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segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Hapi
Hapi era o deus das enchentes do rio Nilo. Vivia numa caverna, perto da catarata do rio. Era sua tarefa manter as duas margens do rio sempre férteis, e fazia isso espalhando sementes na água, quando ela fluía para a terra. Era retratado com grandes seios pendentes e ma barriga pronunciada, ambos símbolos de fertilidade. Na cabeça, usava enfeites feitos de plantas aquáticas.
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quinta-feira, 4 de junho de 2015
Chalchiuhtlicue
Deusa dos rios, fontes e lagos, Chalchiuhtlicue podia provocar redemoinhos e furacões. Seu nome significa "Saia de Jade". Era mulher do deus Tlaloc. Chalchiuhtlicue era adorada também como deusa do parto e protetora das crianças, por causa da bolsa de água que se rompe antes de uma mulher dar à luz.
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terça-feira, 19 de abril de 2011
Iara
O mito da Iara (Uiara ou Mãe d'Água) é o equivalente brasileiro da sereia européia, que evoluiu entre os nativos brasileiros no século 18, introduzido pelos colonizadores encantados com a beleza exótica da mulher "indígena" e que, muitas vezes, apareciam mortos pelas mãos de outros "índios". A miscigenação entre brancos e "índios" gerou uma nova mitologia cabocla, onde o mito da Iara ganhou força.
Conta-se que, antes de ser essa figura fantástica, Iara era uma nativa guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos invejavam os elogios que ela recebia do pai – que era o pajé da tribo – e resolveram matá-la quando ela estivesse dormindo. Mas Iara tinha a audição aguçada e acabou matando seus irmãos. Com medo de seu pai, fugiu. O furioso pajé iniciou uma busca implacável pela própria filha que terminou com ela sendo jogada no encontro do Rio Negro com o Rio Solimões (que originam o Rio Amazonas).
Vários peixes a trouxeram à superfície em uma noite de lua cheia como uma sereia de longos cabelos e olhos verdes, beleza inesquecível e canto de uma melodia hipnótica e enlouquecedora que fazia os homens evitarem lagos e margens de rios ao entardecer. Ela atraía e seduzia pescadores com seu canto, com promessas de felicidade eterna se vivessem ao seu lado em seu palácio precioso no fundo do rio. Ainda podia se materializar em ariranha ou garça. Tornou-se, assim, protetora das águas - principalmente águas doces - e dos peixes.
Crianças também podiam ser atraídas. Neste caso, elas eram raptadas e levadas para o palácio da Iara no fundo dos rios, onde ficam aprendendo os segredos da manipulação de plantas, ervas, poções, remédios e magias para ser "devolvidos" depois de 7 anos como um grande xamã.
Uma lenda Tupi, diz que Iara era a mais formosa mulher da tribo – provavelmente irmã de Jaci, a mais bela nativa que já havia se tornado a Lua. Por sua doçura, era amada pelos animais e pelas plantas, mantendo-se, entretanto, indiferente à seus admiradores. Numa quente tarde de verão, banhava-se em um rio quando foi surpreendida por um grupo de homens que a violentou e a matou. O espírito das águas trocou seus membros inferiores violados por uma cauda de peixe e a trouxe de volta à vida para se vingar.
Alguns estudiosos dizem que a Iara seria originalmente uma serpente, mas isso é um equívoco, uma vez que o mito não é originário do Brasil. Possivelmente houve uma mescla com o mito do Ipupiara.
Conta-se que, antes de ser essa figura fantástica, Iara era uma nativa guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos invejavam os elogios que ela recebia do pai – que era o pajé da tribo – e resolveram matá-la quando ela estivesse dormindo. Mas Iara tinha a audição aguçada e acabou matando seus irmãos. Com medo de seu pai, fugiu. O furioso pajé iniciou uma busca implacável pela própria filha que terminou com ela sendo jogada no encontro do Rio Negro com o Rio Solimões (que originam o Rio Amazonas).
Encontro dos rios Negro e Solimões (Amazonas), que não se misturam por causa de uma propriedade química das águas.
Vários peixes a trouxeram à superfície em uma noite de lua cheia como uma sereia de longos cabelos e olhos verdes, beleza inesquecível e canto de uma melodia hipnótica e enlouquecedora que fazia os homens evitarem lagos e margens de rios ao entardecer. Ela atraía e seduzia pescadores com seu canto, com promessas de felicidade eterna se vivessem ao seu lado em seu palácio precioso no fundo do rio. Ainda podia se materializar em ariranha ou garça. Tornou-se, assim, protetora das águas - principalmente águas doces - e dos peixes.
Crianças também podiam ser atraídas. Neste caso, elas eram raptadas e levadas para o palácio da Iara no fundo dos rios, onde ficam aprendendo os segredos da manipulação de plantas, ervas, poções, remédios e magias para ser "devolvidos" depois de 7 anos como um grande xamã.
Uma lenda Tupi, diz que Iara era a mais formosa mulher da tribo – provavelmente irmã de Jaci, a mais bela nativa que já havia se tornado a Lua. Por sua doçura, era amada pelos animais e pelas plantas, mantendo-se, entretanto, indiferente à seus admiradores. Numa quente tarde de verão, banhava-se em um rio quando foi surpreendida por um grupo de homens que a violentou e a matou. O espírito das águas trocou seus membros inferiores violados por uma cauda de peixe e a trouxe de volta à vida para se vingar.
Alguns estudiosos dizem que a Iara seria originalmente uma serpente, mas isso é um equívoco, uma vez que o mito não é originário do Brasil. Possivelmente houve uma mescla com o mito do Ipupiara.
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segunda-feira, 1 de março de 2010
Khnum
Khnum era uma antiga divindade egípcia, mencionada nos textos da pirâmide de Khufu como seu protetor (seu culto perdeu forças com a ascensão de Ra). Em sua origem pré-dinástica, Khnum era o guardião da nascente do Nilo e ajudante de Hapi, deus das enchentes. Ele abria as comportas que ficavam na caverna de Hapi e regulava a quantidade de lodo na água. Como a vida no Antigo Egito era baseada nas inundações anuais do rio que fertilizava os campos e permitia a prática agrícola, todos os deuses do Nilo eram de suma importância.
É exatamente por causa do lodo que Khnum ganhou sua maior função no panteão egípcio: o de criador dos homens e dos deuses e modelador do mundo. Em seu torno de oleiro, ele modelava crianças e dava alma a elas (ka). Também é dito que modelava deuses. Ao ser associado a Heqet, deusa do parto, passou a receber ajuda para colocar os moldes nos úteros maternos e garantir a saúde dos recém-nascidos. Em Esna, Khnum seria o responsável pela criação do ovo que deu vida à Ra, o deus-sol maior.
Por estar relacionado à nascente do Nilo, também estava relacionado às águas que vinham das profundezas da terra e, portanto, tinha ligações com o mundo subterrâneo. Aparece no Livro da Morte, como protetor daqueles que morreram e da barca de Ra.
Era representado como um carneiro, um homem com cabeça de carneiro ou um homem com os chifres de um carneiro. Poucas vezes aparecia com cabeça de boi. Os chifres eram horizontais, e costumavam vir com uma jarra de argila cheia de água ou uma coroa dupla branca e plumada do Alto Egito. Pode também ser chamado de Chnum, Khnemu ou Knum. Existe uma representação de Khunm com quatro cabeças de carneiro, chamada de Sheft-hat. Além da sua, as outras cabeças representariam: Shu, Geb e Osíris, ou seja, o ar, a terra, a morte, e ele como a criação.
Por duas razões, Khnum também era também considerado deus da fertilidade: primeiro, por causa do lodo fertilizante do Nilo que ele controlava e manipulava para gerar vida; e, segundo, porque os egípcios consideravam os carneiros animais potentes.
É exatamente por causa do lodo que Khnum ganhou sua maior função no panteão egípcio: o de criador dos homens e dos deuses e modelador do mundo. Em seu torno de oleiro, ele modelava crianças e dava alma a elas (ka). Também é dito que modelava deuses. Ao ser associado a Heqet, deusa do parto, passou a receber ajuda para colocar os moldes nos úteros maternos e garantir a saúde dos recém-nascidos. Em Esna, Khnum seria o responsável pela criação do ovo que deu vida à Ra, o deus-sol maior.
Por estar relacionado à nascente do Nilo, também estava relacionado às águas que vinham das profundezas da terra e, portanto, tinha ligações com o mundo subterrâneo. Aparece no Livro da Morte, como protetor daqueles que morreram e da barca de Ra.
Era representado como um carneiro, um homem com cabeça de carneiro ou um homem com os chifres de um carneiro. Poucas vezes aparecia com cabeça de boi. Os chifres eram horizontais, e costumavam vir com uma jarra de argila cheia de água ou uma coroa dupla branca e plumada do Alto Egito. Pode também ser chamado de Chnum, Khnemu ou Knum. Existe uma representação de Khunm com quatro cabeças de carneiro, chamada de Sheft-hat. Além da sua, as outras cabeças representariam: Shu, Geb e Osíris, ou seja, o ar, a terra, a morte, e ele como a criação.
Por duas razões, Khnum também era também considerado deus da fertilidade: primeiro, por causa do lodo fertilizante do Nilo que ele controlava e manipulava para gerar vida; e, segundo, porque os egípcios consideravam os carneiros animais potentes.
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