quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Pégaso


Perseu no Pégaso para o resgate de Andrômeda,
óleo de Frederick Leighton (1895)
Pégaso é o cavalo mais conhecido das mitologias. Sua mitologia esta conectada ao mito de Perseu e seu combate com a Medusa, pois teria nascido assim que a górgona foi decapitada pelo herói. Alguns dizem que Medusa estava grávida do estupro de Poseidon* e Pégaso saiu do pescoço sem cabeça. No entanto, faz mais sentido mitológico, aqueles que descrevem o sangue da górgona caindo no mar e dessa mistura nascer o cavalo alado de pelagem branca como a espuma do oceano. Quem saiu do corpo decapitado de Medusa foi Crisaor - portanto, irmão de Pégaso.

Belerofonte montado em Pégaso enfrenta a Quimera,
óleo de Peter Paul Rubens (1635).
Belerofonte é outro herói atado à mitologia de Pégaso. Para destruir a Quimera, Belerofonte precisava montar o cavalo alado e só o fez com ajuda de uma rédea de ouro dada pela deusa Atena. Após derrotar o monstro, tentou cavalgar até o Monte Olimpo, mas Zeus enviou uma vespa para picar Pégaso e derrubar o herói. Em seguida, Zeus decidiu colocar o animal à serviço dele e o instruiu a carregar seus raios. No fim, transformou-o em estrelas (Constelação de Pégaso). Por isso, é também considerado o Rei dos Céus, um símbolo de imortalidade, e está ligado às tempestades (a velocidade dos raios e o som dos trovões).


Seu nome vem do grego pëgë, que significa "fonte". O primeiro voo de Pégaso teria sido até o Monte Helicon, onde residiam as Musas, e, para lhes agradar, fez jorrar água da rocha em sua primeira patada no chão. Quem bebesse a água desta fonte (chamada Hipocrene), virava um poeta. Pégaso tornou-se, então, símbolo da inspiração poética e da imaginação. A musa Urânia era sua principal cuidadora.

Pégaso e as Musas no Monte Parnasso, óleo de Caesar van Everdingen (1650)
Pégaso não era o único cavalo alado da mitologia grega. A carruagem de Eos era puxada por dois cavalos alados Lampo e Faetonte. No entanto, a força simbólica de Pégaso era tão grande que muitos dizem que era ele o responsável por puxar a carruagem púrpura da Aurora - uma clara tentativa de unificar as criaturas em torno de um mito para fortalecê-lo.

* Importante ressaltar que Poseidon, deus do mar, também é considerado o deus que criou os cavalos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sleipnir

Odin montado em Sleipnir chega a Valhalla
(Pedra Tjängvide)
Sleipnir (Sleipner) é a montaria de oito patas de Odin capaz de galopar a velocidades incríveis. Considerado o ser mais rápido entre os planos – podendo viajar por terra, céus e mar –, seu nome significa "suave" ou "aquele que plana".

A lenda de seu nascimento conta que Loki assumiu a forma de uma égua branca e se acasalou com o garanhão cinza Svadilfari, dando à luz a Sleipnir. Loki presenteou seu pai Odin com o cavalo. Montado nele, Odin ia para as batalhas, muitas vezes acompanhado por seus lobos e corvos, e cavalgava pelos céus, rodeado de espíritos dos guerreiros mortos em combate.

Em certa ocasião, Odin emprestou Sleipnir para seu filho Hermod saltar os portões colossais de Niflheim e resgatar o irmão morto Balder. Sigurd teria talhado runas nos dentes do animal para permitir a entrada dele nos diversos reinos.

Gravura de W. G. Collingwood (1908).

Outra história conta que Odin teria ido à casa do gigante Hrungnir em Jotunheim para mostr que tinha o melhor cavalo de todos os reinos. Hrungnir concordou que o deus tinha um belo cavalo, mas afirmou que sua montaria, Gullfaxi, era ainda melhor. Os dois montaram em seus cavalos para apostar uma corridae Sleipnir venceu com facilidade, deixando o gigante e sua montaria a mercê dos aesires nos portões de Asgard.

A representação de suas oito patas é variada. O mais comum é encontrar quatro na frente e quatro atrás, mas existem duas variações: uma em que Sleipnir tem somente quatro patas, mas elas se dividem em duas na altura dos joelhos; e outra em que ele possui seis patas na frente e duas atrás.Sua cor também é motivo de dúvida: preto, branco, cinza e até castanho avermelhado são possíveis.

Ilustração de manuscrito islandês do séc. XVIII.

Estudiosos creem que a construção simbólica do cavalo que viaja pelos diversos planos é a mesma dos xamãs norte-americanos que utilizam animais como guias espirituais. Segundo o folclore islandês, a forma de ferradura do cânion Ásbyrgi, localizado no Parque Nacional Jökulsárgljúfur, no norte da ilha, foi formada pelo casco de Sleipnir. Existe uma estátua do cavalo na cidade de Wednesbury, Inglaterra.

Visão aérea do cânion Ásbyrgi
Estátua de Sleipnir em Wednesbury.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O cavalo árabe

Uma antiga lenda árabe conta que um solitário beduíno pediu a Alá um companheiro para dividir os calorosos dias e as gélidas noites do deserto. Alá compreendeu o anseio desse homem e resolveu dar vida a uma única criatura que tivesse olhos tão potentes quanto os da águia, faro tão sensível quanto o do lobo, a velocidade da pantera e a resistência do camelo*. Acrescentou ainda a coragem do leão, a memória privilegiada do falcão, a elegância do andar da corsa e a fidelidade do cão. Chamou o Vento Sul e ordenou que ele soprasse sobre um punhado de areia que estava em suas mãos. Surgiu, assim, o Cavalo Árabe.


Cientificamente foi provado que muitas dessas características realmente existem no animal:
  • Seus olhos são grandes e salientes, garantindo excelente visão para alertar dos ataques de seus predadores. Além disso, uma protuberância acima dos olhos (jibbah) aumenta o tamanho da cavidade nasal e, assim, de sua capacidade respiratória.
  • Suas flexíveis narinas se dilatam quando ele corre ou está excitado, proporcionando uma grande captação de ar. Normalmente elas se encontram semi-cerradas, reduzindo entrada de poeira e areia.
  • O tamanho e a grande separação entre seus maxilares proporcionam um bom espaço para a passagem de sua desenvolvida traqueia – outro fator de adaptação para aumentar a captação de ar.
  • O carregamento de sua cabeça é muito mais alto do que qualquer outra raça, especialmente ao galope, o que também facilita a passagem do ar ao alongar a traquéia.
  • É comprovado que a raça árabe possui maior número de células vermelhas que as outras raças, o que indica que usa o oxigênio mais eficientemente.
  • Possui uma pele negra sob seus pelos. Essa pele escura em torno dos olhos reduz o reflexo da luz do sol e protege contra queimaduras. De espessura fina também proporciona rápida evaporação do suor e proximidade à irrigação sanguínea, o que resfria o cavalo mais rapidamente e oferece conforto em longas jornadas de esforço físico.
  • Os pelos de sua crina são normalmente finos e longos para proteger o pescoço da ação direta do sol. O longo topete na testa também protege os olhos do reflexo e da poeira.
  • Seu pequeno e cônico focinho com finos e ágeis lábios são provavelmente resultados evolutivos dos ralos pastos do deserto. Os cavalos dos beduínos pastoreavam apenas esporadicamente comendo poucos chumaços de grama aqui e ali, enquanto seguiam em suas longas jornadas.
  • É fato que muitos cavalos Árabes possuem apenas cinco vértebras lombares, diferentes das seis comuns em outras raças. Essa vértebra a menos pode explicar o pequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes pesos proporcionalmente ao seu tamanho.

O cavalo árabe é uma das mais facilmente identificáveis raças de cavalo do mundo. É também uma das mais antigas raças equinas, com evidências arqueológicas que remontam a cerca de 2500 a.C.. A raça se difundiu pelo mundo mediante guerras e o comércio, sendo usado para melhorar outras raças, dando-lhes mais velocidade, refinamento, resistência e estrutura óssea. Atualmente, as linhagens árabes são encontradas em quase todas as raças modernas de cavalos de montaria.

Outra lenda conta que Maomé, depois de uma longa caminhada, mandou que soltassem os animais para tomar água. Antes que chegassem ao lago, o profeta os chamou de volta, e apenas cinco éguas voltaram atendendo ao chamado sem matar a sede. Ele abençoou estas cinco éguas e delas se formaram as cinco linhagens famosas: Kehilan, Seglawi, Maneghi, Abeyan e Dahman. Acredita-se que um Puro Sangue Árabe seja o mais perfeito animal.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ano chinês do Cavalo de Madeira


De acordo com o calendário chinês, hoje, 31 de janeiro de 2014, tem início o Ano do Cavalo de Madeira, cheio de descobertas e invenções, cooperações e amizades. Bem diferente do mais famoso cavalo de madeira da história, né?

Será um tempo de colher o que plantamos, de renovação e de mudanças, oportuno para quem quer alcançar o sucesso e transformar a própria realidade superando questões de trabalho com determinação e coragem. Bom para quem quer abrir um negócio, sem medo de se arriscar e de lutar pelo que se deseja, pois a tendência é conseguir solucionar problemas com rapidez e eficiência. Será um ano decisivo para quem estiver disposto a tirar projetos da gaveta e para aqueles que procuram um bem maior: grandes causas são favorecidas com a força do incansável cavalo. As comunicações serão favorecidas e profissões que lidam com o público estarão em alta: comércio, atividades artísticas e intelectuais ficarão em evidência. No campo pessoal, as pessoas estarão mais românticas e carinhosas, porém novos relacionamentos e trocas de parceiros acontecerão em grande número.

Tudo lindo, mas será um ano movimentado e extenuante. A Primeira Guerra Mundial (1918), a Grande Depressão (1930), a Segunda Guerra Mundial (1942) e a Revolução Cultural Chinesa (1966) aconteceram em anos regidos pelo Cavalo. Pelo jeito, terei menos tempo ainda para dar a devida atenção a este blog...

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cavalo de Troia

O Cavalo de Troia foi um grande cavalo de madeira usado pelos gregos como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada de Troia.

Detalhe do vaso de Mykonos com uma das mais antigas
representações do Cavalo de Troia (séc. VIII a.C.).

Os gregos se uniram para assaltarem Troia e recuperar Helena, esposa raptada de Menelau, rei de Esparta. Depois de um penoso e frustrante cerco de nove anos, a cidade permanecia inexpugnada, protegida por altas muralhas. Ambos os lados contavam com o auxílio de deuses: Atena, deusa da sabedoria, favorecia os gregos, especialmente Ulisses, que teria tido a ideia de criar o cavalo de madeira com um interior oco, onde um grupo de guerreiros deveria se esconder. Simulando uma retirada, os gregos deixaram o cavalo às portas da cidade e se ocultaram em uma ilha próxima. Um grego, Sinon, deixou-se capturar e induziu os troianos a levarem o cavalo para dentro da cidade como um presente de vitória sobre o inimigo. À noite, quando a cidade dormia, os gregos saíram do cavalo e facilitaram a entrada de seu exército, que finalmente deixou a cidade em ruínas (localizadas em terras turcas).

Iluminura de Virgílio mostra Sinon e
o cavalo diante dos troianos (séc. V).
A história dessa guerra foi contada primeiro na Ilíada de Homero, mas ali o cavalo não é mencionado, só aparecendo brevemente na sua Odisseia, que narra a acidentada viagem de Ulisses de volta para casa. Outros escritores depois dele ampliaram e detalharam o episódio.

O cavalo é considerado em geral uma criação lendária, mas não é impossível que tenha realmente existido. É mais provável que tenha sido uma máquina de guerra verdadeira (um aríete) transfigurada pela fantasia dos cronistas. Seja como for, revelou-se um fértil motivo literário e artístico, e desde a Antiguidade foi citado ou reproduzido vezes incontáveis em poemas, romances, pinturas, esculturas, monumentos, filmes e de outras maneiras, incluindo caricaturas e brinquedos.

Cavalo de Troia criado para o filme Troia (Troy, 2004), hoje exposto na Turquia.

Tornou-se também origem de duas conhecidas expressões idiomáticas, significando um engodo destrutivo, e neste sentido denomina atualmente uma espécie de vírus de computador ou algo recebido aparentemente agradável, mas que acarreta consequências funestas, um "presente de grego".

sábado, 11 de janeiro de 2014

De quatro!

Não esqueci do aniversário no dia 4 de janeiro (nem do Dia de Reis), não... mas também tenho direito de tirar férias depois de um ano intenso que deixou esse blog às moscas, certo?

Como todos os sinais indicam um ano ainda mais intenso, não sei o que vai acontecer por aqui, só sei que não arredo pé!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Abracadabra pra vocês!

A palavra Abracadabra é hoje usada como encantamento de mágicos de palco e ilusionistas. Entretanto, há muitos séculos, o povo acreditava no poder de cura desta palavra. Curandeiros sírios teriam utilizado o termo como uma benção aos doentes, servindo para que eles estivessem dispostos a receber o milagre da cura. Como alguns realmente ficavam curados, acreditou-se que a palavra tivesse poderes sobrenaturais.

A etimologia da palavra ainda é desconhecida e não há um consenso entre os estudiosos. Uns dizem que a palavra tem origem em Abrah, um deus de origem celta, e cadhë, que no idioma céltico significa "aquele que é santo". Outros acham que o termo é uma palavra de origem egípcia que significaria "não me firas". Outra possível fonte é o aramaico antigo avrah kahdravan, que significa "eu crio enquanto falo". Gnósticos helênicos usavam a palavra para denominar um talismã que representava o curso do sol durante 365 dias. Mas a versão mais aceita é a palavra mágica usada nos contos árabes para abrir portas difíceis que guardam tesouros.

Abracadabra ganhou seu sentido genérico atual, a partir do início do século 19 com os primeiros shows de ilusionismo que se tornaram bastante populares na França e na Inglaterra.

Porém, é fato que a primeira menção conhecida à mesma foi feita por volta de 200 d.C., em um tratado médico escrito em versos que prescrevia ao imperador romano um amuleto com a palavra escrita num formato triangular para curar sua doença. Esta seria a versão mais poderosa da palavra, pois o triângulo era considerado a forma geométrica perfeita e potencializava sua força curativa.
Os anos que iniciam são sempre mágicos, misteriosos, cheios de portas, segredos e surpresas. Cabe a cada um de nós decidir o uso que faremos da nossa abracadabra… Desejo tudo de melhor para o que cada um escolher!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Krampus (Perchta)

O Krampus ("garras") é um ser mítico maligno muito conhecido das populações das aldeias e cidadezinhas dos Alpes, que também habita a imaginação germânica. Apesar de muito antigo e limitado geograficamente aos Alpes, sua influência afeta alguns costumes natalinos: ele seria o contraponto do Papai Noel. Portanto, ao invés de dar presentes, Krampus invade as casas e leva as crianças que foram más, mentiram e fizeram pirraça! Dependendo da tradição local, ele enfia as crianças em um saco e as afogoa em um rio, ou as devora ou as leva direto para o inferno.

Ele também aparece lado a lado com São Nicolau: enquanto um distribui presentes às crianças, o outro às pune. Dependendo do lugar, limita-se a deixar pedaços de carvão em vez dos presentes, ou uma vara como aviso de que, se não melhorarem de comportamento, o ajudante diabólico de São Nicolau virá castigá-los. Isso servia como um freio social, como um lembrete de que as crianças precisam ser boazinhas e comportadas para ganharem presentes de Natal. Também ajuda a manter o maniqueísmo que equilibrava as forças do bem e do mal.


Sua aparência é bem diabólica, uma figura antropomórfica híbrida de demônio com bode, ficando com chifres e cascos no lugar dos pés, além da longa língua vermelha. Carregava correntes e galhos para assustar as crianças e se vestia com trapos. Por volta de 1890, sua imagem começou a aparecer nos cartões de Natal acompanhando São Nicolau, normalmente com os dizeres Gruss vom Krampus (saudações de Krampus) ou Brav Sein! (Comporte-se!).

Na verdade, Krampus é a inserção nas festividades natalinas cristãs de uma divindade pagã conhecida na região alpina: Perchta, que aparecia na forma de uma sedutora belíssima, branca como a neve, ou como um demônio em trapos. A ela cabia a vigilância dos animais no início do inverno e a visita às casas para se certificar de que a fiação da lã estava sendo feita corretamente. Já no século IV da nossa era, o Papa Gregório permitiu que esse personagem pagão fosse incorporado às festividades desde que fosse rebatizado. Bartl, Schmutzli (Sujo, na Suíça) Ruprecht e Knecht Ruprecht (Ruperto ou Servo Ruperto, na Alemanha) são alguns dos muitos outros nomes de Krampus. O demônio também está relacionado ao grego e ao celta Cernunnos.

Durante as primeiras duas semanas de dezembro (começando na noite do dia 5 de dezembro, um dia antes do Dia de São Nicolau), jovens rapazes das regiões da Baviera (sul da Alemanha) – e também da Áustria, República Tcheca, Hungria, Croácia e algumas cidades do norte da Itália – se vestem como o horrendo Krampus, enchem a cara e saem às ruas para assustar as crianças, às vezes batendo nelas com ramos de bétula. Para acalmar o Krampus, ele ganha uma dose de schnapps, a aguardente típica da região.


sábado, 7 de dezembro de 2013

Que deusa grega é você?

Vênus de Milo
Muitos foram os pedidos femininos para uma enquete das deusas. Resolvi criar então um novo questionário para os poderosos arquétipos femininos da mitologia grega em parceria com Renato Kress, do Instituto Atena. Descubra, então, qual deles reflete melhor sua personalidade.

1. Entre essas aves, qual você prefere?
A. Pavão.
B. Garça.
C. Cisne.
D. Falcão.
E. Coruja.
F. Pomba.
G. Andorinha.

2. Qual são as cores que mais te agradam?
A. Tons mais sóbrios.
B. Amarelos, laranjas e marrons vibrantes.
C. Tons escuros, puxado para o preto.
D. Tons de terra e nuances de verde.
E. Tons neutros e acinzentados.
F. Rosas e vermelhos.
G. Tons pastéis e brancos.

3. Você ama o cheiro de...?
A. Aromas secos, como patchuli.
B. Flores.
C. Baunilha, âmbar e sândalo.
D. Amadeirados.
E. Cítricos e suaves.
F. Frutas.
G. Limpeza.

4. Qual dessas imagens acha mais impressionante?
A. A vista de um arranha-céu.
B. Campos floridos na primavera.
C. Uma caverna incrustada de pedras preciosas.
D. Uma selva inexplorada.
E. Uma grande universidade internacional bem antiga.
F. O mar batendo com força nas pedras.
G. Sua casa dos sonhos.

5. Para você, a casa dos seus sonhos deve ter:
A. Controle remoto pra tudo.
B. Um jardim com pomar.
C. Um closet recheado de joias e roupas de grife.
D. Minha casa dos sonhos é minha mala de viagem!
E. Um home office organizado maior que a sala.
F. Uma cama bem grande e confortável cheia de travesseiros.
G. Uma lareira.

6. Se tivesse de escolher uma dessas profissões, qual seria?
A. CEO de uma multinacional ou Política.
B. Botânica ou Geóloga.
C. Psicóloga.
D. Veterinária de animais de grande porte ou Agente de turismo
E. Advogada, Juíza, Delegada ou Professora.
F. Dermatologista, Designer ou Produtora de eventos
G. Dona-de-casa ou Chef.

7. Um dia alegre e divertido para você inclui:
A. Combinar tardes de bate-papo com as amigas, acompanhado de quitutes variados.
B. Fazer compras no supermercado ou em feiras livres e encontrar os amigos em restaurantes familiares.
C. Sair para refletir ou fazer passeios por praias desertas.
D. Ida a parques, praças, feiras livres, zoológico e eventos esportivos.
E. Passar a tarde numa livraria.
F. Saída para ver vitrines ou exposições, passar a tarde num spa de relaxamento, ir a concertos, restaurantes, bares da moda ou sair para dançar.
G. Estar com a família em qualquer lugar ou ver uma maratona de filmes e seriados no conforto do seu sofá.

8. Para qual desses lugares você viajaria agora:
A. Londres.
B. Florença.
C. Grand Canyon.
D. Amazônia (ou qualquer lugar no meio do mato).
E. Grécia.
F. Paris, claro!
G. Agora?

9. Como é seu estilo de se vestir?
A. Sóbrio, mais para o clássico elegante com peças de excelente qualidade.
B. Tecidos orgânicos e naturais, com cabelos soltos.
C. Roupas escuras de grife e acessórios de luxo que realçam seu visual.
D. Esportivo, roupas que privilegiam o conforto e a liberdade de movimentos.
E. Terninho, talleur, tecidos que não amassam, cabelo preso, pouca maquiagem e acessórios discretos.
F. Roupas sensuais, com decotes e fendas.
G. Roupas confortáveis, despreocupadas da moda em tecidos leves ou um bom pijama de moleton.

10. Nas refeições, o que você prefere comer?
A. Alimentos de nutrientes balanceados e servidos em porções pequenas.
B. Alimentos nutritivos e substanciais, em porções enormes.
C. Comidinhas bem temperadas com diferentes ervas.
D. Alimentos naturais e saudáveis.
E. Pratos congelados e prontos.
F. Pratos bem decorados e feitos com ingredientes exóticos.
G. Comidinha caseira, uma receita de família.

11. Você foi uma garotinha:
A. Mandona e líder voluntariosa.
B. Que gostava de brincar na terra, com plantas e flores.
C. Tímida, reclusa, de poucos amigos e ligada à sua mãe.
D. Aventureira, bem moleca.
E. Estudiosa e observadora.
F. Avançadinha para a idade.
G. Caseira, gostava de brincar de boneca.

12. Você se irrita mais com pessoas:
A. Infiéis.
B. Mentirosas e negligentes.
C. Depressivas.
D. Porcas.
E. Burras.
F. Insossas e desleixadas.
G. Desagregadoras.

13. Na vida a dois, você é:
A. Ciumenta, mas não larga o osso.
B. Gosta da família, gosta de construir em comunhão.
C. O segredo é a alma do negócio, afinal, entre quatro paredes vale tudo.
D. Companheira de aventuras, caçadora de experiências de vida.
E. Não faz o gênero romântico nem é de demonstrar afeto, mas pode contar contigo.
F. Gosta de preservar sua independência sexual e em um relacionamento sério busca sempre apimentar.
G. Se apega à relação e até esquece dos amigos, só quer saber de ficar em casa curtindo o amorzinho.

14. Você acabou de conhecer alguém perfeito. O que faz?
A. Joga charme abertamente para mostrar suas intenções, mas faz jogo duro.
B. Flerta naturalmente e deixa a natureza seguir seu curso.
C. Faz um ar de mistério, cheio de sinais corporais, esperando ser arrebatada.
D. Sai à caça! Faz de tudo pra conseguir o que deseja.
E. Não tira o olho e altera sua estratégia de acordo com as reações.
F. Parte pra cima! É direta e não gosta de perder tempo com joguinhos.
G. Primeiro conhece os amigos, depois vira amiga. Se for pra acontecer, acontecerá.

RESULTADOS
Veja qual o número de suas respostas. A maioria delas irá determinar sua divindade correspondente. Empate no número de respostas indica que você tem uma personalidade complexa e que seu desafio é vivenciar de forma harmoniosa e equilibrada as características que talvez sejam destoantes.

HERA (maioria de respostas A): Ela é a rainha do Olimpo, guardiã das tradições e centro do poder. Detesta ser contrariada. Sua energia é usada para organizar tudo ao seu redor. Mulheres sintonizadas com essa deusa cuidam da família, se preocupam com o bem-estar e com a educação de todos. Gosta de se expor e de parecer poderosa. Pode demonstrar dificuldade para aceitar sugestões que a contrariem.

DEMÉTER (maioria de respostas B): No Olimpo, a deusa Deméter recebeu de seu irmão, Zeus, a tarefa de proteger os campos cultivados para que fossem sempre férteis. Por isso ela é a regente da nutrição e do crescimento dos filhos. Quem é regido por essa deusa está sempre cuidando de alguém, como um amigo ou parente. É maternal, acolhedora e adora cuidar de plantas, animais e pessoas necessitadas. No entanto, é muito controladora e apegada às pessoas. Isso, às vezes, é capaz de sufocar o companheiro, que pode achar que você pega demais no pé dele.

PERSÉFONE (maioria de respostas C): Na mitologia, a jovem é raptada por Hades, deus dos infernos, que a leva para viver no mundo subterrâneo. Sua mãe negocia sua libertação e consegue que ela viva seis meses na superfície e seis meses nas profundezas. Perséfone rege a mulher que segue a intuição, que não se deixa enganar pelas aparências. Ela torna as pessoas mais equilibradas e preocupadas com questões ambientais. Pode tornar sua protegida assustada demais, com medo de tudo e de todos.

ÁRTEMIS (maioria de respostas D): A deusa da liberdade e da natureza é a mais batalhadora das filhas de Zeus. Hábil arqueira, era parceira do irmão Apolo nas caçadas. A mulher regida pela deusa é livre e aventureira. Também adora trabalhar e não tem medo de desafios. Procura manter o corpo saudável por meio de uma alimentação natural. Com o tempo, pode se tornar mais descuidada no visual e, por isso, afastar os homens.

ATENA (maioria de respostas E): Na mitologia, Atena nasce da cabeça de Zeus, já adulta, e não conhece sua mãe. Fica sozinha à frente do mundo dos homens e, por isso, se tornou uma guerreira. Atena também é a deusa da astúcia, da sabedoria e uma exímia tecelã. A mulher regida por essa deusa tem boas chances de assumir cargos de chefia e comandar equipes. Devido a tanto poder, pode ser racional demais e se tornar antipática. Portanto, precisa manter-se humilde.

AFRODITE (maioria de respostas F): Urano, senhor do céu, é castrado por Cronos, senhor do tempo. O sêmen dele, então, cai no mar, dando origem à Afrodite, deusa da beleza e do amor. A mulher sintonizada com essa deusa atrai os olhares e se entrega às relações sem dar garantia de fidelidade. É fiel, antes de tudo, a seus desejos. Também sabe dosar a sensualidade e usar sua energia sedutora para conseguir vitórias em diversas esferas da vida. Algumas vezes, pode ser vista pelos homens apenas como uma mulher de relação passageira. Eles a adoram, mas não se casam com ela.

HÉSTIA (maioria de respostas G): Deusa do lar e do calor humano, Héstia era a queridinha do Olimpo. Estava presente em todas as casas e templos, trazendo estabilidade e união. Uma mulher de Héstia dá valor à família e aos amigos. Está sempre no centro das atenções, mas nunca para si e sim para os outros. Zelosa e excelente dona-de-casa, pode ser muito tímida e até retraída nos relacionamento pessoais, mas é a que todos chamam de “mulher pra casar”.

Revelem seus resultados nos comentários!

Uma observação importante: enquanto fazíamos esta nova enquete, detectamos diversos pequenos deslizes mitológicos na enquete anterior dos arquétipos masculinos, que serão devidamente corrigidos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tô voltando!

O fim do ano me pegou. Não consegui resenhar o último filme do Percy Jackson... desde outubro não coloco um novo personagem... complicou mesmo!

Mas estou voltando! Ainda estou organizando as postagens anteriores e preparando novidades. Aguardem e corram para o Facebook, porque lá tem notícias mitológicas que correm pelo mundo do entretenimento.