A deusa grega Niké personificava a vitória nas batalhas e o sucesso nos jogos atléticos e corridas de cavalos. Filha do titã Palas com a ninfa do rio Estige, fez parte da armada alada de Zeus – junto a seu irmão Cratos – que lutou contra seu pai e os outros Titãs.
Os atenienses dedicaram a ela uma estátua em Delfos em 480 a.C., depois de derrotarem os persas em Salamina. Representada como uma pequena mensageira alada com uma coroa de louros, uma guirlanda e uma folha de palmeira, Niké costumava ser pintada em vasos e ajudava a preparar os guerreiros para as batalhas ou os atletas para as competições. A Vitória da Samotrácia, ou Vitória Alada, é uma das mais belas esculturas helênicas. Está no Museu do Louvre, em Paris.
Os romanos fizeram da deusa um símbolo da vitória sobre a morte. Vitória, sua correspondente romana, assegurava a vitória nas batalhas, e por isso se tornou muito popular entre os legionários. Em 29 a.C. dedicou-se a ela um altar no Senado, e a deusa normalmente aparecia nas moedas romanas. Após o advento do Cristianismo, passou a ser venerada com um anjo.
quarta-feira, 21 de março de 2018
Niké
Marcadores:
mitologia grega,
mitologia romana,
niké,
vitória
quarta-feira, 14 de março de 2018
Byelobog e Chernobog
Desde os primeiros tempos, pares de deuses opostos – bem e mal – são comuns na mitologia eslava. Um dos mais antigos é o par formado por Byelobog e Chernobog. Vestido de branco, Byelobog, que era a força do bem e da criação, estava sempre em conflito com Chernobog, senhor do mal e da destruição, sempre de preto.
Essa dupla pode ter chegado ao mundo eslavo da Ásia Ocidental e é semelhante a Ahura Mazda e Angra Mainyu, da Pérsia.
Essa dupla pode ter chegado ao mundo eslavo da Ásia Ocidental e é semelhante a Ahura Mazda e Angra Mainyu, da Pérsia.
Marcadores:
bem,
byelobog,
chernobog,
criação,
destruição,
mal,
mitologia eslava
quarta-feira, 7 de março de 2018
Apep
O deus-cobra Apep, enrodilhado no mundo subterrâneo, tinha poder suficiente para aniquilar suas vítimas. Todos os dias, quando o deus-sol viajava pelo mundo subterrâneo, Apep atacava o barco do deus. Os mortos, liderados por Seth, um deus de força insuperável, conseguiam todas as noites derrotar a serpente, permitindo que o barco passasse. Mas todos os dias Apep revivia, pronto para atacar o deus-sol de novo e aterrorizar com seu sibilo ensurdecedor todas as almas recém-chegadas.
Marcadores:
apep,
mitologia egípcia
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Teutates
Teutates era uma divindade paradoxal: em seu aspecto temível, era o deus gaulês da guerra, venerado com rituais selvagens durante os quais, para propiciá-lo, se sacrificavam vítimas, afogadas num lago; em seu aspecto mais benéfico, foi descrito como inventor das artes, associado também às viagens, ao comércio e à riqueza. Foi identificado ao deus romano Mercúrio por Júlio César.
Suas qualidades guerreiras eram celebradas no século XII: quando formaram uma ordem militar durante a Terceira Cruzada, os guerreiros e sacerdotes germânicos adaptaram o nome do deus para a denominação coletiva de Guerreiros Teutônicos.
Suas qualidades guerreiras eram celebradas no século XII: quando formaram uma ordem militar durante a Terceira Cruzada, os guerreiros e sacerdotes germânicos adaptaram o nome do deus para a denominação coletiva de Guerreiros Teutônicos.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Chicomecoatl e Cinteotl
Os astecas tinham várias divindades que protegiam a safra do milho. Entre elas Chicomecoatl, que representava a boa semente, estocada para o plantio seguinte, e Cinteotl, que podia assumir uma forma tanto masculina quanto feminina. Sacrifícios na primavera a essas divindades garantiam boas safras no final do ano.
Marcadores:
chicomecoatl,
milho,
mitologia asteca
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Hsi Wang-Mu
Hsi Wang-Mu (Xi Wangmu) é a rainha-mãe dos céus e mulher de Yü Huang Shang-Ti. Era a padroeira das mulheres e as pessoas rezavam para ela quando tinham uma filha. A deusa possuía um palácio de jade na montanha Kunlun (o paraíso chinês localizado no centro da terra), onde cultivava os pêssegos da imortalidade em seus jardins. O elixir da imortalidade encontrado pelo herói Yi foi dado pela deusa.
Certa vez, Sun Wu-K’ung foi até o palácio de jade e roubou os pêssegos. Todos os deuses e funcionários do céu lutaram com ele para recuperar os frutos, até que ele foi capturado por Buda.
Certa vez, Sun Wu-K’ung foi até o palácio de jade e roubou os pêssegos. Todos os deuses e funcionários do céu lutaram com ele para recuperar os frutos, até que ele foi capturado por Buda.
Marcadores:
céu,
hsi wang-mu,
mitologia chinesa,
mulher
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Napi
Napi era o deus criador da tribo Blackfoot (os Pés-Pretos), cujo nome significa “homem velho”. Tendo feito o mundo e os primeiros homem e mulher do barro, é dito que Napi se retirou para dentro de uma montanha, prometendo retornar no futuro. Enquanto isso, ele foi substituído por Natos, o deus-sol.
Em outras histórias, Napi é um deus trapaceiro capaz de grandes crueldades contra a humanidade. Uma lenda conta que, quando a primeira mulher perguntou a Napi se a humanidade viveria para sempre, Napi jogou um pedaço de madeira num rio, dizendo que, se a madeira flutuasse a morte viria em quatro dias; se afundasse, a morte seria o final. A madeira flutuou, mas a mulher pegou uma pedra, dizendo que, se a pedra flutuasse, eles viveriam para sempre; se ela afundasse, eles morreriam. A pedra afundou, e a morte é agora o final.
Em outras histórias, Napi é um deus trapaceiro capaz de grandes crueldades contra a humanidade. Uma lenda conta que, quando a primeira mulher perguntou a Napi se a humanidade viveria para sempre, Napi jogou um pedaço de madeira num rio, dizendo que, se a madeira flutuasse a morte viria em quatro dias; se afundasse, a morte seria o final. A madeira flutuou, mas a mulher pegou uma pedra, dizendo que, se a pedra flutuasse, eles viveriam para sempre; se ela afundasse, eles morreriam. A pedra afundou, e a morte é agora o final.
Marcadores:
criação,
mitologia norte-americana,
napi,
primeiro homem,
tribo blackfoot
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
Mawu e Lisa
O povo Fon, do Benin, acreditava que o deus da criação Nana Buluku era também chamado de Mawu-Lisa, que poderia ser, na verdade, a divisão de seus gêneros ou os nomes de seus filhos gêmeos, Mawu e Lisa. Nana Buluku teria se retirado após a criação, deixando o controle do mundo a cargo de seus filhos.
Mawu, deusa da lua, vivia no oeste e regia a noite; Lisa, o deus-sol controlador do dia, vivia no leste. Durante um eclipse, eles se encontraram e geraram outros sete pares de deuses-gêmeos, entre eles os que governam a terra, as tempestades, o ferro e o mar. Cada par tem sua língua, conhecida só por ele e seus sacerdotes.
Mawu, deusa da lua, vivia no oeste e regia a noite; Lisa, o deus-sol controlador do dia, vivia no leste. Durante um eclipse, eles se encontraram e geraram outros sete pares de deuses-gêmeos, entre eles os que governam a terra, as tempestades, o ferro e o mar. Cada par tem sua língua, conhecida só por ele e seus sacerdotes.
Marcadores:
criação,
lisa,
lua,
mawu,
mawu-lisa,
mitologia africana,
nana buluku,
sol
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Passou
Passou o aniversário deste blog... foi ontem.
Passaram 8 anos que estou aqui tentando manter este blog vivo. Foi o ano com menos postagens até agora. E a redução tem sido clara. Realmente, não tem sido fácil...
Porém, dizem que 7 anos é de crise no casamento, então, espero que isso também tenha passado. Porque, em ano de Júpiter, Xangô, Cão da Terra e do número 11, as coisas deveriam ser melhores. Inúmeros projetos estão sendo pensados em nome da mitologia e eu espero que algum deles aconteça, afinal... o 8 na horizontal representa o infinito! E além!
Passaram 8 anos que estou aqui tentando manter este blog vivo. Foi o ano com menos postagens até agora. E a redução tem sido clara. Realmente, não tem sido fácil...
Porém, dizem que 7 anos é de crise no casamento, então, espero que isso também tenha passado. Porque, em ano de Júpiter, Xangô, Cão da Terra e do número 11, as coisas deveriam ser melhores. Inúmeros projetos estão sendo pensados em nome da mitologia e eu espero que algum deles aconteça, afinal... o 8 na horizontal representa o infinito! E além!
Marcadores:
aniversário
sábado, 23 de dezembro de 2017
Olho grego
Olho grego é um talismã contra a inveja e o mau-olhado. Acredita-se que tem o poder de absorver energias negativas. Também pode simbolizar o olhar de Deus que ilumina e protege as pessoas, além de transmitir a paz. É também conhecido por Olho Turco, Olho Místico, Olho Azul ou Nazar Boncugu ("conta de olhar" em árabe").
O olho grego existe há muito tempo, sendo encontrado em países que possuíram influência árabe, como Grécia, Turquia, Armênia e Irã, mas foi inicialmente em rituais da cultura islâmica que o amuleto se tornou indispensável nos rituais de proteção – até dos católicos. No Antigo Egito e na Índia, o Olho de Hórus e o Terceiro Olho do Buda representavam objetos com função similar a do olho grego.
Normalmente, é feito de vidro, tem a forma arredondada (imitando o olho humano) e é composto das cores azul escuro, branco e azul claro, que simbolizam limpeza e proteção. Uma lenda diz que a cor azul presente no amuleto corresponde à raridade dessa tonalidade nos olhos da população árabe, uma vez que a maioria possui olhos escuros. Nascidos com olhos azuis seriam considerados tanto pessoas protetoras quanto pessoas amaldiçoadas, pois acredita-se que o mau-olhado tem essa cor, portanto seria mais eficiente em atraí-lo ao considerá-lo um igual.
Outra lenda conta que em uma cidade havia uma enorme rocha que não podia ser movida ou quebrada nem com a ajuda de mil homens. Sem saber o que fazer, a a população da cidade resolveu levar um homem extremamente invejoso até a rocha. Assim que a avistou, o homem exclamou: "Nossa, pedra enorme!". Subitamente, ouviu-se um enorme barulho e a rocha partiu-se em dois pedaços. Passaram a acreditar que fora a inveja do homem que conseguiu romper a resistente rocha. Por essa razão, se o amuleto aparece rachado, significa que protegeu quem o carrega de invejosos. Os pedaços devem ser lançados em água corrente e o amuleto precisa ser substituído.
É muito utilizado como pingentes em pulseiras e correntes, pendurados em portas e em espelhos retrovisores dos carros. Algumas mães colocam esse amuleto na roupa dos bebês. Por vezes, é usado em conjunto com um amuleto em formato de pimenta (para potencializar o afastamento de maus espíritos) ou um amuleto em formato de ferradura (para potencializar a proteção pessoal e a sorte).
Normalmente, é feito de vidro, tem a forma arredondada (imitando o olho humano) e é composto das cores azul escuro, branco e azul claro, que simbolizam limpeza e proteção. Uma lenda diz que a cor azul presente no amuleto corresponde à raridade dessa tonalidade nos olhos da população árabe, uma vez que a maioria possui olhos escuros. Nascidos com olhos azuis seriam considerados tanto pessoas protetoras quanto pessoas amaldiçoadas, pois acredita-se que o mau-olhado tem essa cor, portanto seria mais eficiente em atraí-lo ao considerá-lo um igual.
Outra lenda conta que em uma cidade havia uma enorme rocha que não podia ser movida ou quebrada nem com a ajuda de mil homens. Sem saber o que fazer, a a população da cidade resolveu levar um homem extremamente invejoso até a rocha. Assim que a avistou, o homem exclamou: "Nossa, pedra enorme!". Subitamente, ouviu-se um enorme barulho e a rocha partiu-se em dois pedaços. Passaram a acreditar que fora a inveja do homem que conseguiu romper a resistente rocha. Por essa razão, se o amuleto aparece rachado, significa que protegeu quem o carrega de invejosos. Os pedaços devem ser lançados em água corrente e o amuleto precisa ser substituído.
É muito utilizado como pingentes em pulseiras e correntes, pendurados em portas e em espelhos retrovisores dos carros. Algumas mães colocam esse amuleto na roupa dos bebês. Por vezes, é usado em conjunto com um amuleto em formato de pimenta (para potencializar o afastamento de maus espíritos) ou um amuleto em formato de ferradura (para potencializar a proteção pessoal e a sorte).
Marcadores:
amuleto,
mitologia grega,
mitologia islâmica,
olho grego,
olho turco,
sorte
Assinar:
Postagens (Atom)