O deus do fogo e do sacrifício maia era Tohil, o obsidiano (tipo de vidro vulcânico). Podia ser escrito como Tojil, um poderoso deus da guerra, do clima e das montanhas. Os cervos era associados a ele, chegando a ser chamado de "Grande Lorde Cervo".
Segundo a lenda da criação maia no épico quechua Popul Vuhu, a primeira era do mundo terminou quando o fogo e a água destruíram tudo. No começo da segunda era, os ancestrais dos humanos surgiram num lugar chamado Sete Cavernas, onde eles encontraram Tohil pela primeira vez.
Os adoradores de Tohil, além do próprio sangue, sacrificavam prisioneiros de guerra. Acreditava-se que Tohil precisava do sangue jorrado a partir de corações arrancados, assim como bebês precisam do aleitamento materno. Na época da conquista espanhola, Tohil foi o grande patrono da guerra que fazia parte da trindade formada com Awilix e Jacawitz. Sua força era tão grande que, às vezes, toda a trindade era chamada de Tohil.
Eis a unica divindade maia que eu me lembro de ter estudado mas sob a ótica da presença dos religiosos católicos (não lembro a Ordem Religiosa), onde é hoje a Guatemala.
ResponderExcluirOs rituais baseados em sacrifícios humanos chocaram os europeus (que, curiosamente, admitiam a queima de hereges na fogueira), foram amplamente condenados e seus seguidores perseguidos.
Pensei que seu culto tivesse sido erradicado mas, em função dessa postagem, descobri que ainda são realizadas festas na América Central para lembrar essa divindade.
Vivendo e aprendendo.