quarta-feira, 20 de abril de 2011

Percy Jackson - A batalha do labirinto

Como o próprio título já diz, o quarto volume da saga de Percy Jackson se baseia no mito do labirinto, com direito a Dédalo (que, aliás, não é um semideus, filho de Atena), Ícaro, Minos e o Minotauro.

O Labirinto nesse caso é praticamente um mundo. Rick Riordan transformou a armadilha de Dédalo em um intrincado e complexo jogo de corredores que possui portas em tudo quanto é canto dos EUA. Com isso, ele cria sua história: os exércitos malígnos de Cronos querem descobrir a porta que sai dentro do acampamento dos heróis para destruir os únicos que podem lutar pelos deuses. Claro que temos alguns percalços pelo caminho, como os estábulos de Gerião (saídos dos trabalhos de Hércules) e as presenças de Jano e Hera.

Neste livro, as tramas adolescentes parecem mais presentes agora que os heróis tem entre 14 e 15 anos. Rachel gosta de Percy que ama Annabeth que ama Luke que não ama ninguém... Clarisse mostra um lado amoroso, enquanto Nico balança entre o bem e o mal por causa de sua irmã e a natureza de seus poderes. O ciclope Tyson também ganha um papel maior. Além disso, Grover finalmente atinge seu objetivo e manda uma mensagem ecológica para todos nós.

Novamente fui supreendido por alguns personagens, como os telquines, os hipalectrions, as empusas e Campe. Agora só falta um livro de uma saga que só no penúltimo livro começou a se distanciar de certo bruxinho.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Iara

O mito da Iara (Uiara ou Mãe d'Água) é o equivalente brasileiro da sereia européia, que evoluiu entre os nativos brasileiros no século 18, introduzido pelos colonizadores encantados com a beleza exótica da mulher "indígena" e que, muitas vezes, apareciam mortos pelas mãos de outros "índios". A miscigenação entre brancos e "índios" gerou uma nova mitologia cabocla, onde o mito da Iara ganhou força.

Conta-se que, antes de ser essa figura fantástica, Iara era uma nativa guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos invejavam os elogios que ela recebia do pai – que era o pajé da tribo – e resolveram matá-la quando ela estivesse dormindo. Mas Iara tinha a audição aguçada e acabou matando seus irmãos. Com medo de seu pai, fugiu. O furioso pajé iniciou uma busca implacável pela própria filha que terminou com ela sendo jogada no encontro do Rio Negro com o Rio Solimões (que originam o Rio Amazonas).

Encontro dos rios Negro e Solimões (Amazonas), que não se misturam por causa de uma propriedade química das águas.

Vários peixes a trouxeram à superfície em uma noite de lua cheia como uma sereia de longos cabelos e olhos verdes, beleza inesquecível e canto de uma melodia hipnótica e enlouquecedora que fazia os homens evitarem lagos e margens de rios ao entardecer. Ela atraía e seduzia pescadores com seu canto, com promessas de felicidade eterna se vivessem ao seu lado em seu palácio precioso no fundo do rio. Ainda podia se materializar em ariranha ou garça. Tornou-se, assim, protetora das águas - principalmente águas doces - e dos peixes.

Crianças também podiam ser atraídas. Neste caso, elas eram raptadas e levadas para o palácio da Iara no fundo dos rios, onde ficam aprendendo os segredos da manipulação de plantas, ervas, poções, remédios e magias para ser "devolvidos" depois de 7 anos como um grande xamã.

Uma lenda Tupi, diz que Iara era a mais formosa mulher da tribo – provavelmente irmã de Jaci, a mais bela nativa que já havia se tornado a Lua. Por sua doçura, era amada pelos animais e pelas plantas, mantendo-se, entretanto, indiferente à seus admiradores. Numa quente tarde de verão, banhava-se em um rio quando foi surpreendida por um grupo de homens que a violentou e a matou. O espírito das águas trocou seus membros inferiores violados por uma cauda de peixe e a trouxe de volta à vida para se vingar.

Alguns estudiosos dizem que a Iara seria originalmente uma serpente, mas isso é um equívoco, uma vez que o mito não é originário do Brasil. Possivelmente houve uma mescla com o mito do Ipupiara.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Viracocha

Representação de Viracocha na Puerta del Sol em Tiahuanaco (séc. XII a.C.)

Deus andrógino criado por si mesmo, hermafrodita e imortal, Viracocha teria criado o Universo e tudo que nele existe, e se acreditava que ele estava em toda parte. Era considerado como o esplendor original, o Senhor, Mestre do Mundo, a divindade invisível criadora de toda a cosmovisão andina. É o arquétipo da ordem do universo no homem.

Estátua em miniatura da trindade inca
que representa os mundos:
o condor, o puma e a serpente.
(Acervo Pessoal)
Acredita-se que Viracocha saiu do Lago Titicaca para trazer ordem ao caos. Ele dividiu o Universo em três mundos: Hanan Pacha (o mundo de acima, o céu representado pelo condor), Kay Pacha (o mundo daqui, a terra representada pelo puma) e Uchu Pacha (o mundo subterrâneo representado pela serpente). É importante notar que, se Viracocha saiu do Lago Titicaca e o lago é a representação de Mama Cocha, a deusa seria ainda mais primeva que o deus criador.

Iniciou, então, sua obra no mundo antigo, talhando na pedra com sua respiração as figuras dos primeiros seres humanos, homens e mulheres que se tornaram o fundamento de seu trabalho. Quando o deus colocava estas estátuas gigantes nos vários lugares que lhes correspondiam, eles ganhavam vida na escuridão. Kay Pacha, o mundo visível, estava incompleto, uma vez que Viracocha postergou a criação das coisas para se ater aos seres humanos. Apenas o claror de Titi - um puma flamejante que vivia no alto do mundo - era percebido. A raça de gigantes começou a desobedecer Viracocha, que enraivecido, lançou um dilúvio que lavou a terra e transformou os gigantes novamente em pedra (formando montanhas, morros, montes...).

Viracocha trouxe, então, a luz para o mundo, fazendo o Sol (Inti), a Lua (Mama Quilla) e as estrelas nascerem do Lago Titicaca, até cobrir toda a abóboda celeste. Depois fez novos seres humanos do barro e os deixou em cavernas, de onde saíram para a superfície da terra. Satisfeito com esses novos homens, o deus definiu o tempo ao ordenar que Sol se movesse sobre a Lua.

Em seguida, foi dando vida aos animais e as plantas. Nesse caso específico, são inúmeros os relatos de que ou Viracocha teve dois filhos ou que criou dois seres especiais responsáveis por criar fauna e flora na terra: Imahmana Viracocha e Tocapo Viracocha. No entanto, é mais provável que o próprio deus ou tenha se dividido em dois ou tenha somente mudado de nome de acordo com a direção que seguiu no mundo.

As representações de Viracocha o adornavam com uma coroa de sol, raios (ou báculos) nas mãos e lágrimas saindo de seus olhos, mostrando sua ligação com as variações climáticas. Existem versões que o apontam como um homem branco de estatura mediana que usa vestes brancas e carrega um cajado e um livro. Nestes casos, é possível que seja o momento que Viracocha se infiltra na civilização para ensinar e ajudar.

Uma história interessante pode nos mostrar como são criadas as mitologias. É dito que Inti era o supremo deus sol dos incas, até que Pachacutec, o nono governante do império inca e seu primeiro imperador, observando seu movimento no céu, disse para seus servos:
— Eu sou o imperador e vocês me obedecem. Se eu mando vocês andarem daqui para ali, vocês me obedecem. O grande Inti viaja pelos céus todo dia de leste para oeste. Então, alguém ainda maior deve mandar ele fazer isso e ele obedece. Esse alguém é Viracocha e dele sou herdeiro.
Essa é uma lenda contada pelo povo peruano que nos mostra perfeitamente a origem humana de todas as mitologias e divindades do mundo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mais imortais na telona

Em abril do ano passado, falei sobre a onda de mitologia grega que invadiu o mundo do entretenimento (e parece não ter parado!). Havia, inclusive, citado o filme Immortals e agora ele começa a dar mais pistas. Foram revelados cinco cartazes com o slogan The gods need a hero ("Os deuses precisam de um herói") em um estilo do filme 300 (os produtores do filme são os mesmos). Vejam:


Immortals (que já se chamou War of the Gods) conta a história do insano Rei Hipérion (Mickey Rourke) que sedento de poder resolve dominar a humanidade libertando os antigos Titãs aprisionados no Tártaro pelos deuses. Para isso, ele precisa encontrar Épiro, o poderoso arco do deus Ares, a única arma capaz de realizar tal feito. Um antiga lei impede que os deuses voltem a interferir nos conflitos humanos, então, um preocupado Zeus (John Hurt) decide influenciar o jovem guerreiro Teseu (Henry Cavill) para iniciar uma cruzada contra as hordas de Hipérion ao lado de imortais deuses gregos.

O filme estreia em novembro de 2011 nos EUA (dezembro no Brasil). Também estão no elenco Kellan Lutz (Poseidon), Luke Evans (Zeus mais novo), Isabel Lucas (Atena), Stephen Dorff (Stavros), Corey Sevier (Apolo), Freida Pinto (a sacerdotisa Faedra), Steve Byers (Hércules) e Robert Maillet (o Minotauro), entre outros. Em setembro, será lançada uma graphic novel em capa dura baseada no filme que mostrará mais a respeito dos personagens e suas histórias.

Tá... tirar os Titãs do Tártaro para enfrentar os deuses... hã... alguém aí falou "Percy Jackson"? E alguém aí se lembra que pensei o mesmo quando vi a sinopse do segundo filme do Fúria de Titãs? Trocentas mil possibilidades de lendas e acabam usando premissas semelhantes? E pra quê distorcer tanto a lenda, colocando Teseu no meio dessa guerra toda? Épiro... uma arma? Ah... Hollywood... esperamos o melhor, hein?!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Tane

Tane Mahuta, uma kauri (Agathis australis), árvore conífera australiana que leva o nome do deus por causa de sua altura.

Deus das florestas, Tane foi o responsável por a separar seus pais Rangi (Céu) e Papa (Terra). O casal primordial se abraçava com tanta força que seus filhos vivam sufocados entre os dois. Os irmãos de Tane queriam matá-los, mas, por ser o mais forte de todos, foi ouvido. Firmou bem os pés em Papa, encaixou os ombros no corpo de Rangi e o empurrou para cima com toda a força. Essa seria uma representação das árvores com suas raízes fincadas na terra e seus galhos apontando para os céus.

Com pena de seus pais nus e separados, Tane começou a vesti-los. Primeiro, pintou o Céu de vermelho, mas não gostou do resultado. Então, cobriu-o com o manto negro da noite. Para sua mãe, arranjou algumas árvores invertidas, ou seja, com as raízes para cima, mas o efeito não o agradou. Resolveu fazer um vestido com as mais verdes e tenras folhas e as flores mais coloridas para cobrir todo seu corpo.

Um de seus irmãos, Uru, não ganhou nenhuma função divina e chorava enrolado no manto de seu pai. Para que ninguém visse suas lágrimas, Uru as guardava em cestas. Mas Tane acompanhou a tristeza do irmão é pediu os cestos emprestados. Surpreso e com medo de ser descoberto em sua fraqueza, Uru não quis dar, mas Tane avançou e derramou uma delas no manto de seu pai. Suas lágrimas era luzes brilhantes que se tornaram as crianças-luz, as estrelas. Feliz com o ocorrido, Uru deu suas outras cestas a Tane, que foi criando a Via Láctea.

Tane abre a cesta de Uru. (Kipper)

Acreditava-se que seu maior rival era seu irmão Tawhiri, deus das tempestades. Ele teria perseguido alguns filhos de Tane por toda a terra e eles acabaram se escondendo no mar, onde se tornaram peixes a mando de Tangaroa. Outros colocam Tangaroa como seu maior rival, criando uma dualidade entre mar e terra.

Algumas lendas dizem que Tane foi o criador do primeiro homem, Tiki, a partir do barro. Outras dizem que ele se acasalava com árvores e animais, gerando todo tipo de monstro, como serpentes e dragões, porque sua mãe não permitia que ele tivesse uma esposa - uma punição pela separação à força. Até que um dia, ela se apiedou de Tane e sugeriu que ele fizesse para si uma esposa com a areia da praia. Ele seguiu a ideia de Papa e soprou no nariz de sua criação arenosa, que espirrou, e se tornou Hine-hau-one, a primeira mulher (mudando o paradigma da criação masculina).

É dito também que Tane acabou se casando com sua filha, Hine-titama, sem saber quem ela era. Quando eles souberam, ela fugiu para o subterrâneo e se tornou a deusa da morte, chamada de Hine-nui-te-po. Tane desceu ao subterrâneo para pedir perdão e se colocar à disposição da deusa, que pediu que ele voltasse ao mundo e criasse seus filhos até que eles voltassem à ela.

Todos os que usam madeira veneravam o deus, particularmente os construtores de canoas. Uma noite antes de começar a cortar as árvores para fazer as canoas, os artesãos rezavam para Tane e descansavam os machados no seu templo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A ira dos titãs!


Todos sabiam que o ator Sam Worthington havia assinado contrato para mais filmes do Fúria de Titãs (Clash of the Titans, 2010), só que a repercussão negativa e os problemas com a versão 3D pareciam ter engavetado o filme. Ou não!

Com a agenda do ator liberada e ele prometendo atuar melhor daqui pra frente, as filmagens de Fúria de Titãs 2 (Clash of the Titans 2, previsto para 2012) começaram esta semana. Inicialmente o filme iria se chamar Wrath of the Titans (traduzido no título do post), mas a Warner já fechou com o número da sequência.


A trama - escrita por Greg Berlanti e dirigida por Johnatan Liebesman - começará dez anos depois de Perseu (Sam Worthington) derrotar o Kraken de Poseidon (Danny Houston) no primeiro filme. Agora o semideus tenta levar uma vida de pescador e criar sozinho o seu filho de dez anos, Helius. Enquanto isso, uma luta por supremacia opõe os deuses, enfraquecidos pela falta de crença dos homens, e os titãs, liderados por Cronos. Perseu é empurrado para o combate quando Hades (Ralph Fiennes) e Ares (Édgar Ramírez) fazem um trato com Cronos para capturar Zeus (Liam Neeson). O poder dos titãs aumenta, ameaçando espalhar o inferno do Tártaro, onde os titãs eram mantidos presos, pela Terra. Resta a Perseu - ao lado da Rainha Andrômeda (Rosamund Pike, no lugar de Alexa Devalos), o semideus Agenor (Toby Kebbell) e o deus caído Hefesto (Bill Nighy) - invadir o submundo, resgatar Zeus e salvar o mundo.

Tá. Então... vamos por partes:

  • Criar filho sozinho? Mataram a Io (Gemma Aterton) no primeiro filme, trouxeram ela de volta e agora vão matar de novo? Será que isso é pra corrigir ele não ter terminado com a Andrômeda?
  • Alguém aí falou "trama de Percy Jackson"?
  • Hefesto, deus caído? Tá... na lenda ele é jogado recém-nascido do Monte Olimpo, mas depois volta como um dos Olimpianos! Quero ver também qual será a explicação para colocar o ator Bill Nighy para fazer o ferreiro do Olimpo!
  • Agenor semideus? Quando? Quem? Onde?


Bom... o diretor anda dizendo que o filme será mais "realista", com mais dramaticidade e que novamente será convertido para 3D, porque a tecnologia para filmar direto ainda é muito cara. Como dessa vez não tem filme anterior para comparar, só nos resta esperar um bom blockbuster com um saco grande de pipoca na mão, porque - mitologicamente falando - as adaptações vão confundir.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ahto

Ahto (Ahti) é o deus de todas águas e dos pescadores, com barba de musgo. Vivia no palácio de Ahtola, abaixo de um penhasco tempestuoso, açoitado e erodido pelas ondas, com sua esposa Vellamo (Wellamo) e suas filhas; todas espíritos do mar.

Diz-se que tinha ciúme dos deuses celestes, pois acreditava que não recebia os devidos rituais. Sendo assim, costumava ser implacável com marujos que não rezem para ele, enviando redemoinhos, vagalhões e monstros do mar (que poderiam ser grandes moluscas ou morsas).

Ahti também é o nome de um herói finlandês que teria jurado viver em paz se conseguisse se casar com seu grande amor, mas acaba precisando quebrar o juramento e cai em combate.

terça-feira, 15 de março de 2011

Percy Jackson - A maldição do titã

Finalizei o terceiro livro da série Percy Jackson. Assim como o segundo livro se baseia nas aventuras de Ulisses e Jasão, o livro A Maldição do Titã utiliza vários elementos dos famosos trabalhos de Hércules (alguns já foram usados anteriormente) e da grandiosa Titanomaquia, ou a Batalha dos Titãs. São dois assuntos que merecem muitos posts por aqui, então, não vou detalhá-los.

Este livro começa se aprofundar na questão do herói na mitologia grega, mostrando que nenhum deles era perfeito. Todas as sagas e missões possuem um revés que nem sempre é considerado porque só se fala nas vitórias, conquistas e benesses. Ler O Poder do Mito, de Joseph Campbell, deve dar uma boa reforçada nisso. As similaridades com a série Harry Potter continuam, com poucas disparidades.

Somos apresentados a alguns personagens novos, como novos meio-sangue e alguns deuses que ainda não haviam sido caracterizados anteriormente, como Apolo, Ártemis e Deméter. Aliás, a cena final do filme quando Percy vai até a sala dos Olimpianos no meio de uma reunião divina, acontece neste livro.

Mas o mais interessante pra mim, é o bestiário destes livros. A cada volume sou apresentado a seres que não sabia o nome ou - confesso - nunca havia ouvido falar! Dessa vez, descobri Keto (ou Ceto), o Ofiotauro (e sua função sagrada), Talo (colosso de Creta) e Ládon (dragão das Hespérides). Como os titãs são muito citados, descobri nomes e relacionamentos interessantes, assim como o Monte Otris, a base titã na grande guerra contra os deuses do Monte Olimpo.

Calma que só faltam dois livros.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Será?

Muito se especula sobre a Cidade Perdida de Atlântida e ainda vou fazer um post sobre isso aqui. Mas a teoria inicial começou com uma história do filósofo grego Platão, dizendo que Atlântida seria uma ilha que ficava no Oceano Atlântico, próxima ao Estreito de Gilbratar (a separação natural entre a Europa/Espanha e a África/Marrocos, que também é a entrada para o Mar Mediterrâneo). Atlântida teria afundado após algum desastre natural.

Google Maps

Pois agora pesquisadores norte-americanos garantem ter encontrado Atlântida no sul da Espanha! E que ela teria sido destruída por uma tsunami. A hipótese é de que os sobreviventes teriam fugido para o interior e construído novas cidades. No centro da Espanha, Richard Freund - da Universidade de Harvard - descobriu uma série de “cidades memoriais”, feitas pelos refugiados à imagem de Atlântida, o que deu mais evidências e confiança aos pesquisadores. Eles pretendem prosseguir as escavações e os estudos na região.

Será? Li AQUI.

Aproveito pra dizer que o Estreito de Gibraltar era chamado de Pilares (ou Colunas) de Hércules na Antiguidade. Conta a lenda que, para realizar um de seus doze trabalhos, Hércules precisou abrir o caminho com seus ombros ligando, assim, o Mar Mediterrâneo ao Oceano Atlântico. Também falarei das aventuras hercúleas posteriormente.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A saga de Biorn

Na mitologia escandinava, morrer em batalha é uma honra! O objetivo é entrar em Valhalla, o salão de ouro de Asgard. Lá eles eram recebidos por Odin e as valquírias. Sendo assim, todo guerreiro viking procurava esse tipo de morte... até mesmo o velho Biorn... o problema é que ser um herói honrado tem as suas consequências...



Muito legal essa animação do estúdio dinamarquês The Animation Workshop.