No meio da cidade do Rio de Janeiro tem um paraíso chamado Jardim Botânico. E ele é protegido por Ossanha, orixá do verde, belamente representado nessa estátua em resina de 5 metros de altura do artista plástico baiano Tatti Moreno (2004).
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sábado, 19 de março de 2016
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
A África na Avenida
Os desfiles tem espaço para todos os deuses e santos, mas é a África que empodera as escolas. E, na segunda-feira, os orixás desceram e sambaram.
SALGUEIRO
Exu abriu a escola da malandragem e levou o Estandarte de Ouro de melhor Comissão de Frente.
Exu comanda a malandragem. |
E teve componente que recebeu a energia dos orixás. |
PORTELA
Poseidon voou sobre as águas na comissão de frente da Portela, que trazia Ulisses enfrentando o mar em sua Odisseia. E ainda teve Moisés sobre a águia-símbolo, vikings, múmias e o Eldorado nas viagens de Paulo Barros.
MANGUEIRA
Oyá que abriu os caminhos da Mangueira de Bethânia, mas a África mandou seus orixás pra avenida.
Dá-lhe Carnaval!
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013
A beleza da divindade negra
O fotógrafo americano James C. Lewis – diretor criativo da Noire 3000 Studios – criou a bela série Yorùbá African Orishas para representar 20 dos mais de 400 deuses da religião nigeriana iorubá.
Pra quem não sabe, a religião da tribo nigeriana Iorubá deu origem, por intermédio do tráfico de escravos, a várias ramificações religiosas no Brasil, Jamaica, Cuba e Caribe, como a Santeria, a Umbanda e o Candomblé. Por isso, apesar do glamour das fotos, é possível perceber as semelhanças nominais e simbólicas.
PS.: Sim, tem Photoshop. E muito.
Pra quem não sabe, a religião da tribo nigeriana Iorubá deu origem, por intermédio do tráfico de escravos, a várias ramificações religiosas no Brasil, Jamaica, Cuba e Caribe, como a Santeria, a Umbanda e o Candomblé. Por isso, apesar do glamour das fotos, é possível perceber as semelhanças nominais e simbólicas.
PS.: Sim, tem Photoshop. E muito.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Dia de responsabilidade ambiental
Em um dia 2 de fevereiro, lá pra década de 1930, tornou-se dia de festa no mar. É o momento que milhares de pessoas saem de suas casas em direção às praias para saudar a rainha das águas salgadas, Iemanjá, orixá responsável pelo equilíbrio mental, fartura e prosperidade.
É importante lembrar que os orixás vibram pela natureza, portanto, é preciso de consciência ambiental na hora de fazer as oferendas. Por exemplo:
- Não leve para as águas nenhum elemento que coloque a vida marinha em risco.
- Coloque flores.
- Use balaio de palha ecológica.
- Se for preparar a comida sagrada (eboyá), faça a base de milho branco, temperada como cebola, sal e azeite de dendê.
- Prefira elementos biodegradáveis. Nada de sintético!
Mas lembre-se que a fé é mais importate que uma oferenda material.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Orixás em quadrinhos
Penetre o universo de Olodunmaré, os caminhos de Omulu, as estratégias de Ogum e a generosidade de Oxóssi. A editora Marco Zero lançou o álbum Orixás - Do Orum ao Ayê, que retrata a criação do mundo segundo a mitologia africana, com o nobre objetivo de difundir uma cultura que tem muitas ligações com a nossa.
Dividida em cinco capítulos recheados de narrativas arrojadas, essa HQ traz ao público histórias que apenas eram partilhadas por quem frequenta os lugares sagrados em que se cultuam os orixás. A arte de Caio Majado conecta o Ayê (o mundo físico) e o Orum (a morada dos deuses), transformando os orixás em meio deuses, meio super-heróis.
Me parece uma bela introdução a este vasto mundo.
Dividida em cinco capítulos recheados de narrativas arrojadas, essa HQ traz ao público histórias que apenas eram partilhadas por quem frequenta os lugares sagrados em que se cultuam os orixás. A arte de Caio Majado conecta o Ayê (o mundo físico) e o Orum (a morada dos deuses), transformando os orixás em meio deuses, meio super-heróis.
Me parece uma bela introdução a este vasto mundo.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Hoje é Dia de Iemanjá!
Hoje, dia 2 de fevereiro, é Dia de Iemanjá, a Rainha do Mar.
Segundo o historiador Manuel Passos, no início do século XX, um grupo de cerca de 25 pescadores resolveu fazer oferendas para a Iemanjá, pedindo em troca, fartura de peixes e tranqüilidade nas águas. Há mais de 80 anos, católicos, adeptos do candomblé e turistas participam de ritual semelhante, jogando no mar sabonetes, perfumes, flores, espelhos e bonecas.
Uma lenda conta que Iemanjá, filha de Olokun, casou-se com Olofin-Odudua em Ifé, na Nigéria, e teve dez filhos, todos orixás. Depois de amamentá-los, teria ficado com seios enormes. Cansada de viver em Ifé, Iemanjá fugiu para Abeokutá e se casou novamente, com Okerê. Mas Iemanjá impôs uma condição para o casamento: que o marido jamais a ridicularizasse por conta dos seios. Mas uma ofensa de Okerê causou fúria a Iemanjá, e ela fugiu novamente, encontrando num presente do pai o caminho para as águas. Nunca mais voltou para a terra e tornou-se a Rainha do Mar. Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.
Ainda falarei bem mais sobre ela por aqui.
Segundo o historiador Manuel Passos, no início do século XX, um grupo de cerca de 25 pescadores resolveu fazer oferendas para a Iemanjá, pedindo em troca, fartura de peixes e tranqüilidade nas águas. Há mais de 80 anos, católicos, adeptos do candomblé e turistas participam de ritual semelhante, jogando no mar sabonetes, perfumes, flores, espelhos e bonecas.
Uma lenda conta que Iemanjá, filha de Olokun, casou-se com Olofin-Odudua em Ifé, na Nigéria, e teve dez filhos, todos orixás. Depois de amamentá-los, teria ficado com seios enormes. Cansada de viver em Ifé, Iemanjá fugiu para Abeokutá e se casou novamente, com Okerê. Mas Iemanjá impôs uma condição para o casamento: que o marido jamais a ridicularizasse por conta dos seios. Mas uma ofensa de Okerê causou fúria a Iemanjá, e ela fugiu novamente, encontrando num presente do pai o caminho para as águas. Nunca mais voltou para a terra e tornou-se a Rainha do Mar. Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.
Ainda falarei bem mais sobre ela por aqui.
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