Prestando homenagens a Iemanjá pelo dia de hoje, Clara Nunes!
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Arte digital sobre mitos e lendas
Um post diferente hoje. A revista digital Revolutionart Magazine lançou hoje sua edição 28 com o tema Mitos e Lendas.
Ela é em PDF e seu download é gratuito. Seu objetivo é ser uma plataforma revolucionária, uma propaganda massiva para comunicar mensagens globais e fazer as pessoas pensarem. Quer servir como uma fonte de inspiração para artistas, modelos, publicitários, fotógrafos, designers e comunicadores em geral que desejam explorar novas alternativas de expressão por meio de amostras de design gráfico, fotografia, ilustração, anúncios, moda, música e geral das artes visuais.
Eu tô lá pela página 75 com o trabalho De onde vem os mitos!
Ela é em PDF e seu download é gratuito. Seu objetivo é ser uma plataforma revolucionária, uma propaganda massiva para comunicar mensagens globais e fazer as pessoas pensarem. Quer servir como uma fonte de inspiração para artistas, modelos, publicitários, fotógrafos, designers e comunicadores em geral que desejam explorar novas alternativas de expressão por meio de amostras de design gráfico, fotografia, ilustração, anúncios, moda, música e geral das artes visuais.
Eu tô lá pela página 75 com o trabalho De onde vem os mitos!
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Ishtar / Inanna e Tammuz
Ishtar é a deusa babilônica da fertilidade e do amor sexual. Considerada a Grande Mãe, também era chamada de Deusa dos Deuses e Luz do Mundo por ter sido responsável por criar tudo que existe. Controlava a menstrução e o prazer, mas também era a deusa da guerra, mostrando a força das emoções nos combates. Assemelha-se em alguns pontos a Afrodite dos gregos e a Ísis dos egípcios.
Acredita-se que na Antiga Babilônia, Ishtar tenha sido inicialmente uma deusa da lua ligada à vegetação. No entanto, os sumérios a identificaram com alguns mitos de sua deusa Inanna e a alçaram ao mais alto panteão. Por essa razão, suas relações familiares eram bastante confusas. Pode ser tanto filha de deuses da lua quanto do todo-poderoso An - que também é descrito como seu marido. Seria irmã gêmea de Shamash, ou então, irmã de Marduk e Ereshkigal.
Ishtar tinha inúmeras aventuras amorosas, como Marduk e o herói Gilgamesh. Seu epíteto "A Virgem" seria pelo fato de nunca ter se casado - e esse epíteto também pode ter ligação com a Virgem Maria. Seu parceiro mais importante foi seu irmão/filho Tammuz (ou Dumuzi), deus da vegetação.
O mito que descreve as estações possui algumas leituras relacionadas ao casal. Em uma delas, Ishtar teria ido ao Mundo Inferior para ficar com seu amado falecido. Chegando às portas do reino de Ereshkigal, Ishtar ordenou que o guardião a deixasse passar pelos sete portões. O guardião a avisou que ela teria que tirar uma parte de sua roupa a cada portão que passasse e Ishtar acabou chegando nua ao trono de Ereshkigal para negociar. Enquanto isso, com a ausência da deusa, toda a atividade sexual no mundo cessou. O deus Ea, então, criou o andrógino Asu-shu-namir para reviver Ishtar. A criatura desceu como enviado do rei dos deuses e exigiu que Ereshkigal utilizasse as àguas da vida para reviver Ishtar, que voltaria a cada seis meses para revê-lo. Outros dizem que seu pai Sin, deus da lua, enviou um exército para salvá-la junto com Tammuz.
Estudiosos estão revendo este mito nos escritos antigos. Ainda não se saberia a verdadeira razão da descida de Ishtar ao Mundo Inferior. Uma regra de Ereshkigal dizia que para ela sair, como ordenado por Ea, ela teria que enviar alguém para seu lugar. Assim, demônios acompanharam o retorno de Ishtar até sua casa, onde encontrou seu marido Tammuz se divertindo ao invés de estar em luto. Ishtar o indicou e os demônios o levaram. A irmã de Tammuz, Geshtinanna (ou Belili) se desesperou e ofereceu ficar metade do ano no Mundo Inferior.
O culto a Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, libações e outras ofertas corporais. A dança do ventre oriental pode ser derivada das danças a Ishtar. Era dito que todo ano novo (revisto no calendário lunar), o rei precisava "se casar" com a deusa em uma grande orgia com suas sacerdotisas. Outro ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Embora não exista uma prova concreta associando os dois rituais, é possível que seja o antigo ritual pagão que deu originou os ovos da Páscoa cristã. Aliás, na Bíblia, encontra-se os nomes de Ishtar e Inanna associados à prostitutas e a Torre de Babel seria uma descrição de um Templo de Ishtar.
O leão era o animal sagrado da deusa, que muitas vezes era representada como uma bela e voluptosa mulher cavalgando o felino. Imagens do animal adornavam a Porta de Ishtar, na entrada da Babilônia. Uma estrela de oito pontas em seu cinto (uma roseta) também é seu símbolo, portanto, é relacionada aos dois lados do planeta Vênus: a Estrela Vespertina (do amor, do romance, do sexo) e a Estrela da Manhã (a emoção da guerra). Tammuz podia ser representado como um cordeiro ou um touro. É interessante notar a relação predatória entre os animais que representam o casal.
Algumas de suas representações primevas a colocavam próxima a uma árvore sagrado com uma serpente e vários pássaros. Essa representação pode ter dado origem a inúmeras lendas de serpentes voadoras divinas em outras culturas, assim como, ter influenciado a história de Adão e Eva. As asas que costumam aparecer podem ser referentes à essas representações ou ao mito de sua descida ao Mundo Inferior, mostrando que ela era capaz de ir e vir aonde bem entendesse. Como deusa da guerra, segurava um arco e uma adaga curva.
Acredita-se que na Antiga Babilônia, Ishtar tenha sido inicialmente uma deusa da lua ligada à vegetação. No entanto, os sumérios a identificaram com alguns mitos de sua deusa Inanna e a alçaram ao mais alto panteão. Por essa razão, suas relações familiares eram bastante confusas. Pode ser tanto filha de deuses da lua quanto do todo-poderoso An - que também é descrito como seu marido. Seria irmã gêmea de Shamash, ou então, irmã de Marduk e Ereshkigal.
Ishtar tinha inúmeras aventuras amorosas, como Marduk e o herói Gilgamesh. Seu epíteto "A Virgem" seria pelo fato de nunca ter se casado - e esse epíteto também pode ter ligação com a Virgem Maria. Seu parceiro mais importante foi seu irmão/filho Tammuz (ou Dumuzi), deus da vegetação.
O mito que descreve as estações possui algumas leituras relacionadas ao casal. Em uma delas, Ishtar teria ido ao Mundo Inferior para ficar com seu amado falecido. Chegando às portas do reino de Ereshkigal, Ishtar ordenou que o guardião a deixasse passar pelos sete portões. O guardião a avisou que ela teria que tirar uma parte de sua roupa a cada portão que passasse e Ishtar acabou chegando nua ao trono de Ereshkigal para negociar. Enquanto isso, com a ausência da deusa, toda a atividade sexual no mundo cessou. O deus Ea, então, criou o andrógino Asu-shu-namir para reviver Ishtar. A criatura desceu como enviado do rei dos deuses e exigiu que Ereshkigal utilizasse as àguas da vida para reviver Ishtar, que voltaria a cada seis meses para revê-lo. Outros dizem que seu pai Sin, deus da lua, enviou um exército para salvá-la junto com Tammuz.
Estudiosos estão revendo este mito nos escritos antigos. Ainda não se saberia a verdadeira razão da descida de Ishtar ao Mundo Inferior. Uma regra de Ereshkigal dizia que para ela sair, como ordenado por Ea, ela teria que enviar alguém para seu lugar. Assim, demônios acompanharam o retorno de Ishtar até sua casa, onde encontrou seu marido Tammuz se divertindo ao invés de estar em luto. Ishtar o indicou e os demônios o levaram. A irmã de Tammuz, Geshtinanna (ou Belili) se desesperou e ofereceu ficar metade do ano no Mundo Inferior.
O culto a Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, libações e outras ofertas corporais. A dança do ventre oriental pode ser derivada das danças a Ishtar. Era dito que todo ano novo (revisto no calendário lunar), o rei precisava "se casar" com a deusa em uma grande orgia com suas sacerdotisas. Outro ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Embora não exista uma prova concreta associando os dois rituais, é possível que seja o antigo ritual pagão que deu originou os ovos da Páscoa cristã. Aliás, na Bíblia, encontra-se os nomes de Ishtar e Inanna associados à prostitutas e a Torre de Babel seria uma descrição de um Templo de Ishtar.
O leão era o animal sagrado da deusa, que muitas vezes era representada como uma bela e voluptosa mulher cavalgando o felino. Imagens do animal adornavam a Porta de Ishtar, na entrada da Babilônia. Uma estrela de oito pontas em seu cinto (uma roseta) também é seu símbolo, portanto, é relacionada aos dois lados do planeta Vênus: a Estrela Vespertina (do amor, do romance, do sexo) e a Estrela da Manhã (a emoção da guerra). Tammuz podia ser representado como um cordeiro ou um touro. É interessante notar a relação predatória entre os animais que representam o casal.
Algumas de suas representações primevas a colocavam próxima a uma árvore sagrado com uma serpente e vários pássaros. Essa representação pode ter dado origem a inúmeras lendas de serpentes voadoras divinas em outras culturas, assim como, ter influenciado a história de Adão e Eva. As asas que costumam aparecer podem ser referentes à essas representações ou ao mito de sua descida ao Mundo Inferior, mostrando que ela era capaz de ir e vir aonde bem entendesse. Como deusa da guerra, segurava um arco e uma adaga curva.
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 21 e 22... o fim!
Chegamos ao último post, o fim do livro e do filme. Se vocês chegaram até aqui, já sabem que as obras são diferentes, com personagens distintos que alteram o enredo. Então, mais SPOILERS neste final - que tenta aproximar novamente filme do livro -, mas acho que os grandes mistérios já foram resolvidos...
NO LIVRO:
NO FILME:
SOBRE MITOLOGIA...
Bom... é isso. Nos últimos capítulos, quase toda parte mitológica já havia sido desenvolvida. Eu sei que é necessário fazer uma adaptação dos livros para o cinema e vários roteiros são escritos. Mas eu me pergunto pra quê tanta mudança. Algumas eu entendo (como a saída do poodle rosa), mas outras não. A entrada de Perséfone e as saídas de Ares e Cronos não me convenceram e, inclusive, ficou parecendo que a Fox não tinha objetivo nenhum de transformar Percy Jackson em uma sequência a la Harry Potter. Podiam ter se aproximado mais e talvez o filme não fosse o fiasco de bilheteria que foi.
Agora a mitologia de todo o mundo continua por aqui. Já tenho recebido comentários sobre o assunto nesses posts do livro e em breve a mitologia grega ganhará novos tags.
NO LIVRO:
- O trio pega um avião para Nova York, mas somente Percy vai para o Empire States. Annabeth e Grover vão para o acampamento contar os últimos acontecimentos a Quíron. Percy precisa pegar o elevador desde baixo até o 600º andar.
- Antes de chegar ao palácio dos deuses, Percy caminha pela cidade no Monte Olimpo com as musas, náiades, sátiros, o Velocino de ouro e outras coisas mais.
- No salão principal, só dois deuses: Zeus (de terno risca de giz azul-escuro e barba grisalha bem aparada) e Poseidon (de sandálias, blusa estampada e pele curtida de sol como um pescador).
- Percy devolve o raio, conta toda a história e descobre a influência de CRONOS nos acontecimentos! Assim como Voldermort e as Horcruxes (se você não sabe o que estou falando, você está fora de sintonia com o mundo pop dos últimos 5 ou mais anos), Cronos quer voltar a vida depois de ter seu corpo espalhado pelo mundo.
- Zeus vai embora e Poseidon tem uma rápida conversa com Percy (sem muita emoção) onde diz que Sally, sua mãe, está em casa (porque Hades aceitou o elmo e cumpriu sua palavra) e que a cabeça de Medusa - que ele havia enviado pelo correio para o Olimpo - está na sua cama.
- Percy volta pra casa e encontra sua mãe. Os dois tem uma conversa franca e Percy decide ir para o acampamento, enquanto Sally transforma Gabe (o padrasto) numa estátua e acaba se transformando numa artista (nada mal, hein? Você mata uma pessoa e se dá bem em um livro infanto-juvenil!).
- No acampamento, tudo se dá normalmente com uma longa passagem de tempo. Grover - com chifres maiores - se despede após conseguir sua licença como buscador para procurar Pã. Percy precisa decidir se vai passar o ano todo no acampamento ou se vai tirar férias com a mãe.
- Percy vai treinar para espairecer e encontra Luke com a Mordecostas, uma espada de bronze celestial e aço temperado, ou seja, atinge mortais e imortais. Os dois começam a conversar, até que Luke se revela como o ladrão a mando de Cronos. Ele mandou os monstros atrás de Percy e amaldiçoou os tênis voadores para arrastá-lo ao Tártaro. Sua cicatriz vem da tentativa de roubar um pomo do Jardim das Hespérides.
- Luke faz uma mágica e um escorpião das profundezas ataca Percy. Luke continua entregando seus planos e foge. Percy não consegue se curar na água, mas Annabeth o leva para a enfermaria onde néctar e ambrosia o salvam.
- As profecias nesses últimos capítulos tornam-se importantes, pois sã elas que, na verdade, revelam que Luke é o ladrão. Ao longo do livro ficamos sabendo que Annabeth também tem uma profecia importante, mas só parte dela que conhecemos (sobre sair em missão com Percy), mas o resto parece ser segredo para os próximos volumes da série.
- Percy e Annabeth decidem passar as férias com seus familiares mortais (como Harry Potter ao fim de cada ano).
NO FILME:
- Se vocês leram o post anterior, já sabem que o Percy, Annabeth e Sally chegam ao topo do Empire States em forma de poeira por causa das pérolas de Perséfone.
- Assim que chegam, são atacados por Luke - que nós já sabíamos desde o Mundo Inferior que é o Ladrão de Raios, ou seja, O vilão. Rola um combate onde Percy utiliza seus poderes ao máximo pela primeira vez e derrota Luke (será que alguém pode me dizer pra onde foi toda a água usada nesse combate???). Se você leu a parte de cima sobre o livro, viu que só temos um combate entre Percy e Luke no último capítulo!
- Uma porta especial no topo do Empire States leva ao elevador para o Olimpo. Nada de subir desde o térreo.
- Sally não pode sair do elevador, mas Percy e Annabeth chegam ao salão com os Doze Olimpianos em discussão. Mas nada de roupas atuais: todos estão vestidos com armaduras. Percy devolve o raio e entrega Luke. Hermes, pai do ladrão, faz cara de surpreso. Depois, Percy pede que Grover seja retirado do Mundo Inferior.
- Segue uma conversa pai e filho entre Poseidon e Percy, tentando esclarecer ressentimentos. Poseidon diz que seu afastamento se deve a lei que Zeus criou após ele se tornar "humano demais" por ficar com Sally e Percy. Um pouco de emoção, orgulho... e fim.
- Sally deixa Percy no acampamento, dizendo que Gabe saiu da vida deles para sempre. No acampamento, Percy reencontra Grover com seus primeiros chifres e termina treinando espadas com Annabeth num momento cheio de "química".
- A cena pós-créditos é Gabe voltando pra casa depois de Sally trocar as fechaduras e encaixotar todas as suas coisas. Ela sai, deixando-o com vontade de beber cerveja. Mas a geladeira está trancada com um cadeado e tem um bilhete de Percy, avisando para não abrir em hipótese alguma. Claro que Gabe ignora e acaba petrificado, pois a cabeça da Medusa estava lá (nada de envio postal para o Olimpo).
SOBRE MITOLOGIA...
- Fala-se em purificar o raio nas águas de Lemnos para remover a mácula humana de seu metal. Lemnos é uma ilha... possivelmente, a ilha das Amazonas, e, por isso, a idéia de purificação tenha algum sentido. Aliás... já falei aqui que desconheço essa história de "raio-mestre" de Zeus? Que eu saiba, ele tem um cetro e só. Preciso pesquisar essa história de armas individuais dos deuses e de espadas com nomes.
- Escorpiões das profundezas? Nunca ouvi falar, mas tem essa criatura nos filmes Fúrias de Titãs, tanto no antigo quanto no novo.
- A cabeça da Medusa realmente funciona após sua morte.
Bom... é isso. Nos últimos capítulos, quase toda parte mitológica já havia sido desenvolvida. Eu sei que é necessário fazer uma adaptação dos livros para o cinema e vários roteiros são escritos. Mas eu me pergunto pra quê tanta mudança. Algumas eu entendo (como a saída do poodle rosa), mas outras não. A entrada de Perséfone e as saídas de Ares e Cronos não me convenceram e, inclusive, ficou parecendo que a Fox não tinha objetivo nenhum de transformar Percy Jackson em uma sequência a la Harry Potter. Podiam ter se aproximado mais e talvez o filme não fosse o fiasco de bilheteria que foi.
Agora a mitologia de todo o mundo continua por aqui. Já tenho recebido comentários sobre o assunto nesses posts do livro e em breve a mitologia grega ganhará novos tags.
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sábado, 22 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 18, 19 e 20
Estamos nos encaminhando para o fim do livro e vamos encontrar as maiores diferenças de enredo... o vilão é outro! Nem sei como fazer para escrever em tópicos. Então... preparem-se porque está CHEIO DE SPOILERS!
NO LIVRO:
NO FILME:
SOBRE MITOLOGIA...
Viram? Eu avisei desde o início: tornaram-se duas obras quase distintas! O filme já está meio que definido a partir daqui. O livro ainda tem um mistério a ser resolvido, mas que já dá pra saber: o que é a escuridão? Você sabe? No próximo post, a resposta e o fim.
NO LIVRO:
- Depois de fugir de Crosta, Percy, Annabeth e Grover chegam aos Estúdios de Gravação MAC (Morto ao Chegar) que é a entrada para o Mundo Inferior: um saguão cinza cheio de gente translúcida.
- Caronte é o recepcionista do estúdio, um negro de cabelos loiros vestido com terno italiano, que também é o ascensorista do elevador que desce para o Mundo Inferior e, em seguida, vira uma barca. O trio precisa suborná-lo para poder entrar. Várias almas os acompanham. No Mundo Inferior, a pele escura de Caronte fica translúcida e é possível ver seu crânio.
- A barca navega sobre o Estige, um rio escuro, oleoso e poluído pelos sonhos e esperanças dos humanos.
- Ao aportar em um praia de areia negra, o trio se depara com Cérbero, um rottweiler de três cabeças e translúcido, que é simplesmente adestrado por Annabeth! (Hã?)
- O trio atravessa os Campos de Asfódelos até o palácio de Hades, descrito como uma versão negra do Olimpo. Mas, antes de entrar, o tênis voador que estava com Grover começa a arrastá-lo para o Tártaro. Percy e Annabeth o salvam.
- No palácio, o trio passa pelo Jardim de Romãs de Perséfone - que não está porque é verão, ou seja, a deusa está com a mãe Deméter no Olimpo! - e pelo Jardim de Jóias.
- Agora se dá a primeira aparição de Hades no livro. O trio encontra em seu trono um deus de pele albina e cabelos negros compridos, usando uma coroa de ouro e vestes de seda negra. Ele diz que não quer guerra porque seu reino já está lotado, que não mandou inimigos atrás de Percy e que seu Elmo das Trevas também foi roubado... ou seja... ele não é o vilão! Ele não quer o raio e sim seu elmo de volta!
- Percy exige sua mãe e Hades manda esqueletos para pegar o raio que, sem saber, está dentro da mochila que ARES deu a ele!!!
- Percy DEIXA SUA MÃE COM HADES após dizer ao deus que iria consertar tudo e sua mãe seria devolvida! O trio quebra as pérolas da nereida, que os envolvem como uma bolha, e o emerge em Santa Monica! Hades manda um terremoto para Los Angeles.
- Na praia, o trio enfrenta Ares, o responsável por toda a confusão! O deus da guerra queria... GUERRA! Mas Percy desconfia que outra pessoa roubou o raio e o elmo, já que um deus não pode fazê-lo, e também duvida da capacidade estratégica dele, achando que outra pessoa ordenou tudo. Segue um combate entre Percy e o deus a vista de inúmeros humanos que, por causa da Névoa, enxergam um policial contra Percy.
- Percy consegue acertá-lo com sua espada e uma "escuridão" surpreendente termina a luta. Ares vai embora ferido e jurando vingança. As Fúrias recolhem o Elmo das Trevas para devolvê-lo a Hades. Agora, Percy precisa devolver o raio.
NO FILME:
- Depois da fuga mirabolante do Cassino Lótus, o trio vai com um carrão até o letreiro de Hollywood. Embaixo do H, está a entrada do Mundo Inferior (chamado de Mundo dos Mortos): com a leitura de uma frase em grego, um buraco na terra se abre e os leva para um corredor cheio de velas e caveiras.
- Caronte é um magricela de capuz. Com algumas dracmas, o trio entra sozinho na barca.
- A barca flui por 1 segundo em um rio escuro - sem qualquer menção de seu nome - até que começa a flutuar no ar acima do terreno flamejante. As esperanças e sonhos dos humanos ficam flutuando também.
- Nada de Cérbero (ainda bem.. porque vê-lo sendo adestrado seria um mico)! Nada de Campos de Asfódelos! Nada de Tártaro! A barca os leva direto para o castelo de Hades. Lá, são recebidos por Cães do Inferno e.. Perséfone??? Vocês leram acima, né?
- Até aqui a gente já conheceu a versão "demônio flamejante" de Hades na fogueira do acampamento. Agora ficamos conhecendo o Hades roqueiro (me parece que a descrição feita para Ares no livro, ficou para Hades no filme) que se diz banido para o Mundo Inferior por seus irmãos e quer o raio para poder dominar tudo.
- Percy exige sua mãe e Hades manda os cães do inferno para matá-lo, sem saber, que o raio está com Percy dentro da escudo que LUKE deu a ele!!!
- Perséfone impede que Hades fique com o raio. Com apenas três pérolas da deusa, GROVER FICA, e Percy, Annabeth e Sally se transformam em poeira e vão direto para o Empire States, entrada do Olimpo.
- Já sabemos até aqui que Luke é o ladrão de raios e que o vilão é Hades. Também já sabemos que Ares não existe no filme... então... nada de combate divino!
SOBRE MITOLOGIA...
- Desconheço a consistência do Rio Estige... pra mim, ele é um rio como outro qualquer que nasce de um leito sob a terra. Pesquisarei sobre isso, assim como sua localização. Aliás... a localização da mitológica entrada do Mundo Inferior também me é desconhecida.
- Não existe uma descrição física de Caronte, mas com certeza ele não seria negro. Na Divina Comédia de Dante, Gustave Doré fez uma ilustração dele como um homem idoso. É possível que ele escondesse seu rosto por ter uma aparência horrenda e muitas de suas representações são como um esqueleto ambulante.
- No livro, é feita uma descrição de algumas divisões do Mundo Inferior, como o Érebo, os Campos Elíseos, a Ilha dos Abençoados (?) e o Campos de Asfódelos. Fala-se também de três juízes e julgam as almas e as enviam para o local correto. Pretendo descrever o local posteriormente, mas é fácil perceber que Dante parece ter feito uma mistura do Submundo grego com o Inferno cristão. Aliás, no filme, é dito que TODAS as vidas terminam em sofrimento! ui...
- Cérbero era o ÚNICO guardião do Mundo Inferior. Só permitia a entrada de almas, nada de mortais ou almas fujonas. Suas três cabeças são um clássico na mitologia, mas sua representação varia. A idéia de ser rottweiller não é estranha, porém, é mais comum vê-lo como um mastim. Botei a palavra único em letras maiúsculas porque os Cães do Inferno não existem na mitologia grega! Se eu estiver errado, escrevam!
- A ideia do palácio de Hades ser o inverso do Olimpo é bem interessante. No entanto, confesso que não tenho referências disso.
- Um dia descreverei o mito de Perséfone neste blog. A saber: o livro está correto. Perséfone passa metade do ano com a mãe Deméter no Olimpo (primavera e verão) e a outra metade com Hades (outono e inverno). A romã é o fruto que a prende no Mundo Inferior com Hades. Aliás, pouco sei sobre o real relacionamento de Hades e Perséfone. Apesar do sequestro, achava que eles tinha um relacionamento OK. Com certeza, Perséfone não é a safada do filme, mas o ressentimento é bem possível.
- O jardim de jóias é referente a Hades ser o mestre do subterrâneo e, portanto, de todas as jóias e metais preciosos. Confesso que desconheço a existência de jardins no Mundo Inferior, seja de jóias ou um pomar de romãs.
- Já falei demais sobre essas pérolas...
- No livro, fala-se que do ferimento de Ares, sai icor, o sangue dourado dos deuses. Não conhecia isso e é verdade.
Viram? Eu avisei desde o início: tornaram-se duas obras quase distintas! O filme já está meio que definido a partir daqui. O livro ainda tem um mistério a ser resolvido, mas que já dá pra saber: o que é a escuridão? Você sabe? No próximo post, a resposta e o fim.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 16 e 17
Bom... vocês já sabem: as coisas são BEM diferentes agora...
NO LIVRO:
- Depois de se safarem da armadilha de Hefesto, Percy e seus amigos devolvem o escudo de Ares. O deus da guerra consegue a carona para eles em um caminhão de animais e também dá uma mochila com dinheiro e comida. Um irritado Percy exige informações sobre sua mãe e descobre que quando uma pessoa se transforma em chuva de ouro, ela é na verdade abduzida ou metamorfoseada, ou seja, Sally teria sido levada por Hades.
- No caminhão, o trio encontra um leão, um antílope e uma zebra enjaulados. Ficamos sabendo que Percy é capaz de ler a mente de cavalos e, portanto, de zebras (alguém se lembra que Harry Potter fala com cobras? Pois é...).
- Descobrimos também que a primeira missão que deu errado de Grover foi levar Thalia - filha de Zeus, lembram? - em segurança para o acampamento, mas, no meio do caminho, ele encontrou os fugitivos Luke e Annabeth. Grover não conseguiu dar conta de proteger os três e Thalia acabou se sacrificando.
- Percy dorme e sonha (exatamente como Harry Potter com relação a Voldermort vivo): ele vê os vilões conversando naquele instante sobre o andamento das mentiras. Por causa desse sonho, Annabeth começa a desconfiar que Hades não é o vilão.
- O trio salva os animais que estavam indo para um circo e saltam do caminhão próximos ao Hotel e Cassino Lótus. Lá eles são convidados para a maior suíte com um cartão infinito para gastos e ficam 5 dias.
- Eles pegam um taxi para Santa Monica, onde Percy mergulha no oceano e encontra a mesma nereida do Mississipi. Ele conhece um pouco mais de seus poderes e recebe três pérolas de teleporte (olha elas aí!).
- Em Los Angeles, o trio é atacado por alguns valentões e se escondem no Palácio das Camas-de-Água do Crosta. Crosta é, na verdade, Procrusto, o Esticador, que tenta matá-los. Percy o engana e foge com uma página amarelas mitológica...
NO FILME:
- Lembrando: nada de Ares!!! Então... nada de caminhão, nada de telepatia com zebras, nada de sonhos ou flashbacks!!!
- A idéia do Cassino é essa mesma. As maiores diferenças são as seguintes: no filme tem um doce que eles comem e resolvem ficar por lá (efeito "maconha"), não tem essa história de suíte e a fuga do Cassino é mirabolante com direito a lutas e um carro novinho em folha! Ah... e a última das pérolas de Perséfone que precisa ser encontrada é uma bilha de roleta! Pelo menos, eles ficam por lá 5 dias mesmo...
- Vale lembrar que as pérolas são o grande objetivo de metade do filme, já que eles atravessam os EUA atrás delas. Mas vocês viram que elas são apenas teleportadoras no livro... funcionam em qualquer lugar e não somente no Mundo Inferior porque elas não estão ligadas a Perséfone.
- Nada de Procrusto!!! Bom... esse também podia ter ficado de fora mesmo, porque é uma participação desnecessária.
SOBRE MITOLOGIA...
Coloquei só dois capítulos dessa vez porque só faltam 5 e o final começa a chegar, ou seja, alguns pontos tentam se assemelhar. No próximo post, teremos a visita ao Mundo Inferior e todas as consequências disso.
- A idéia de se transformam em chuva de ouro como forma de abdução deve ter ligação direta com o mito de Perseu, uma vez que Zeus se transformou em uma chuva de ouro para poder seduzir Danae, mãe do herói.
- A telepatia de Percy com cavalos e zebras é dita corretamente como um poder divino por Poseidon ter criado os cavalos.
- Não conheço a "benção de sátiro", que permite aos animais chegarem em segurança aos seus destinos, encontrando todo tipo de benefícios pelo caminho. Pode ter sido criado pelo autor.
- Quando assisti ao filme, fiquei me perguntando o que o Cassino teria a ver com mitologia, e na época descobri sobre os Lotófagos (comedores de lótus) que aparecem na Odisséia de Ulisses.
- Vocês já sabem: na mitologia, não existem pérolas teleportadoras seja de Perséfone ou de nereidas.
- Não conhecia o personagem Procrusto, o Esticador. Ele foi um gigante que amarrava suas vítimas em camas e, para que elas coubessem, ou as esticava ou amputava alguns membros. Foi derrotado por Teseu.
Coloquei só dois capítulos dessa vez porque só faltam 5 e o final começa a chegar, ou seja, alguns pontos tentam se assemelhar. No próximo post, teremos a visita ao Mundo Inferior e todas as consequências disso.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 13, 14 e 15
Como disse ontem... tudo muda a partir daqui. Alguns pontos ainda se assemelham, mas, pra mim, são duas obras distintas.
NO LIVRO:
NO FILME:
SOBRE MITOLOGIA...
NO LIVRO:
- Após o combate com a Medusa e o encontro com a poodle Gladiola (repito: não vale a pena explicar), Percy, Annabeth e Grover pegam um trem para Los Angeles. Nessa viagem, Percy começa a enxergar através da Névoa e vê centauros e um Leão (Neméia?).
- Conhecemos a relação complicada entre Annabeth e a família de seu pai.
- A paixão da menina por arquitetura os faz conhecer o Portal em Arco em Denver. Lá, Percy é atacado pela Equidna (uma senhora serpentílica) e pela Quimera (disfarçada de chihuahua)! Annabeth e Grover não estavam junto.
- Percy perde a luta e é obrigado a se jogar no Rio Mississipi, onde conhece um pouco mais da extensão de seus poderes aquáticos e conversa com uma nereida, que dá um recado de Poseidon sobre um desvio de caminho.
- Depois dessa confusão toda, Percy manda uma "mensagem de Íris" para Luke, ou seja, fazem um arco-íris com uma mangueira e se comunicam com o Acampamento. Nessa conversa, Luke acusa Hades, mas lembra que, se um deus não pode tocar nas armas dos outros deuses, Annabeth, filha da estrategista Atena, poderia ser a ladra. Também pergunta sobre o tênis alado.
- Numa parada para comer cheeseburger, o trio é abordado por... Ares, o deus da guerra / motoqueiro em pessoa! O deus negocia uma carona e informações em troca de seu escudo que ficou largado em um parque aquático.
- O trio vai para a Aqualândia para cair numa armadilha de Hefesto (que ele não avisou, é claro), já que Ares deixou seu escudo num momento em que estava com sua amante Afrodite, esposa do deus do fogo. Nesse momento, ficamos conhecendo a aracnofobia de Annabeth.
NO FILME:
- Nada de viagem de trem, portanto, nada de passado de Annabeth, de Equidna, de Quimera ou de nereida! Após o combate com a Medusa, o trio pega um carro e se dirige ao Parthenon em Nashville. Lá eles enfrentam a Hidra por uma pérola no topo de uma gigantesca estátua de Atena. Como vocês viram acima, isso não existe no livro! Até gostaria de ter visto a mãe dos monstros com seu caõzinho detonando tudo, mas a cena da Hidra é muito boa no filme.
- Nada de Ares! Como assim??? Ele é peça FUNDAMENTAL! Além disso, a descrição que é feita no livro sobre o figurino e jeito de Ares é praticamente a mesma que colocaram para Hades no filme! E se não tem Ares... nada de armadilha de Hefesto!
SOBRE MITOLOGIA...
- É dito que Hades só pode entrar no Olimpo no solstício de inverno, a maior noite do ano. Sempre me perguntei sobre essa ausência de Hades entre os Olimpianos, mas não sei a resposta. Pesquisarei.
- Achava que o Elmo das Trevas de Hades - que o funde com as sombras e irradia medo - era somente um capacete da invisibilidade. Inclusive, esse capacete aparece no mito de Perseu. Aliás... eu nunca ouvi essa história dos deuses não poderem tocar nas armas dos outros deuses.
- Zéfiro, o Vento Ocidental, é corretamente citado, mas desconheço essa história dele funcionar como "cegonha". Deve ser coisa do autor.
- A quimera é descrita de muitas formas. A usada no livro parece ser a que a coloca como filha do Leão da Neméia com a Hidra de Lerna, dois monstros abatidos por Hércules. Sendo assim, ela não seria filha de Equidna - que é realmente considerada "a mãe de todos os monstros" e possui um corpo serpentílico.
- As nereidas são as 50 filhas do titã Oceano. Virou sinônimo de ninfa do mar e, consequentemente, de sereia, apesar de algumas pequeninas diferenças.
- Já falei sobre a deusa Íris aqui. Faz sentido a criação da mensagem.
- Tudo que foi descrito sobre Ares está OK, inclusive seu romance com Afrodite e a armadilha de Hefesto (claro que na mitologia, é apenas uma rede de ouro intransponível e não uma elaboradíssima versão com cupidos-webcam e aranhas robóticas!).
- A aracnofobia de Annabeth tem relação com o mito de Aracne, uma tecelã que se achou melhor do que Atena.
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 10, 11 e 12
A partir daqui, as diferenças são tantas que acho que será até difícil seguir a linha que eu estava fazendo. Vou tentar, mas começa realmente a parecer duas obras distintas.
LIVRO vs. FILME
SOBRE MITOLOGIA...
Viram? Cada vez mais diferente. E já vou avisando: os próximos capítulos FORAM CORTADOS DO FILME MAS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A TRAMA... tipo, é grande divisor de águas entre as duas obras! Stay tuned!
LIVRO vs. FILME
- Após a negociação com Hades para reaver sua mãe em troca do raio roubado, Percy resolve fugir do Acampamento com Annabeth e Grover, tendo uma "ajudinha" de Luke (que dá um escudo, um tênis voador e um mapa das pérolas de Perséfone). Isso acontece no filme. No livro, não. Quíron prepara o trio para a missão de recuperar o raio, ou seja, nada de rebeldia adolescente. Luke só dá o tênis, pois os outros elementos não existem. Sobre essas pérolas (que já falei aqui), falarei mais a frente.
- Annabeth possui um boné da invisibilidade que não existe no filme.
- Grover já possui pequenos chifres no livro e seu objetivo é virar um buscador para encontrar o sumido deus Pã, enquanto no filme ele só ganhará chifres se conseguir proteger Percy.
- Argos leva o trio à rodoviária, onde eles pegam um ônibus para Los Angeles. No caminho, Percy fica sabendo um monte de coisa, inclusive o porquê do cheiro horroroso de seu padastro. No ônibus, eles são novamente abordados pelas Fúrias, mas dessa vez pelas três! Elas são novamente derrotadas e o ônibus explode, deixando o trio como fugitivos da polícia. No filme, essa cena dura uns 2 segundos... eles saem do ônibus e só.
- Pelo menos eles realmente chegam ao Empório de Anões de Jardim da Tia Eme, ou... a Medusa. No filme, a criatura é interpretada magistralmente pela Uma Thurman, mas no livro, a criatura teria uma aparência árabe, inclusive utilizando uma veste semelhante a uma burca: ao invés do óculos escuros, um véu. Talvez problemas religiosos tenham impedido de manter essa descrição... Importante dizer que eles chegaram no Empório por acaso, não por causa das pérolas.
- O combate entre o trio e Medusa é bem diferente. Annabeth novamente fica invisível (que covarde, não?) e Grover é responsável por distraí-la. Percy usa uma esfera espelhada (e não o celular) para decapitá-la. Outra grande diferença é que o trio carrega a cabeça com eles no filme, enquanto, no livro, Percy manda a cabeça pelo correio para o Olimpo!
- Ainda bem que no filme cortaram a poodle rosa Gladiola... nem vale o sacrifício de explicar...
SOBRE MITOLOGIA...
- A caneta-espada tem o nome de Anaklusmos, ou Contracorrente. Foi forjada em bronze celestial pelos ciclopes do Monte Etna e resfriada no rio Lete. É mortífera para monstros e qualquer criatura do Mundo Inferior, mas atravessa mortais como uma ilusão. Não tenho referências de uma arma assim.
- Não conheço a tal da Névoa, magia que impede que os mortais vejam os monstros e os deuses. No livro, diz-se que há referências na Ilíada, de Homero. Investigarei.
- Sobre as Eras, no livro diz-se que a Era de Ouro é a seria aquela comandada pelos titãs, a Quarta Era. E a atual seria a Quinta Era, a era da civilização ocidental comandada por Zeus. Bom... que eu saiba, a Era de Ouro é a Primeira Era, aquela realmente governada pelos titãs e a humanidade vivia em paz e harmonia, livre de quaisquer sofrimentos. Até que Prometeu roubou o fogo divino para a humanidade e surgiu a Era de Prata, onde os homens tiveram que aprender a sobreviver. Em seguida, a curta Era de Bronze veio com a violência e brutalidade para abrir espaço a Era de Heróis. A Quinta Era - que é mesmo a atual - é a Era de Ferro que veio com o fim dos heróis e perda da fé. Tentarei escrever um post sobre isso.
- SURPRESA: Pra mim, a história entre a rivalidade de Poseidon e Atenas vinha da disputa pela cidade de Atenas, quando um criou o cavalo e o outro a oliveira, respectivamente. Atenas venceu. Fiquei encasquetado que no livro é falado que Poseidon teria criado uma fonte de água salgada e não o cavalo... e É ISSO MESMO! Agora entendo melhor porque Atena foi escolhida, afinal os frutos da oliveira são bem mais úteis do que uma fonte de água salgada!
- Não sei se sátiros são empatas como no livro.
- No livro, diz que somente Medusa está viva das três górgonas, quando - eu acho - que o contrário é o verdadeiro: somente ela foi morta (por Perseu). Mas a história de sua transformação é bem semelhante.
Viram? Cada vez mais diferente. E já vou avisando: os próximos capítulos FORAM CORTADOS DO FILME MAS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A TRAMA... tipo, é grande divisor de águas entre as duas obras! Stay tuned!
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 7, 8 e 9
E vai ficando cada vez mais distinto...
LIVRO vs. FILME
SOBRE MITOLOGIA...
E então? Já descobriram alguma coisa sobre essas referências mitológicas? Continuem pesquisando e acompanhando!
LIVRO vs. FILME
- Existe um Oráculo (o espírito de Delfos que possui uma múmia) no livro que não é sequer citado no filme, apesar de ter grande importância.
- As náiades também não aparecem no filme.
- Os colares de argila que representam o tempo de cada meio-sangue no acampamento também foram desconsiderados.
- A primeira noite na fogueira é bem tranquila, só aprendizados. No filme, a primeira noite no acampamento é com Hades aparecendo e criando um bela quizumba que vou descrever mais abaixo. É aqui que ficamos cada vez mais ciente da diferença no ritmo das histórias contados no livro e na telona.
- A relação de Percy e Annabeth no livro começa como uma simples amizade cheia de dúvidas por causa das relações entre seus pais divinos. E parece que Annabeth tem uma queda por Luke. No filme, Percy e Annabeth se aproximam de uma relação mais amorosa.
- Luke é o responsável por ensinar esgrima a Percy. Isso não acontece no filme, mas parece que foi mesclado à cena de combate entre Percy e Annabeth durante a Batalha das Bandeiras... falando nisso...
- No filme, Percy fica no time azul de Luke contra Annabeth do time vermelho. Aliás, essa é a entrada de Luke no filme. Percy sem querer encontra a bandeira que estava protegida pela filha de Atena e os dois se enfrentam. Com seus poderes sobre à água, Percy acaba derrotando-a. No livro é BEM diferente: Annabeth faz questão da presença de Percy no seu time azul, ao lado de Luke que já havia sido apresentado. O time vermelho está com os filhos de Ares, comandados por Clarisse - aquela que já enfrentou os poderes de Percy. Percy fica somente de vigia, mas Clarisse quer devolver a surra que levou, utilizando uma lança elétrica. Percy quebra a lança e a vence, enquanto, Luke pega a bandeira dando à vitória ao time azul. Annabeth fica invisível só olhando!
- Logo depois dessa vitória, surge um Cão do Inferno que é derrotado por Quíron. Em seguida, um holograma de tridente surge na cabeça de Percy: é Poseidon reclamando-o como filho. Nada disso acontece no filme, ainda mais pelo fato de que todos sabem que Percy é filho de Poseidon desde o início. E, depois da vitória, acontece o jantar de confraternização em volta da fogueira onde Hades aparece e resolve negociar com Percy. Cães do Inferno só aparecem mais pra frente no filme.
- Só depois de ser reclamado é que Percy conhece o chalé de número 3, a casa dos filhos de Poseidon que está vazia. No filme, ele já chega ao acampamento para morar num chalé só pra ele construído por seu pai.
- Ficamos sabendo nestes capítulos porque os deuses pararam de ter filhos com mortais (semelhante ao filme), mas somos apresentados a um pinheiro que marca a entrada do Acampamento Meio-Sangue que é, na verdade, Thalia uma filha de Zeus com uma estrela dos anos 80. Essa história não é contada no filme.
SOBRE MITOLOGIA...
- Que eu saiba, o Oráculo de Delfos era um Templo para Apolo conduzido por sacerdotes. A pitonisa era a única sacerdotisa e capaz de falar com os deuses em forma de profecias. Alguns dizem que, na verdade, os efeitos de transe eram por conta de gases alucinógenos utilizados nos rituais. Nada de possessão em múmias... Mas o Oráculo do livro cita o nome Febo Apolo, assassino de Píton, e isso está correto, pois Febo seria o nome romano do deus Apolo e Píton uma serpente derrotada por ele.
- As náiades (ninfas aquáticas) aparecem por nesses capítulos somente como meras sereias, mas elas são mais do que simples sedutoras.
- No livro é dito que os filhos de Deméter e Afrodite não são poderosos. Bom... Perséfone, filha de Deméter, tornou-se a Rainha do Mundo Inferior (contra sua vontade... é verdade), e Cupido, filho de Afrodite, arrumou um monte de confusão com deuses e mortais. Não sei se chamar os filhos dessas duas deusas de "não-poderosos" é algo muito certo, mas investigarei se existem outros.
- Tenho que procurar sobre essa filha de Zeus, chamada Thalia. Nunca ouvi falar e não dá pra saber se foi inventado pelo autor.
- É dito que o vulcão Etna seria o lar do titã Cronos e que a forja dos ciclopes seria no fundo do oceano. Preciso verificar essas informações com maior precisão, tinha ideia do Monte Etna ser a forja.
- Fala-se sobre uma lenda na qual Hera e Poseidon pede para Hefestos construir uma rede de ouro indestrutível que iria prender Zeus até que ele jurasse se tornar um governante melhor. Nunca ouvi falar nisso. Mas a tal rede é utilizada para outra coisa... que, aliás, acontece mais pra frente no livro.
- Cães do Inferno na mitologia grega? Pra mim só existe um: Cérbero. Mas como essa criatura aparece no livro e no filme terei que investigar melhor. Aliás... é importante dizer que o inferno flamejante cristão não era exatamente a ideia de Mundo Inferior dos gregos.
E então? Já descobriram alguma coisa sobre essas referências mitológicas? Continuem pesquisando e acompanhando!
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sábado, 15 de janeiro de 2011
Desvendando PJ: Livro 1 - Capítulos 4, 5 e 6
Vou continuar, mas aviso que, a partir destes capítulos, percebe-se que o filme é realmente uma adaptação de roteiro. Começam a aparecer inúmeras diferenças drásticas e só vou apontar algumas mais discrepantes.
LIVRO vs. FILME
SOBRE MITOLOGIA...
Então já sabem: se vocês encontrarem alguma referência mitológica que possa confirmar (ou não) os dados acima, escrevam! Lembrem-se, também, que todos os mitos aqui contados parcialmente, terão - um dia - sua versão completa (ou a mais completa possível) aqui neste site. Acompanhem!
LIVRO vs. FILME
- O Minotauro realmente aparece como o segundo monstro da trama para atacar o carro onde estão Percy, sua mãe Sally e Grover. Mas aqui tem algumas coisas a se questionar. No filme, o Minotauro joga uma vaca na frente do carro e Sally perde o controle do veículo e capota. No livro, o carro é atingido por um raio (!!!) e capota. Mas espere... um raio? Ele não foi roubado? Quem atirou esse raio? Espero que isso seja respondido mais para frente...
- Outra coisa é a atuação de Grover nesse combate. No filme, Grover ajuda Percy e Sally a saírem do carro e é aí que Percy descobre que Grover é um sátiro. É nesse combate também que Percy usa pela primeira vez a caneta/espada. No livro, Grover fica inconsciente durante TODO o combate com o Minotauro!
- A "morte" da mãe parece condizer com o livro.
- O fim do Minotauro é parecido. Percy realmente usa o chifre dele para derrotá-lo (sem touradas como no livro), mas no filme, o monstro só tomba. O que ocorre no livro é que o Minotauro tem o mesmo destino da Fúria: vira pó (banimento para o Tártaro). Além disso, Percy fica com o pedaço do chifre ao invés de descartá-lo como na telona.
- A presença de Annabeth no livro e no filme são BEM diferentes. Ela é descrita como uma menina de cabelos loiros e cacheados, ou seja, nada parecida com Alexandra Daddario, atriz ruiva de cabelos lisos escolhida para personificá-la. A personagem entra na história na enfermaria onde Percy se recupera do combate com o Minotauro. No filme, ela só chega pouco antes da Batalha das Bandeiras. E essas são só as primeiras diferenças... pois parece que ela foi mesclada a uma personagem que não existe no filme: Clarisse, filha de Ares.
- Na enfermaria também somos rapidamente apresentado ao segurança Argos, com olhos por todo corpo, mas esse personagem não aparece no filme.
- Somos apresentados também ao Néctar e à Ambrosia, a bebida e a comida dos deuses que possuem funções curativas. Esses dois elementos não aparecem no filme.
- No Acampamento Meio-Sangue, temos outras mudanças drásticas e (acredito eu) importantíssimas. Primeiro, ficamos sabendo que o responsável pelo acampamento é o Sr. D., que, na verdade, é Dionísio! No filme, temos a impressão que o responsável é o Sr. Brunner/Quíron. Sr. D., Sr. Brunner e Grover contam a história dos deuses nos EUA para Percy num jogo chamado pinochle (tipo truco) que não acontece no filme.
- Depois temos a divisão dos 12 acampamentos olimpianos que separam os filhos em dormitórios. No filme, desde o início fica-se sabendo que Percy é filho de Poseidon e ele é levado para uma casa feita só para ele. No livro, não tem nada disso. No início, ninguém sabe de quem ele é filho, então, é levado para o dormitório 11 de Hermes, onde conhece um Luke de 19 anos com uma cicatriz no rosto!
- Percy tem uma briga com Clarisse no banheiro onde novamente mostra seus poderes ligados à água. Annabeth desconfia de algo. Essa passagem não ocorre no filme, até porque - como já disse - Clarisse não existe.
- Ah... e Sr. Brunner/Quíron não segura o horrendo cajado que Pierce Brosnan tem no filme... ele usa um arco.
- Interessante comentar que no livro tem outra coisa parecida com a série Harry Potter. Sabem aquela história de não poder falar Voldermort e só chamá-lo de Você-sabe-quem? Pois é... no livro também tem uma coisa com nomes, como se eles tivessem o poder de conjurar quem foi dito. Claro que Percy (assim como Harry) fica falando e sempre sendo repreendido.
SOBRE MITOLOGIA...
- O Minotauro é descrito corretamente como filho de Pasífae, mas não tenho referências dele ter péssimas visão e audição.
- Existem várias lendas sobre Argos. O mais comum é descrevê-lo com vários olhos na cabeça, descansado de dois em dois, ou seja, ficando permanentemente acordado.
- No livro, Dionísio está no Acampamento porque foi repreendido por Zeus ao tentar seduzir um ninfa que estava proibida. Ainda não encontrei essa história para confirmá-la, mas o amor de Zeus por Dionísio era tamanho que não sei se essa história poderia ser verdadeira. Talvez no livro tenha sido feita uma brincadeira por causa das características boêmias do deus.
- Eu só conhecia o poder da flauta sobre os animais vindo de Apolo ou de Pã. Não sei se todos os sátiros detém esse poder, apesar de ser bem possível.
Então já sabem: se vocês encontrarem alguma referência mitológica que possa confirmar (ou não) os dados acima, escrevam! Lembrem-se, também, que todos os mitos aqui contados parcialmente, terão - um dia - sua versão completa (ou a mais completa possível) aqui neste site. Acompanhem!
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