Calma, pessoal... esse título não significa que vou passar a falar de hobbits*... pelo menos não ainda! É que tenho estado super atarefado e com pouco tempo de criar as postagens sobre divindades da forma que gosto. Nem consegui comentar o filme Percy Jackson e o Mar de Monstros (Percy Jackson: Sea of monsters, 2013) – mas já peguei o livro para ler novamente e fazer mais uma série Desvendando Percy Jackson!
Para os que estão sentindo falta, entrem na página do Facebook, pois lá eu ainda consigo compartilhar informações sobre entretenimento mitológico, matérias sobre o assunto e até as tirinha maravilhosas de Um sábado qualquer.
Curtam!
* Pra quem não entendeu: o título deste post é o nome do livro de Bilbo Baggins que inicia o Senhor dos Anéis, onde ele conta suas aventuras. Provavelmente será o título do filme que encerra a trilogia do Hobbit nos cinemas.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Mitologia escandinava ou nórdica?
Por ser uma região puramente histórico-geográfica, a Escandinávia não corresponde a nenhuma fronteira política definida. Devido às sucessivas vagas de glaciação, a Escandinávia foi repetidamente despovoada e desprovida de fauna e flora terrestres ao longo do tempo. Os estudiosos a apontam como a terra de origem de uma parte dos povos germânicos e dos vikings. O uso do termo é muitas vezes incerto, ora incluindo, ora excluindo países vizinhos da Península Escandinava, que abrange a Suécia, a Noruega e a Dinamarca. O termo pode também abranger a Finlândia (Fino-Escandinávia) e, mais raramente, as Ilhas Faroé (ainda território dinamarquês) e a Islândia.
O termo Escandinávia é por vezes utilizado como sinônimo para os Países Nórdicos, embora dentro desses países os termos sejam considerados distintos. Em contraste com essa incerteza de países quanto ao termo Escandinávia, a expressão Países Nórdicos é sempre empregada para referir o conjunto de países da Europa Setentrional e do Atlântico Norte formado por: Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Ilhas Faroé, Groenlândia (nação dinamarquesa autônoma), Svalbard (arquipélago ártico norueguês) e Aland (arquipélago finlandês autônomo).
Desde a sua independência da União Soviética em 1991, a Estônia também se apresenta como um país nórdico, apesar de ser geralmente considerado um dos países bálticos. O povo estoniano é íntima e etnicamente ligado aos finlandeses e fala um idioma similar ao finlandês. O pais tem ligações culturais e históricas também com a Suécia e a Dinamarca.
Com essa explicação, ratifico minha opção por manter o termo Mitologia Escandinava aqui no blog, por mais que usar "Mitologia Nórdica" pareça mais completo. Se analisarmos bem, os arquipélagos incluídos nos países nórdicos estão ligados aos cinco estados-nação principais (foto). Além disso, este blog aborda separadamente a Mitologia Finlandesa e do Ártico (através dos Inuítes, onde a Groenlândia aparece), por suas diferenças culturais.
O termo Escandinávia é por vezes utilizado como sinônimo para os Países Nórdicos, embora dentro desses países os termos sejam considerados distintos. Em contraste com essa incerteza de países quanto ao termo Escandinávia, a expressão Países Nórdicos é sempre empregada para referir o conjunto de países da Europa Setentrional e do Atlântico Norte formado por: Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Ilhas Faroé, Groenlândia (nação dinamarquesa autônoma), Svalbard (arquipélago ártico norueguês) e Aland (arquipélago finlandês autônomo).
Desde a sua independência da União Soviética em 1991, a Estônia também se apresenta como um país nórdico, apesar de ser geralmente considerado um dos países bálticos. O povo estoniano é íntima e etnicamente ligado aos finlandeses e fala um idioma similar ao finlandês. O pais tem ligações culturais e históricas também com a Suécia e a Dinamarca.
Bandeiras da Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Dinamarca. |
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mitologia escandinava
domingo, 25 de agosto de 2013
Muito mais folclore nacional
Folhinha ainda está aproveitando o mês de agosto para falar sobre o folclore brasileiro. Dessa vez, foram selecionadas alguns mais desconhecidos.
"Os seres fantásticos do folclore brasileiro são mais vivos onde as pessoas não vão tanto à escola. Nas cidades, onde é maior o estudo, esses mitos são deixados para trás. É uma perda irrecuperável", diz Ricardo Azevedo, que já escreveu diversos livros infanto juvenis sobre cultura popular. A escritora Heloisa Prieto conta que "uma das maneiras de preservar essa tradição é a literatura. Desde a Grécia antiga, transforma-se lendas orais em livros. Neles podemos ter imagens, textos e cantigas de roda."
Vejam nesta postagem as ilustrações de Roger Mello, que já foi finalista do prêmio Andersen, o principal da literatura infantil, para a matéria original.
"Os seres fantásticos do folclore brasileiro são mais vivos onde as pessoas não vão tanto à escola. Nas cidades, onde é maior o estudo, esses mitos são deixados para trás. É uma perda irrecuperável", diz Ricardo Azevedo, que já escreveu diversos livros infanto juvenis sobre cultura popular. A escritora Heloisa Prieto conta que "uma das maneiras de preservar essa tradição é a literatura. Desde a Grécia antiga, transforma-se lendas orais em livros. Neles podemos ter imagens, textos e cantigas de roda."
Vejam nesta postagem as ilustrações de Roger Mello, que já foi finalista do prêmio Andersen, o principal da literatura infantil, para a matéria original.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Agosto, mês do desgosto e do folclore
Tutu Marambá, o bicho-papão brasileiro. Assombrador de crianças, aparece em cantigas de ninar, que a criança ouve, fecha os olhos de medo e dorme |
Por que justo agosto é um mês de azar? Por que quem tem sorte no jogo tem azar no amor? E sonhar com dente é morte de parente? São perguntas cujas respostas a gente só encontra no folclore. Um grande número de assombrações, fantasmas e entes fantásticos de todos os tipos e tamanhos surgem através dessa ciência popular.
Em 22 de agosto de 1982, a "Folhinha", do jornal a Folha de São Paulo, comemorou o mês apresentando às crianças criaturas do folclore nacional. Além de seres mais conhecidos, como a Mula Sem Cabeça e o Lobisomem, o caderno trouxe outros como o Tutu Marambá, Domingos Pinto Colchão e o Papa-Figo.
Vejam as ilustrações de Ricardo Azevedo para a publicação original nesta postagem.
Pé-de-Garrafa tem a figura de um homem com os pés redondos como fundo de garrafa. Anda pelo mato dando gritos tão fortes que fazem as pessoas enlouquecerem e se perderem |
A onça-boi é um animal assombrado que anda pela floresta sempre em duplas e não sabe subir em árvores. |
O caboclo d'água vive no fundo dos rios. Tem o domínio das águas e
dos peixes. Ataca canoeiros e pescadores, virando barcos e criando ondas enormes. |
Domingos Pinto Colchão (também conhecido como Pinto Pelado) é um galo endiabrado, meio desengonçado e depenado que entra pelas casas derrubando tudo. |
A boiúna é uma cobra escura e gigantesca com rosto humano que habita os rios amazônicos. Pode se transformar em barco ou navio, solta fogo pelos olhos e engole pessoas com facilidade. |
A mula sem cabeça galopa pela noite assombrando e dando sustos. Solta chispas de fogo pelas narinas e pela boca. Para evitar seu ataque é só esconder unhas e dentes. |
O cavalo de três pés é uma versão da mula sem cabeça. Aparece nas estradas desertas correndo, dando coices e voando. Quem pisar em seu rastro será infeliz |
Muito feio, pálido e barbudo, o Papa-Figo anda esfarrapado e sujo, roubando crianças mentirosas. É um tipo de bicho-papão. |
No Brasil, um lobisomem é o filho que nasce depois de sete filhas. Aparece de noite nas encruzilhadas e cemitérios. Uiva para a lua e aprecia comer cocô de galinha |
A mãozinha preta aparece sem mais nem menos andando pelo ar. Às vezes é útil ajudando nos serviços da casa. Outras vezes fica brava e sai perseguindo e beliscando as pessoas |
São homens que andam pelas ruas e estradas com um saco grande pendurado nas costas, onde bota as crianças mal comportadas. |
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Inferno!
Terminei o tão esperado e falado último livro de Dan Brown, Inferno (Ed. Arqueiro, 2013). A ética na engenharia genética e a superpopulação são os temas da vez.
Depois de tanta crise com a Igreja, acho que Brown resolveu ficar do seu lado ao falar sobre incrível obra de Dante Alighieri, A Divina Comédia. É inegável (e falado no livro), que essa obra foi responsável pela visualização do Inferno católico e, com isso, o aumento do medo do pecado com a consequente corrida às igrejas. Além disso, Brown deixa claro que o inimigo é o homem e o que ele pode fazer com a ciência.
É um bom livro, que tenta alcançar novamente o sucesso d'O Código Da Vinci, mas não chega lá. O passeio por Florença, Veneza e Istambul são sempre ótimos e as descrições das imagens simbólicas nas obras de arte são sempre incríveis, mas ele já não consegue mais o tom de surpresa. Já esperamos muita coisa que está para acontecer por repetição. Fora isso, me deu a impressão que ele escreve bem quando fala dos simbolismos, porém, quando entra em áreas de ciência, política e afins fica aquém do esperado e meio opinativo.
A solução que ele nos oferece no fim do livro é eticamente questionável e fico até pensando que Brown está do lado dos "inimigos". Mesmo assim, te garanto que você vai ficar intrigado com o tal do matemático Malthus e sua teoria catastrófica sobre o crescimento populacional.
E é pra ficar mesmo.
Ah... e vem filme no fim de 2016!
Depois de tanta crise com a Igreja, acho que Brown resolveu ficar do seu lado ao falar sobre incrível obra de Dante Alighieri, A Divina Comédia. É inegável (e falado no livro), que essa obra foi responsável pela visualização do Inferno católico e, com isso, o aumento do medo do pecado com a consequente corrida às igrejas. Além disso, Brown deixa claro que o inimigo é o homem e o que ele pode fazer com a ciência.
É um bom livro, que tenta alcançar novamente o sucesso d'O Código Da Vinci, mas não chega lá. O passeio por Florença, Veneza e Istambul são sempre ótimos e as descrições das imagens simbólicas nas obras de arte são sempre incríveis, mas ele já não consegue mais o tom de surpresa. Já esperamos muita coisa que está para acontecer por repetição. Fora isso, me deu a impressão que ele escreve bem quando fala dos simbolismos, porém, quando entra em áreas de ciência, política e afins fica aquém do esperado e meio opinativo.
A medusa invertida na cisterna da Basílica de Santa Sofia (Turquia). |
E é pra ficar mesmo.
Ah... e vem filme no fim de 2016!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Dia da trapaça
Na mitologia escandinava, hoje era comemorado o Dia de Loki, o deus-gigante da trapaça e da travessura.
Agora, sem brincadeiras: a vida está corrida, mas este blog não está abandonado, não. Acompanhem algumas novidades no Facebook, enquanto não consigo colocar as coisas em dia por aqui.
Loki e Sigyn, de Marten Eskil Winge (1863) |
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terça-feira, 16 de julho de 2013
Haja criação!
A maioria das civilizações antigas sofria alterações em suas mitologias por conta de forças geopolíticas ou conquistas. Um dos casos mais claros é o Egito. Cada momento da antiga história egípcia, uma cidade esteve no poder e cada uma delas tinha um deus supremo. Nesses momentos, os deuses principais iam sendo amalgamados numa força única: Amon, Atum e Rá são descritos como um só e até seus nomes são unidos.
Outro caso interessante é dos maias. Quando estive em Chichen Itzá (aliás... não falei sobre a viagem aqui e ninguém me cobrou!), fiquei sabendo que a civilização maia original era pacífica com uma mitologia voltada para os astros e para a agricultura. Depois de conquistados pelos olmecas, a cultura guerreira teria levado aos maias os rituais de sacrifício e sangue. Isso alterou profundamente a mitologia maia.
É possível que, no futuro, essas postagens sofram alguma alteração por aqui também.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
Arquetelos
Essa postagem é uma justificativa pela ausência de postagens sobre mitologias e divindades. Estou fazendo um curso sobre o assunto e aprendendo coisas incríveis! Isso significa que (aos poucos e em breve) além de novas postagens, farei muitas atualizações por aqui.
E atenção: o curso, organizado pelo Instituto Atena, ainda tem vagas abertas!
E atenção: o curso, organizado pelo Instituto Atena, ainda tem vagas abertas!
Você já ouviu falar em Zeus, Dioniso, Afrodite, Brahma (não exatamente a cerveja), Shiva, Shakti, Thor, Odin, Loki e cia? Gostaria de saber mais sobre esses deuses, suas aventuras, seus contextos culturais e como eles aparecem na nossa vida cotidiana como padrões de comportamento arquetípicos? Que tal estudar as mitologias do mundo com um antropólogo apaixonado pelo tema e especialista em psicologia analítica? Com apostilas próprias e mensais, debates, filmes e, principalmente, a possibilidade de ter um trabalho seu publicado on-line e em livro ao final de dois ou três trimestres de estudos? Esse é o projeto Arquetelos!Procurem pelo instituto no Facebook e descubram mais sobre esse e os outros cursos. Eu recomendo!
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
Super Lua
Ontem foi noite de Super Lua! Em astronomia, é a ocasião na qual a Lua cheia se situa a não mais de 10% do seu ponto mais próximo da Terra no percurso da sua órbita elíptica (perigeu) de centro não-coincidente com o centro da Terra. Nesse evento, a Lua aparenta ser maior (15%) e mais brilhante (30%) que o normal.
A Super Lua não é rara: acontece a cada 14 meses. Em 2014, a diferença entre o perigeu e a Lua cheia será mínima, de apenas 27 minutos, fazendo com que o evento seja ainda mais espetacular.
Na cultura geral, por vezes associa-se este evento a desastres naturais, como terremotos, vulcões e tempestades, mas também nos oferece espetáculos, como o filmado pelo australiano Mark Gee.
Este blog já falou de outro evento astronômico, a Lua Azul, além de sempre que possível apresentar divindades relacionadas ao astro noturno.
A Super Lua não é rara: acontece a cada 14 meses. Em 2014, a diferença entre o perigeu e a Lua cheia será mínima, de apenas 27 minutos, fazendo com que o evento seja ainda mais espetacular.
Na cultura geral, por vezes associa-se este evento a desastres naturais, como terremotos, vulcões e tempestades, mas também nos oferece espetáculos, como o filmado pelo australiano Mark Gee.
Este blog já falou de outro evento astronômico, a Lua Azul, além de sempre que possível apresentar divindades relacionadas ao astro noturno.
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domingo, 23 de junho de 2013
Vai pra lá também!
Não sei se vocês notaram, mas não tenho mais colocado notícias sobre os próximos filmes, livros e quadrinhos que falam de mitologia. Resolvi que esse tipo de informação será colocado direto na página do Facebook. Por aqui, só ficarão resenhas e comentários sobre a presença da mitologia nessas mídias. O Cinema tem uma lupa própria. Livros, quadrinhos e games tem suas respectivas tags.
Você ainda não curtiu a página? Então, vai logo!
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