sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CORREÇÃO: A mitologia na Mesopotâmia

Em uma rápida pesquisa pela internet, vocês verão que a Babilônia era ou uma cidade, capital da Suméria, ao sul da Mesopotâmia, ou um zigurate (templo ao deus Marduk) com belíssimos jardins suspensos. Mas, na verdade, foi um império formado por vários povos que vivam na região. Sendo assim, estou corrigindo as lupas de Mitologia Babilônica e Mitologia Sumérica, por considerar que ambas são redundantes. A partir de agora, elas serão unidas na lupa de Mitologia Mesopotâmica.

A torre de Babel, pintura de Pieter Bruegel que representaria a Babilônia.

Acredita-se que as primeiras civilizações surgiram na região entre os rios Tigre e Eufrates, na Ásia Ocidental, por volta de 5000 a.C. A essa região deu-se o nome de Mesopotâmia (em grego, "entre rios"). A terra fértil  deste planalto de origem vulcânica foi a responsável pelo estabelecimento de inúmeros povos nômades, como os sumérios, os acadianos, os amoritas, os assírios, os babilônicos, os hititas, os cananeus, os persas, entre outros. Lá construíram cidades, fundaram religiões e inventaram a escrita.


Os registros mitólogicos mais antigos da região (suméricos e acadianos) apresentam um mundo mais harmônico com deuses antropomorfizados que representavam as mais poderosas entidades da natureza. Os mais tardios (assírios e babilônicos) já levantam indagações sobre a vida, sobre a imortalidade, os desastres naturais e as guerras. O Império Persa incorporou a dualidade bem / mal aos mitos plurais da região.

Dessa forma, histórias diferentes sobre a criação e sobre as divindades chegaram até os dias de hoje. Muitas das placas de barro onde os mitos foram registrados se perderam ou foram danificadas, deixando alguns deles incompletos.

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