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Cópia romana de estátua grega em mármore |
Higéia era a deusa da saúde, da limpeza, do saneamento e da higiene, uma das três filhas de
Esculápio, o deus grego da medicina. Por essa razão, era comumente adorada em conjunto com seu pai, porém, enquanto seu pai era diretamente associado à cura, Higéia estava mais relacionada com a prevenção das doenças e à continuidade da boa saúde. É dito que a deusa
Atena ocupava essa função, até que o
Oráculo de Delfos passou a divulgá-la como deusa independente após uma praga catastrófica ocorrida na cidade de Atenas no século 5 a.C. O culto a Esculápio na Antiga Romana tornou-se tão importante que o deus chegou a ser relcionada ao sol, enquanto Higéia seria a lua. Havia inclusive um templo a Higéia no grande santuário de Esculápio em Epidauro, aonde as pessoas iam tentar ser curadas de suas doenças.
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Higéia não era avessa ao trabalho: cooperativa e cuidadosa, gostava de agir com perfeição. Suas estátuas mostram uma jovem e bela mulher alimentando uma enorme serpente que circunda seu corpo com uma pátera (taça, jarra ou tigela). Essa cobra é uma das que circundam o bastão de Esculápio no símbolo da medicina (a Serpente de Epidauro), e a taça resultou numa representação da profissão farmacêutica. Às vezes, é acompanhada por
Telesforos, uma anão encapuzado que - possivelmente - era seu irmão. Ele simbolizava a recuperação e era uma divindade muito respeitada na Trácia.
Algumas vezes, é chamada apenas de
A Saúde, ou de
Higia. Sua equivalente romana é
Sallus, e chegou a ser comparada a
Sirona.
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Parte da pintura A medicina, de Gustav Klimt |