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sexta-feira, 5 de março de 2010

Epona

Mármore da deusa gaulesa Epona, século 4. Segundo legenda em museu, o imperador romano Galério
pode ter sido responsável pela introdução do culto de Epona em Salônica.
"A Cavaleira" ou "A Amazona", Epona é representada sempre a cavalo, sentada de lado, como uma amazona. Na cabeça, trazia um diadema. O vigor e a força do cavalo são símbolos do poder da terra e de sua fertilidade, sendo assim, presidia, também, à fecundidade do solo, fertilizado pelas águas, tornando-se uma das divindades mais populares entre os celtas. É protetora dos cavalos, dos jumentos e das mulas, e das nascentes dos rios. Sua autoridade era mantida mesmo após a morte, sendo responsável por acompanhar as almas as suas últimas jornadas.

Como deusa da fertilidade, seus atributos eram a cornucópia, uma pátera, espigas de trigo e frutos. Figuras de cavalos brancos recortadas em encostas gredosas talvez tenham sido dedicadas à deusa, como o monumento conhecido como Cavalo Branco de Uffington, na Inglaterra. A adoração a Epona foi muito difundida entre os séc. I e III, ficando popular nas cavalarias dos exércitos romanos.

Seu nome deriva do idioma gaulês para "grande égua" e foi considerada uma forma primitiva da deusa grega Demeter.

Estatúa de Epona, Museu Histórico de Berna (Suíça, ano 200)