Nove anos em 2019! Inacreditável!
E o ano de 2019 será de lutas intensas já que Marte, deus greco-romano da guerra, é o planeta regente a partir de 20 de março (até essa data, ainda teremos o Júpiter de 2018 enchendo o nosso saco). Com isso, Ogum é o orixá do próximo ano. Sincretizado à São Jorge, ele rege 2019 para tirar o povo da catarse e levá-lo à luta. Para os chineses, 5 de fevereiro marca o início do Ano do Porco da Terra. Por marcar o fim do ciclo dos doze signos do horóscopo chinês, 2019 está sendo considerado um bom ano para todos os outros animais do zodíaco.
Aos trancos e barrancos, mas sempre em frente!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
De onde viemos? Para onde vamos?
Comecei o ano com essas duas perguntas através do livro Origem (Ed. Arqueiro, 2017), de Dan Brown, que agora busca desafiar a igreja (como sempre) com a evolução tecnológica num suspense pelas ruas de Madri e Barcelona. A fórmula se mantém (tornando tudo meio óbvio), mas dessa vez com menos arte e mais arquitetura, menos códigos e mais ansiedade para saber qual afinal são as respostas para as perguntas.
Passamos quase o livro todo querendo pular para o final, com a certeza de que não vamos perder nada se o fizermos. Infelizmente, Dan Brown ainda vive das reviravoltas d'O Código da Vinci, o que nos faz ler tudo, aguardando por alguma coisa. Só que essa coisa não vem... E quando vem a hora das respostas, você já vai estar tão ansioso que não é o suficiente.
Bom... a resposta "de onde viemos?" é dada parcialmente e até tem uma estrutura interessante que realmente dá uma bela pancada em todos os preceitos mitológicos/religiosos. Porém, a fagulha divina ainda está lá. Já a segunda resposta... Ficou de um jeito meio inventado, forçado, tipo "era isso? Um livro inteiro pra isso?". E isso, é claro, dá uma derrubada no livro.
Porém...
Fiz a pausa dramática porque cada vez que o autor abordava a situação histórico-política-religiosa da Espanha, me senti sendo transportado para o Brasil de agora. E uma frase de Edmund Burke se tornou para mim mais importante do que as duas perguntas: "Aqueles que não conhecem a história estão fadadas a repeti-la". #ficaadica
Passamos quase o livro todo querendo pular para o final, com a certeza de que não vamos perder nada se o fizermos. Infelizmente, Dan Brown ainda vive das reviravoltas d'O Código da Vinci, o que nos faz ler tudo, aguardando por alguma coisa. Só que essa coisa não vem... E quando vem a hora das respostas, você já vai estar tão ansioso que não é o suficiente.
Bom... a resposta "de onde viemos?" é dada parcialmente e até tem uma estrutura interessante que realmente dá uma bela pancada em todos os preceitos mitológicos/religiosos. Porém, a fagulha divina ainda está lá. Já a segunda resposta... Ficou de um jeito meio inventado, forçado, tipo "era isso? Um livro inteiro pra isso?". E isso, é claro, dá uma derrubada no livro.
Porém...
Fiz a pausa dramática porque cada vez que o autor abordava a situação histórico-política-religiosa da Espanha, me senti sendo transportado para o Brasil de agora. E uma frase de Edmund Burke se tornou para mim mais importante do que as duas perguntas: "Aqueles que não conhecem a história estão fadadas a repeti-la". #ficaadica
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