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sexta-feira, 12 de junho de 2015
Príapo
Deus da fertilidade, Príapo era filho de Afrodite e, segundo as lendas, de Hermes, Dionísio ou Zeus. Quando o príncipe troiano Paris escolheu Afrodite como a mais bela deusa, ela estava grávida de Príapo. Enciumada porque Paris não a escolhera, Hera usou de mágica para deformar o bebê no ventre de Afrodite, fazendo com que fosse feio e mal-humorado. Os deuses o atiraram na terra, onde se tornou companheiro de Pã. Sua luxúria era tanta que mal podia se mover. Uma vez tentou conquistar a virginal Héstia, que, com ajuda de um asno, conseguiu escapar.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Krampus (Perchta)
O Krampus ("garras") é um ser mítico maligno muito conhecido das populações das aldeias e cidadezinhas dos Alpes, que também habita a imaginação germânica. Apesar de muito antigo e limitado geograficamente aos Alpes, sua influência afeta alguns costumes natalinos: ele seria o contraponto do Papai Noel. Portanto, ao invés de dar presentes, Krampus invade as casas e leva as crianças que foram más, mentiram e fizeram pirraça! Dependendo da tradição local, ele enfia as crianças em um saco e as afogoa em um rio, ou as devora ou as leva direto para o inferno.
Ele também aparece lado a lado com São Nicolau: enquanto um distribui presentes às crianças, o outro às pune. Dependendo do lugar, limita-se a deixar pedaços de carvão em vez dos presentes, ou uma vara como aviso de que, se não melhorarem de comportamento, o ajudante diabólico de São Nicolau virá castigá-los. Isso servia como um freio social, como um lembrete de que as crianças precisam ser boazinhas e comportadas para ganharem presentes de Natal. Também ajuda a manter o maniqueísmo que equilibrava as forças do bem e do mal.
Sua aparência é bem diabólica, uma figura antropomórfica híbrida de demônio com bode, ficando com chifres e cascos no lugar dos pés, além da longa língua vermelha. Carregava correntes e galhos para assustar as crianças e se vestia com trapos. Por volta de 1890, sua imagem começou a aparecer nos cartões de Natal acompanhando São Nicolau, normalmente com os dizeres Gruss vom Krampus (saudações de Krampus) ou Brav Sein! (Comporte-se!).
Na verdade, Krampus é a inserção nas festividades natalinas cristãs de uma divindade pagã conhecida na região alpina: Perchta, que aparecia na forma de uma sedutora belíssima, branca como a neve, ou como um demônio em trapos. A ela cabia a vigilância dos animais no início do inverno e a visita às casas para se certificar de que a fiação da lã estava sendo feita corretamente. Já no século IV da nossa era, o Papa Gregório permitiu que esse personagem pagão fosse incorporado às festividades desde que fosse rebatizado. Bartl, Schmutzli (Sujo, na Suíça) Ruprecht e Knecht Ruprecht (Ruperto ou Servo Ruperto, na Alemanha) são alguns dos muitos outros nomes de Krampus. O demônio também está relacionado ao grego Pã e ao celta Cernunnos.
Durante as primeiras duas semanas de dezembro (começando na noite do dia 5 de dezembro, um dia antes do Dia de São Nicolau), jovens rapazes das regiões da Baviera (sul da Alemanha) – e também da Áustria, República Tcheca, Hungria, Croácia e algumas cidades do norte da Itália – se vestem como o horrendo Krampus, enchem a cara e saem às ruas para assustar as crianças, às vezes batendo nelas com ramos de bétula. Para acalmar o Krampus, ele ganha uma dose de schnapps, a aguardente típica da região.
Ele também aparece lado a lado com São Nicolau: enquanto um distribui presentes às crianças, o outro às pune. Dependendo do lugar, limita-se a deixar pedaços de carvão em vez dos presentes, ou uma vara como aviso de que, se não melhorarem de comportamento, o ajudante diabólico de São Nicolau virá castigá-los. Isso servia como um freio social, como um lembrete de que as crianças precisam ser boazinhas e comportadas para ganharem presentes de Natal. Também ajuda a manter o maniqueísmo que equilibrava as forças do bem e do mal.
Sua aparência é bem diabólica, uma figura antropomórfica híbrida de demônio com bode, ficando com chifres e cascos no lugar dos pés, além da longa língua vermelha. Carregava correntes e galhos para assustar as crianças e se vestia com trapos. Por volta de 1890, sua imagem começou a aparecer nos cartões de Natal acompanhando São Nicolau, normalmente com os dizeres Gruss vom Krampus (saudações de Krampus) ou Brav Sein! (Comporte-se!).
Na verdade, Krampus é a inserção nas festividades natalinas cristãs de uma divindade pagã conhecida na região alpina: Perchta, que aparecia na forma de uma sedutora belíssima, branca como a neve, ou como um demônio em trapos. A ela cabia a vigilância dos animais no início do inverno e a visita às casas para se certificar de que a fiação da lã estava sendo feita corretamente. Já no século IV da nossa era, o Papa Gregório permitiu que esse personagem pagão fosse incorporado às festividades desde que fosse rebatizado. Bartl, Schmutzli (Sujo, na Suíça) Ruprecht e Knecht Ruprecht (Ruperto ou Servo Ruperto, na Alemanha) são alguns dos muitos outros nomes de Krampus. O demônio também está relacionado ao grego Pã e ao celta Cernunnos.
Durante as primeiras duas semanas de dezembro (começando na noite do dia 5 de dezembro, um dia antes do Dia de São Nicolau), jovens rapazes das regiões da Baviera (sul da Alemanha) – e também da Áustria, República Tcheca, Hungria, Croácia e algumas cidades do norte da Itália – se vestem como o horrendo Krampus, enchem a cara e saem às ruas para assustar as crianças, às vezes batendo nelas com ramos de bétula. Para acalmar o Krampus, ele ganha uma dose de schnapps, a aguardente típica da região.
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