sábado, 2 de abril de 2016

Cagn

Um dos heróis do povo san (os bosquímanos do Deserto do Kalahari) era o ardiloso louva-a-deus Cagn. Transformando-se numa grande variedade de animais, podia inclusive fazer suas sandálias virarem dois cães ferozes, que atacavam os inimigos. Quando Cagn era morto sob a forma animal, seus ossos podiam ser consertados e ele voltava à vida.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Mamma mia!

Você deve estar se perguntando o quê o filme Mamma mia! (2008) está fazendo num blog de mitologia...

Bom... Eu poderia dar um resposta simples e direta do tipo "o blog é meu e eu escrevo o que eu quiser (principalmente se for sobre Meryl Streep)"... e até meio que é isso... mas, por incrível que pareça, esse musical tem duas citações mitológicas, além de ser filmado na belíssima ilha grega de Escópelos:
  1. No início do filme, Sophie (Amanda Seyfried) fala sobre uma lenda da Fonte de Afrodite: quem bebesse de sua água acharia o amor verdadeiro e a felicidade perfeita. Acredita-se que essa fonte está no Chipre.
  2. E no fim, no fim mesmo, os deuses olimpianos aparecem e se divertem ao som de Waterloo.


O musical é ótimo e divertido. Vale muito pelas músicas do ABBA, mesmo que algumas canções tenham sido assassinadas pelos intérpretes. Fique, então, com The winner takes it all, onde Meryl Streep fala de amor e bota a culpa nos deuses. E, conhecendo a mitologia grega... eles tinham culpa mesmo!

sábado, 19 de março de 2016

Ossanha protege o Jardim Botânico do Rio

No meio da cidade do Rio de Janeiro tem um paraíso chamado Jardim Botânico. E ele é protegido por Ossanha, orixá do verde, belamente representado nessa estátua em resina de 5 metros de altura do artista plástico baiano Tatti Moreno (2004).

terça-feira, 15 de março de 2016

Heróis do Olimpo - O filho de Netuno

Há três anos li e resenhei o livro O herói perdido, primeiro da segunda saga de Percy Jackson e cia. Retomei a saga e já terminei o segundo livro - O filho de Netuno - que irei comentar agora.

Lembrando... no primeiro livro, Percy estava desaparecido, três novos semideuses foram apresentados junto à uma nova profecia e os deuses agora aparecem em suas versões romanas. Como eu havia dito, a premissa é a mesma da primeira saga, tendo Gigantomaquia como nova base e a grande vilã é Gaia.

Esse segundo livro acontece ao mesmo tempo que o primeiro, mas nesse ficamos sabendo o motivo da ausência de Percy. Fica difícil de entrar em mais detalhes sem dar spoiler, mas em determinado momento você se sente meio enganado... do tipo já li isso antes... A questão é que o interessante deixa de ser a saga em si, mas cada novo personagem que conhecemos. Talvez esse seja o grande talento de Rick Riordan: saber escrever os perfis e enredos de cada um que aparece e ir apresentando isso em doses homeopáticas. É isso que faz a gente ir lendo, lendo, lendo, até um final que não é final nenhum... afinal é só o segundo de cinco livros.

Dessa vez o autor mergulha na Morte... não só na sua personificação mitológica Tanatos, mas também no Reino Inferior e seu deus, Hades/Plutão. Novos gigantes são mencionados e o lado militarizado do Império Romano torna-se imprescindível.

Ter a Mãe-Natureza como inimiga pode ser um interessante questionamento, mas é preciso ver aonde isso tudo vai chegar.

sábado, 12 de março de 2016

Minotaura

Já tivemos uma Centaura, por que não uma Minotaura também?

Óleo sobra madeira da espanhola surrealista Remedios Varo (1959).

Essa obra está na exposição Frida Khalo - Conexões entre mulheres surrealistas no México, que fica até 27 de março na Caixa Cultural do Rio de Janeiro.