Estátua em chumbo de Vertumno e Pomona no Hyde Park Corner, em Londres |
Inicialmente uma divindade etrusca, o culto a Vertumno chegou a Roma por volta de 300 a.C., tendo um templo construído no Monte Aventino. Dia 13 de agosto acontecia seu festival, as Vertumnalias. Era patrono dos jardins e das árvores frutíferas.
Como deus da mudança das estações e do amadurecimento da vida vegetal, Vertumno transformava as cores das folhas a cada outono. Amava a ninfa Pomona, visitando-a sob diversas formas na tentativa de seduzi-la. Pomona sempre rejeitava suas formas, até que Vertumno apareceu em sua forma real e ela se apaixonou na hora. É também chamado de Vertumnus.
É um mito interessante sobre como às vezes tentamos ser pessoas diferentes para conquistar pessoas e espaços, quando de repente o mais importante é ser nós mesmos.
Vertumno, de Giuseppe Arcimboldo (também considerado o retrato de Rodolfo II da Hungria) |
Veja como os jovens professores de Filosofia podem usar os Mitos como pontapé inicial para o estudo dos grandes questionamentos humanos (as aulas ficariam bem mais interessantes). Os séculos XIX e XX foram pródigos no aproveitamento desses mitos para ajudar na releitura do mundo, em mutação acelerada.
ResponderExcluirSó uma observação: nem sempre nos transmutamos para conquistar pessoas e espaços e sim porque não aceitamos a nós mesmos e queremos nos reinventar.