultura ocidental e é cadeira de estudo obrigatório nos países que o teem como fonte.

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