Loki e Idun, ilustração de John Bauer (1911) |
Os gigantes vivam tentando roubar as maçãs. O gigante Thiazi, por exemplo, capturou Loki e disse que só o soltaria se o deus o ajudasse a roubá-las. Loki atraiu Idun até a floresta e o gigante pode capturá-la metamorfoseado em águia. Quando os deuses começaram a envelhecer, descobriram as ações de Loki. Obrigaram-no, então, a resgatar Idun, e Loki utilizou o manto de penas de falcão de Freya para tirá-la de Thiazi, transformando-a numa noz. Esta história é uma metáfora para a chegada do inverno, onde Thiazi (Deus do Inverno) seqüestra Idun (Deusa da Vegetação) com ajuda de Loki - que representa o vento quente de verão. O retorno de Idun como um noz é o retorno da primavera, o rejuvenescimento dos deuses.
Bragi tocando harpa para Idun de pé, de Nils Blomeér (1846) |
Ao que parece, Idun não tinha culto regular, sendo uma deusa mais figurativa. Na mitologia grega, foi comparada a Hebe, e suas maçãs os pomos dourados dos Jardins das Hespérides. Pode ser chamada de Iduna, Ithun e Iounn, que significa "sempre jovem" ou "rejuvenescedor".
Vejam como a simbologia mitológica torna muito mais bela a explicação da passagem do inverno (terrível nos países nórdicos) para a primavera!
ResponderExcluirOutra coisa interessante é a presença da "maçã" como fruto especial, rejuvenescedor e, na cultura judaico cristã, responsável até pela queda de Adão e Eva do Paraíso.
A ciência moderna, por sua vez, confirmou as propriedades medicinais da maçã, coisa que, pelo visto, os antigos já sabiam muito bem.
No momento espero que ela seja útil no trato de intolerância à glicose. Que Idun me ajude.