
É também deusa da medicina e vigia as ações dos homens, como uma grande jurada. Ela guia as almas dos recém-mortos para renascerem em sua casa no submundo, o Adlivun. Lá, o deus Pana os prepara durante uma ano ao menos para a reencarnação. Às vezes, os deuses são ditos como casados, em outras versões, Pana é o lado masculino de Pinga.
A atual postagem sobre a mitologia inuit deixa bem claro o quanto era necessário a crença em entidades que garantissem a sobrevivência no longo inverno ártico.
ResponderExcluirDescobri que, segundo a mitologia inuit, na origem do mundo só havia um homem e uma mulher, sem nenhum animal. A Mulher pediu a Kaila, o deus do céu, que povoasse a Terra. Kaila ordenou-lhe fazer um buraco no gelo para pescar. Então, ela foi sacando do buraco, um a um, todos os animais. O caribú foi o último. Kaila disse-lhe que o caribú era seu presente, o mais bonito que poderia lhe fazer, porque alimentaria a seu povo. O caribú multiplicou-se e os filhos dos humanos puderam caçá-los, comer sua carne, tecer suas vestes.
Fica, assim, justificado que Pinga, a deusa da caça, pastoreie as grandes manadas de caribus.
Apenas uma observação: em todas as minhas buscas Pana é referido como deus e não deusa. Estou equivocada?
corrigido o gênero de Pana. sobre as outras divindades citadas, com o tempo, espero falar sobre essas histórias tb.
ResponderExcluir