O History Channel lançou uma série chamada Vikings que nos transporta para o mundo brutal e misterioso de um guerreiro viking e agricultor que anseia explorar (e atacar) as praias distantes através do oceano. Sua ambição o coloca em desacordo com o chefe local. Além de muita guerra e derramamento de sangue, a série é uma história de família, fraternidade e embates entre a moral cristã e a sociedade pagã viking.
Não sei se a série é boa ou não, mas eles lançaram um infográfico bem simples para entender como funciona a base do panteão escandinavo, com os já conhecidos Odin, Thor e Loki, além de Freyr, Frigg e das Valquírias.
A série estreiou no dia 3 de março nos EUA e termina sua primeira temporada no dia 28 de abril. Já foi renovada! Será que vale a pena?
sexta-feira, 19 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
Kanamara Matsuri, o festival do falo de ferro
Kanamara Matsuri é um festival dedicado a uma divindade japonesa conhecida como "O Falo de Ferro", senhor da fertilidade, da sexualidade e da reprodução humana, trazendo fartura e a cura para a impotência e a esterilidade.
Uma lenda conta que uma menina era possuída por um demônio de dentes afiados que se escondia em sua vagina, castrando seus pretendentes. Então, um ferreiro resolveu forjar um falo de ferro para expulsar o demônio. Possivelmente o demônio era alguma doença venérea e Kanamara, o nome do ferreiro. Prostitutas, então, passaram a rezar para um pênis de metal, pedindo sucesso em seus negócios e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.
Na cidade japonesa de Kawasaki, há mais de 40 anos ocorre anualmente Festival Kanamara (matsuri é festival em japonês), que celebra a chegada da primavera, a estação da fertilidade, no primeiro domingo de abril. A atração principal é uma procissão com três pênis gigantes, que são carregados por mulheres e homens vestidos com roupas femininas. Todos se reúnem pedindo ajuda espiritual para ter filhos saudáveis e evitar problemas no casamento em torno de imagens enormes do órgão sexual masculino.
Hoje, além de todo o tipo de objeto com forma fálica, o governo japonês aproveita o evento para fazer campanhas contra o HIV.
Uma lenda conta que uma menina era possuída por um demônio de dentes afiados que se escondia em sua vagina, castrando seus pretendentes. Então, um ferreiro resolveu forjar um falo de ferro para expulsar o demônio. Possivelmente o demônio era alguma doença venérea e Kanamara, o nome do ferreiro. Prostitutas, então, passaram a rezar para um pênis de metal, pedindo sucesso em seus negócios e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.
Na cidade japonesa de Kawasaki, há mais de 40 anos ocorre anualmente Festival Kanamara (matsuri é festival em japonês), que celebra a chegada da primavera, a estação da fertilidade, no primeiro domingo de abril. A atração principal é uma procissão com três pênis gigantes, que são carregados por mulheres e homens vestidos com roupas femininas. Todos se reúnem pedindo ajuda espiritual para ter filhos saudáveis e evitar problemas no casamento em torno de imagens enormes do órgão sexual masculino.
Hoje, além de todo o tipo de objeto com forma fálica, o governo japonês aproveita o evento para fazer campanhas contra o HIV.
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terça-feira, 9 de abril de 2013
Cemitério celta?
Investigadores britânicos da University College de Londres revelaram no mês passado uma nova teoria sobre Stonehenge. O antigo círculo de pedras, situado na planície de Salisbury, sudoeste da Inglaterra, teria sido originalmente um cemitério e um local de grandes celebrações, ao invés de um calendário ou observatório astronômico da Idade da Pedra.
Os arqueólogos promoveram durante dez anos diversas pesquisas que incluíram escavações, trabalho de laboratório e a análise de 63 antigos restos humanos. A equipe de investigadores - liderada pelo Prof. Mike Parker Pearson - acredita que o Stonehenge original foi utilizado como um túmulo para famílias distintas e construído cerca de 3000 a.C., ou seja, 500 anos mais cedo do que a data até agora atribuída para o monumento, hoje famoso em todo o mundo e patrimônio mundial da Unesco. Os restos de diversos corpos cremados "foram marcados com as pedras azuis de Stonehenge", precisou Parker.
Análises efetuadas aos restos de 80 mil ossos de animais detetados no local também sugerem que, por volta de 2.500 A.C., decorreram em Stonehenge grandes festas comunitárias. "Parece que os povos antigos viajavam para celebrar os solstícios do verão e do inverno mas também para construir o monumento", acrescentou o professor.
E o mistério continua...
© OUR PLACE The World Heritage Collection |
Os arqueólogos promoveram durante dez anos diversas pesquisas que incluíram escavações, trabalho de laboratório e a análise de 63 antigos restos humanos. A equipe de investigadores - liderada pelo Prof. Mike Parker Pearson - acredita que o Stonehenge original foi utilizado como um túmulo para famílias distintas e construído cerca de 3000 a.C., ou seja, 500 anos mais cedo do que a data até agora atribuída para o monumento, hoje famoso em todo o mundo e patrimônio mundial da Unesco. Os restos de diversos corpos cremados "foram marcados com as pedras azuis de Stonehenge", precisou Parker.
Análises efetuadas aos restos de 80 mil ossos de animais detetados no local também sugerem que, por volta de 2.500 A.C., decorreram em Stonehenge grandes festas comunitárias. "Parece que os povos antigos viajavam para celebrar os solstícios do verão e do inverno mas também para construir o monumento", acrescentou o professor.
E o mistério continua...
(via Jornal de Notícias)
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terça-feira, 2 de abril de 2013
Deuses e deusas gregos
É comum utilizar os termos deus grego/deusa grega para representar alguém de beleza física estonteante. O estilista Karl Lagerfeld utilizou dessa inspiração para Mythology, o calendário Pirelli de 2011, com modelos e atores.
Uau!
Daria Werbowy como Ártemis |
Julianne Moore como Hera |
Elisa Sednaoui como Flora |
Erin Wasson como Ajax |
Iris Strubegger como Atena |
Baptiste Giabiconi como Apolo |
Brad Kroenig como Zeus |
Daria Werbowy como Pentesiléia |
Heidi Mount como Aurora |
Magdalena Frackowiak também como Atena |
Isabeli Fontana, Garrett Neff e Bianca Balti como bacantes |
Elisa Sednaoui e Baptiste Giabiconi como Eco e Narciso |
Jake Davies como Aquiles |
Magdalena Frackowiak como Héstia |
Natasha Poly como Melpômene |
Jeneil Williams como Hades |
Lara Stone e Sébastien Jondeau como Afrodite e Ares |
Heidi Mount como Anfitrite |
Anja Rubik como Hermes |
Anja Rubik como Terpsícore |
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sexta-feira, 29 de março de 2013
Pêssankas, os ovos da primavera pascoal
Presentear com ovos na Páscoa é um costume bem mais antigo do que se imagina: em escavações arqueológicas, foram encontrados indícios da tradição de pelo menos três mil anos antes de Cristo! Mas não eram ovos de chocolate, como conhecemos hoje, e sim ovos de galinha pintados à mão.
A tradição começou com povos pagãos da Europa central e oriental que, durante o inverno, por causa da neve, permaneciam em casa pintando as cascas de ovos que serviam de amuleto. Quando chegava a primavera, estes ovos eram oferecidos aos deuses, pedindo proteção. Em um ritual para a deusa Ishtar, que ocorria no equinócio da primavera, os participantes pintavam e decoravam ovos e os escondiam.
Até hoje, é costume dar ovos de galinha, de pata, de codorna ou de madeira aos amigos e familiares nos países eslavos (como a Ucrânia, Polônia, Rússia, etc) e no sul do Brasil, que possui um grande número de descendentes de ucranianos. Os poloneses ainda fazem walatka, uma brincadeira em que as pessoas batem um ovo no outro. Se quebrar o ovo do adversário, o vencedor fica com a aposta.
"Na Ucrânia, os ovos se chamam pêssankas (derivado do verbo pysaty, "escrever"), e os desenhos são geométricos (veja aqui alguns). Já na Polônia, recebem o nome de pissankis e as figuras representam a natureza", explica o artista plástico paranaense Eloir Jr., especialista na arte milenar da pêssanka. Cada símbolo pintado tem um significado: triângulos representam religiosidade, linhas retas simbolizam a vida eterna e estrelas significam sucesso.
A forma de decorar os ovos mudou muito. "Antes, a tinta era produzida a partir de legumes e vegetais. Para produzir a cor vermelha, a beterraba era fervida em uma panela com água e deixada de molho por dias e até semanas. Depois, o ovo era mergulhado nesse líquido", conta Eloir. "Para obter tons de verde usava-se a couve, enquanto os tons de marrom eram feitos com casca de cebola. Atualmente, usamos anilina". Mas até hoje, os desenhos na casca do ovo são feitos com cera de abelha derretida na chama de uma vela, de forma bem artesanal.
No Cristianismo, o ovo se tornou um dos símbolos da Páscoa ao representar vida nova e ressurreição de Cristo. Além disso, a data é celebrada justamente no início da primavera no hemisfério norte.
O chocolate entrou na história no século XIX. Primeiro os pâtissiers franceses e alemãos recheavam os ovos de galinha, depois de esvaziados de clara e gema, com chocolate e os pintavam por fora (assim). Depois inventaram os ovos moldados e o resto da história você vê no supermercado.
OBS.: O depoimento do artista plástico e as imagens foram retirados de uma matéria da Folha de São Paulo.
A tradição começou com povos pagãos da Europa central e oriental que, durante o inverno, por causa da neve, permaneciam em casa pintando as cascas de ovos que serviam de amuleto. Quando chegava a primavera, estes ovos eram oferecidos aos deuses, pedindo proteção. Em um ritual para a deusa Ishtar, que ocorria no equinócio da primavera, os participantes pintavam e decoravam ovos e os escondiam.
Até hoje, é costume dar ovos de galinha, de pata, de codorna ou de madeira aos amigos e familiares nos países eslavos (como a Ucrânia, Polônia, Rússia, etc) e no sul do Brasil, que possui um grande número de descendentes de ucranianos. Os poloneses ainda fazem walatka, uma brincadeira em que as pessoas batem um ovo no outro. Se quebrar o ovo do adversário, o vencedor fica com a aposta.
"Na Ucrânia, os ovos se chamam pêssankas (derivado do verbo pysaty, "escrever"), e os desenhos são geométricos (veja aqui alguns). Já na Polônia, recebem o nome de pissankis e as figuras representam a natureza", explica o artista plástico paranaense Eloir Jr., especialista na arte milenar da pêssanka. Cada símbolo pintado tem um significado: triângulos representam religiosidade, linhas retas simbolizam a vida eterna e estrelas significam sucesso.
A forma de decorar os ovos mudou muito. "Antes, a tinta era produzida a partir de legumes e vegetais. Para produzir a cor vermelha, a beterraba era fervida em uma panela com água e deixada de molho por dias e até semanas. Depois, o ovo era mergulhado nesse líquido", conta Eloir. "Para obter tons de verde usava-se a couve, enquanto os tons de marrom eram feitos com casca de cebola. Atualmente, usamos anilina". Mas até hoje, os desenhos na casca do ovo são feitos com cera de abelha derretida na chama de uma vela, de forma bem artesanal.
No Cristianismo, o ovo se tornou um dos símbolos da Páscoa ao representar vida nova e ressurreição de Cristo. Além disso, a data é celebrada justamente no início da primavera no hemisfério norte.
O chocolate entrou na história no século XIX. Primeiro os pâtissiers franceses e alemãos recheavam os ovos de galinha, depois de esvaziados de clara e gema, com chocolate e os pintavam por fora (assim). Depois inventaram os ovos moldados e o resto da história você vê no supermercado.
OBS.: O depoimento do artista plástico e as imagens foram retirados de uma matéria da Folha de São Paulo.
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segunda-feira, 25 de março de 2013
O rumo da História
Terminei de ler O Símbolo Perdido, o quinto livro de Dan Brown, e continuo achando que é um bom momento para ler as três aventuras do simbologista Robert Langdon com tudo que anda se falando sobre igrejas catolicismos, cristianismos e evangelismos. Até atualizei o post recente que falo sobre os livros.
Apesar de toda a polêmica, o autor deixa claro que a forma que nós interpretamos uma símbolo, uma imagem, uma palavra ou uma frase podem alterar o rumo da história... ou o curso da História. Eu garanto: entender isso abre a mente.
Apesar de toda a polêmica, o autor deixa claro que a forma que nós interpretamos uma símbolo, uma imagem, uma palavra ou uma frase podem alterar o rumo da história... ou o curso da História. Eu garanto: entender isso abre a mente.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Não está fácil para ninguém...
Charge do cartnista Benett |
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segunda-feira, 18 de março de 2013
Cratos
Na mitologia, Cratos era filho do titã Palas com a ninfa Estige. Irmão de Niké (a Vitória), Bias (a Força) e Zelo (a Grandeza), Cratos era a personificação do Poder. Eles eram a força alada de Zeus. Em sua submissão total ao regente do Olimpo, tomava os pensamentos de Zeus como seus próprios e suas ordens como máximas, não tendo um sistema de valores além daqueles impostos pelo deus. A justiça do soberano, para ele, era a única justiça possível. Teria sido ele o responsável por prender o titã Prometeus.
Como representante do deus supremo, ele demonstra a natureza do comando sem piedade. Acreditava-se que a força de Cratos vinha das almas mortas no mar e que ele só não tomava o Olimpo por obediência a Zeus e por saber que seu amo era o único com poderes para retirar sua imortalidade. Mesmo assim, Zeus o temia.
Não são encontradas representações visuais de Cratos, mas se você quiser conhecer o famoso Kratos, anti-herói dos games God of War (esse da imagem), clique AQUI. A inspiração é bem feita, uma vez que Cratos seria o sucessor de Ares caso algo acontecesse com o deus da guerra.
Como representante do deus supremo, ele demonstra a natureza do comando sem piedade. Acreditava-se que a força de Cratos vinha das almas mortas no mar e que ele só não tomava o Olimpo por obediência a Zeus e por saber que seu amo era o único com poderes para retirar sua imortalidade. Mesmo assim, Zeus o temia.
Não são encontradas representações visuais de Cratos, mas se você quiser conhecer o famoso Kratos, anti-herói dos games God of War (esse da imagem), clique AQUI. A inspiração é bem feita, uma vez que Cratos seria o sucessor de Ares caso algo acontecesse com o deus da guerra.
quarta-feira, 13 de março de 2013
A culpa é dele mesmo...
O que mais causa problemas na Mitologia Grega?
- Arrogância
- Destino / Profecia que não pode ser evitada
- Algum deus que teve um chilique porque um humano era melhor do que eles
- Zeus não conseguia ficar de calças
É verdade.
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sábado, 9 de março de 2013
A elas
Pintura de Jim Warren |
Ontem foi o Dia Internacional da Mulher, mas todo mundo sabe que todo dia é dia delas. Então, vamos conferir uma deusa de cada mitologia abordada neste blog?
- Olokun, a mãe africana dos oceanos
- Xochiquetzal, a divinização asteca da essência feminina
- Jaci, a lua para os índios brasileiros
- Epona, o poder celta da terra
- Kuan Yin, representante chinesa da misericórdia e da compaixão
- Tefnut, a deusa egípcia da umidade e das nuvens
- Mati-Syra-Zemla, a Mãe-Terra eslava
- Idun, deusa escandinava da primavera
- Ilmatar, o espírito feminino da natureza finlandesa
- Higéia, a deusa grega da saúde e da higiene
- Ushas, a deusa hindu da alvorada
- Mama Cocha, a deusa inca da água
- Sedna, a perigosa Mulher do Mar para os inuítes
- Wakahirume, a tecelã dos deuses japoneses
- Ixchel, a grande deusa maia
- Ishtar, a deusa mesopotâmica do amor e da criação
- Haumea, deusa havaiana da fertilidade
- Fortuna, a personificação romana para a riqueza e a sorte
- La Befana, a velhinha italiana que lembra o Papai Noel
Àqueles que sentiram falta de uma mulher nas mitologias australiana e norte-americana: tentarei corrigir essas falhas o mais rápido possível.
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