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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sexta-feira 13

Impossível não se preocupar com uma sexta-feira, dia 13, e a má sorte que pode acontecer nesta data. Segundo matéria da revista National Geographic de 2004, nos EUA, cerca de 900 milhões de dólares são perdidos nas sextas-feiras 13, justamente devido às pessoas que se recusam a fazer qualquer tipo de negócio nesta data. Existe até uma fobia específica: a parascavedecatriafobia (ou frigatriscaidecafobia).

Mas de onde vem isso afinal?
O número 13 é mal interpretado há muito tempo. Gregos e romanos o consideravam imperfeito, por ser um número primo que vem logo após o perfeito 12, um número versátil, divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Eram doze os meses do ano e doze os deuses do Monte Olimpo. O continente perdido de Mu teria sido destruído em um cataclismo de uma sexta-feira 13!

A BRUXA ESCANDINAVA E AS TRAGÉDIAS CRISTÃS
O nome da bela deusa Frigg deu origem às palavras frigadagr e friday, "sexta-feira" em escandinavo e inglês respectivamente. Quando as tribos nórdicas se converteram ao Cristianismo, a deusa foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha que se reunia às sextas-feiras com outras 11 feiticeiras e Satanás (13 participantes) para rogar pragas sobre a humanidade. Essa reunião nefasta de 13 participantes também tem ligação com a lenda escandinava do banquete para 12 convidados que Loki apareceu sem ser chamado e armou uma briga na qual morreu Balder.

A superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Última Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo - que aconteceu numa sexta-feira. Além disso, o Antigo Testamento judaico dizia que sexta-feira era um dia problemático: Eva teria oferecido o fruto proibido a Adão numa sexta-feira e o Grande Dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.

VINGANÇA TEMPLÁRIA
Os dias de glória da Ordem dos Cavaleiros Templários, fundada no século XII em Jerusalém, durante as Cruzadas, estavam próximos do fim no início do século XIV. Rica e poderosa, sua influência na Europa começava a incomodar alguns monarcas, como o francês Filipe IV, o Belo, que resolveu dar fim aos cavaleiros.

Templários sendo queimados.
Em 14 de setembro de 1307, o rei enviou a seus oficiais ordens que só deveriam ser abertas dali a um mês. Reveladas as mensagens, numa sexta-feira, 13 de outubro, os templários que viviam na França começaram a ser presos, torturados, excomungados e queimados na fogueira. Havia métodos brutais de interrogar os presos: um sacerdote teve os pés tão queimados que seus ossos acabaram expostos.

Por cinco anos, enquanto os cavaleiros templários eram perseguidos, o rei tentou convencer o papa Clemente V a extinguir a Ordem. Até que, em 1312, os templários deixaram de existir, abandonados pelo Vaticano e acusados de crimes que não cometeram, como heresia e sodomia.

Em março de 1314, o último grão-mestre da Ordem, Jacques de Molay, antes de ir para a fogueira, teria dito que em um ano todos os que o perseguiram prestariam contas a Deus. Clemente V morreu em abril, Filipe IV em novembro. A data de início das prisões tornou-se, então, um dia de azar.

É DIA DE FESTA EM PORTUGAL
Em Portugal, muitas cidades e vilas celebram a ocasião. A maior festa acontece no castelo de Montalegre, em Trás-os-Montes, onde não faltam bruxas, bruxos, feitiços, teatro e a famosa queimada. Na vila de Vinhais, na aldeia de Cidões, as pessoas reúnem-se à volta de uma grande fogueira para um banquete com produtos locais. Em Cavalinhos, Leiria, as mulheres juntam-se num encontro onde os homens não podem participar.

domingo, 14 de junho de 2015

Hoder

Filho de Odin e Frigg, e cego de nascença, o deus Hoder causou sem querer a morte do irmão Balder. Loki o persuadiu a se unir aos outros deuses que estavam lançando objetos em Balder como uma piada, depois que Frigg fez todas as coisas animadas e inanimadas concordarem em não feri-lo. Mas ela não perguntou ao visco. Loki, então, fez um dardo de visco e deu a Hoder quando era sua vez de lançar. O dardo perfurou coração de Balder.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Frigg


Rainha dos Aesires de Asgard e deusa da chuva e da fertilidade, Frigg era a personificação tanto da terra cultivada quanto do mundo civilizado. Filha de Fiorgoin e Gialp, foi uma das esposas de Odin (a mais amada) e mãe de Balder, Thor, Tyr, Hermod, Bragi e Hoder. Era patrona do casamento e do amor materno, mas alguns estudiosos encontraram texto que mostram Loki apontando-a como amante dos irmãos de Odin, Vili e Ve.

Em Asgard, a alta, bela e imponente Frigg ficava no salão Fensalir (Salão das Águas) com suas doze criadas (Eir, Fulla, Gefjon, Gna, Hlí­n, Lofn, Saga, Sjöfn, Snotra, Syn, Vár e Vör) e era a única que tinha o privilégio de sentar no trono (Hlidskialf) ao lado de Odin. Seu animal sagrado era o ganso. Sexta-feira em inglês é friday e pode ser em homenagem a deusa (frigadagr). Também estava associada à véspera do ano novo, quando tecia o que vinha a seguir e usava um cinturão de chaves. Acredita-se também que ela deu à luz a Balder, o deus do Sol amado por todos, na virada do ano.

Usava um turbante com penas de garça e um manto que parecia uma nuvem, cuja cor escurecia e clareava segundo seu humor. Algumas representações a colocavam com uma vassoura na mão para "varrer" as nuvens do céu, o que poderia ligá-la aos conceitos medievais de bruxaria. Outras diziam que ela costurava as nuvens e o destino, colocando-a como deusa dos tecelões e das fiandeiras.

Previa, portanto, o futuro, mas não costumava revelá-lo, pois não tinha poderes para alterá-lo. Quando seu amado filho Balder sonhou que teria um triste fim, Frigg pediu a tudo o que havia na criação para não machucá-lo. Mas ela não pediu ao visgo, e Balder foi morto com uma lança feita de um arbusto dessa planta em um embuste de Loki. Essa história alimentou a superstição da sexta-feira 13.

Existe uma grande confusão entre as deusas Frigg e Freya, que em muitas casos são vistas como a mesma pessoa, a figura feminina mais importante do panteão, sendo Frigg o lado materno Aesir e Freya o lado mulher Vanir. Optei por separá-las em indivíduos distintos também por causa de seus parentescos.

Além disso, Frigg é chamada de vários nomes, como Friga, Frig, Frygga, Friggja, Frigida, Fria, Frika, Fricka, Frige, Bertha e Holda. É comparada a Hera / Juno para os greco-romanos.