![]() |
Cerâmica maia |
Itzamna ("casa do iguana ou crocodilo") era o senhor dos céus, deus do dia e da noite, criador da humanidade e patrono das ciências e da escrita. Era retratado como um velho desajeitado e bondoso, de nariz avermelhado e bulboso, sem dentes, utilizando um chapéu florido. Às vezes aparecia como uma serpente plumada (Kukulcán) – identificado com Quetzalcoatl dos astecas –, um crocodilo ou uma iguana e, por isso, era chamado de Dragão Celeste.
Também é representado como um deus de quatro cabeças, cada uma como uma direção cardeal, ou então, quatro deuses diferentes, os Itzamnas. No entanto, os Itzamnas também podem ser seus filhos Bacabs, os gigantes que sustentam o céu: Cauac (o Sul amarelo), Ix (o Oeste negro), Kan (o Leste vermelho) e Mulac (o Norte branco).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV0Pu0wIHN6brGYGXfMw4bEWhhM1OTYU_jWzuwE4gtWCcKCDaBEL5iSO2XE4hFXhv-uXcGBboYjeFlNurfdR5_j0-eZaoqLTis3HIZ5-sZ8bac3HmKz9tGbVDdbTmJeCKgqoQbohWuPiQ/s320/itzamna.jpg)
Filho do criador Hunab Ku, foi casado com o Ixchel, com quem teve Yum Kaax, Ek Chuah, entre outros deuses das estrelas, da noite e das águas, responsáveis pela criação do céu, da terra e de tudo que há nela. A história de Itzamna e Ixchel é semelhante a de Izanagi e Izanami, da mitologia japonesa.