O jogo tem previsão de lançamento em março de 2013, mas bem antes disso (hoje pra ser mais exato), chega às lojas God of War o livro baseado nas aventuras de Kratos no primeiro jogo da série, com detalhes do início da jornada do soldado até o momento em que ele enfrenta Ares. Escrito pelos estadunidenses Matthew Stover e Robert E. Vardeman e traduzido para o português por Flávia Gasi, a publicação chega ao Brasil pelas mãos da Editora Leya no valor de R$ 29,99.
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domingo, 25 de novembro de 2012
Deus da guerra
O último trailer do novo jogo de Kratos - God of War: Ascension - tem Ares, o deus da guerra, como estrela principal ao lado de seus guerreiros. Vejam:
O jogo tem previsão de lançamento em março de 2013, mas bem antes disso (hoje pra ser mais exato), chega às lojas God of War o livro baseado nas aventuras de Kratos no primeiro jogo da série, com detalhes do início da jornada do soldado até o momento em que ele enfrenta Ares. Escrito pelos estadunidenses Matthew Stover e Robert E. Vardeman e traduzido para o português por Flávia Gasi, a publicação chega ao Brasil pelas mãos da Editora Leya no valor de R$ 29,99.
O jogo tem previsão de lançamento em março de 2013, mas bem antes disso (hoje pra ser mais exato), chega às lojas God of War o livro baseado nas aventuras de Kratos no primeiro jogo da série, com detalhes do início da jornada do soldado até o momento em que ele enfrenta Ares. Escrito pelos estadunidenses Matthew Stover e Robert E. Vardeman e traduzido para o português por Flávia Gasi, a publicação chega ao Brasil pelas mãos da Editora Leya no valor de R$ 29,99.
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quinta-feira, 3 de maio de 2012
Risk Godstorm
Descobri que o War - Batalhas Mitológicas é inspirado em um jogo lançado em 2004 pela Avalon Hill (hoje da Hasbro) chamado Risk Godstorm.
O tabuleiro principal de jogo é a Terra Antiga, composta por 42 territórios, divididos em 6 áreas coloridas: Germânia, Europa, Hyrkania, África, Ásia Menor e Atlântida. Um outro tabuleiro representa o Mundo Subterrâneo e contém 5 céus (Kurnugia, Avalon, Elysium, Duat, Valhalla) codificados pelas cores dos panteões dos deuses: Babilônios, Celtas, Gregos, Egípcios e Nórdicos. Cada um tem 4 deuses (morte, magia, céus e guerra), templos de defesa para cura e marcação de território e um exército de fiéis, composto de figuras de soldados (1 exército) e elefantes de guerra (5 exércitos).
É possível jogar com cartas de conquista e regras básicas normais ou com as Miracle Cards. Há quatro diferentes baralhos delas, um para cada deus. Algumas são inócuas, contribuindo com alguns exércitos ou fé (dinheiro), algumas, no entanto, podem causar alterações dramáticas na força e posicionamento dos jogadores. Se, por um lado, as cartas dão toda uma carga emocional ao jogo, devido ao suspense que proporcionam, por outro, tornam o jogo mais caótico. A carta mais poderosa do jogo, por exemplo é The Sea is Your Tomb que afunda o continente de Atlântida com tudo que houver nele: exércitos, templos e deuses presentes!
Complicado? Interessante? Quem conhece?
O tabuleiro principal de jogo é a Terra Antiga, composta por 42 territórios, divididos em 6 áreas coloridas: Germânia, Europa, Hyrkania, África, Ásia Menor e Atlântida. Um outro tabuleiro representa o Mundo Subterrâneo e contém 5 céus (Kurnugia, Avalon, Elysium, Duat, Valhalla) codificados pelas cores dos panteões dos deuses: Babilônios, Celtas, Gregos, Egípcios e Nórdicos. Cada um tem 4 deuses (morte, magia, céus e guerra), templos de defesa para cura e marcação de território e um exército de fiéis, composto de figuras de soldados (1 exército) e elefantes de guerra (5 exércitos).
Exército nórdico |
É possível jogar com cartas de conquista e regras básicas normais ou com as Miracle Cards. Há quatro diferentes baralhos delas, um para cada deus. Algumas são inócuas, contribuindo com alguns exércitos ou fé (dinheiro), algumas, no entanto, podem causar alterações dramáticas na força e posicionamento dos jogadores. Se, por um lado, as cartas dão toda uma carga emocional ao jogo, devido ao suspense que proporcionam, por outro, tornam o jogo mais caótico. A carta mais poderosa do jogo, por exemplo é The Sea is Your Tomb que afunda o continente de Atlântida com tudo que houver nele: exércitos, templos e deuses presentes!
Complicado? Interessante? Quem conhece?
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terça-feira, 1 de maio de 2012
Estratégias mitológicas
Parece que a mitologia grega virou referência para jogos mesmo... e não só os videogames. Este mês, a Grow estará lançando uma nova versão do consagrado jogo de estratégia War em comemoração aos 40 anos do lançamento da primeira versão do jogo. Será ambientado na mitologia grega: o War - Batalhas Mitológicas!
Essa edição especial temática (que deverá substituir a versão Império Romano) não terá melhorias apenas no visual. A SB Jogos foi contratada para criar um conjunto de regras opcional que traz novos elementos táticos e reduzem de maneira considerável o tempo de jogo, minimizando a ocorrência daquelas famosas partidas eternas (quem não se importa com isso pode continuar usando as regras clássicas). Por exemplo, haverá a inclusão de um dado de oito lados, cada miniatura possuirá uma função especial e existirão cartas que possibilitam evocar os deuses Zeus, Poseidon, Hades, Ares e Atena em determinados pontos de devoção.
Está me parecendo bem interessante, não? Deve ficar por volta de R$150.
PS.: Este material ainda poderá sofrer algumas alterações, mas é basicamente o que se verá na versão final.
A Grécia Antiga será pequena para você e seus adversários. Destrua os exércitos inimigos com a ajuda dos deuses gregos e outras criaturas mitológicas!
Provável caixa do jogo. |
Miniaturas de minotauros, ciclopes, centauros e harpias. |
Teste de cor Pantone para as peças. |
Tabuleiro. |
Essa edição especial temática (que deverá substituir a versão Império Romano) não terá melhorias apenas no visual. A SB Jogos foi contratada para criar um conjunto de regras opcional que traz novos elementos táticos e reduzem de maneira considerável o tempo de jogo, minimizando a ocorrência daquelas famosas partidas eternas (quem não se importa com isso pode continuar usando as regras clássicas). Por exemplo, haverá a inclusão de um dado de oito lados, cada miniatura possuirá uma função especial e existirão cartas que possibilitam evocar os deuses Zeus, Poseidon, Hades, Ares e Atena em determinados pontos de devoção.
Está me parecendo bem interessante, não? Deve ficar por volta de R$150.
PS.: Este material ainda poderá sofrer algumas alterações, mas é basicamente o que se verá na versão final.
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
A ascensão de Kratos
Arte não-definitiva |
Só não consegui entender onde exatamente esse jogo/prelúdio se encaixaria na saga de Kratos, pois ficou parecendo que essa história já foi contada... a não ser que fale de Deimos...
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Kratos em quadrinhos
A Panini Comics lançou neste mês o encadernado God of War, incluindo as edições 1 a 6 dos quadrinhos americanos, com 148 páginas, roteiro do lendário Marv Wolfman e arte de Andrea Sorrentino. Se você ainda não conhece a saga de Kratos, leia este post antes.
A história se passa em dois momentos: inicia-se logo após ele ter se tornado o novo Deus da Guerra e mostra lembranças de um período quando Kratos ainda era guerreiro espartano. Esses momentos são conectados pela mesma jornada, encontrar a Ambrosia de Esculápio capaz de curar qualquer doença... até mesmo ressuscitar deuses.
No presente, o Fantasma de Esparta enfrenta criaturas demoníacas e gigantes mitológicos para atingir seus objetivos. No passado, ele está, na verdade, participando sem saber de um torneio mortal tramado pelos deuses.
Leitura mais interessante para os fãs do jogo, mas com uma ótima representação de um hecatônquiro.
A história se passa em dois momentos: inicia-se logo após ele ter se tornado o novo Deus da Guerra e mostra lembranças de um período quando Kratos ainda era guerreiro espartano. Esses momentos são conectados pela mesma jornada, encontrar a Ambrosia de Esculápio capaz de curar qualquer doença... até mesmo ressuscitar deuses.
No presente, o Fantasma de Esparta enfrenta criaturas demoníacas e gigantes mitológicos para atingir seus objetivos. No passado, ele está, na verdade, participando sem saber de um torneio mortal tramado pelos deuses.
Leitura mais interessante para os fãs do jogo, mas com uma ótima representação de um hecatônquiro.
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
As últimas da mitologia por aí
A Warner Bros. parece bem confiante com o sucesso da sequência de Fúria de Titãs (Clash of the Titans, 2010) - que estréia em março de 2012. O estúdio já contratou os roteiristas para o próximo filme! Isso mesmo... uma trilogia desponta no horizonte grego!
E falando em filme com a mitologia grega, Imortais (Immortals) estreiou esta semana nos EUA. Só chega dia 23 de dezembro no Brasil, mas vejam uma violentíssima e estilizada cena com os deuses Zeus, Ares, Poseidon, Afrodite e Apolo descendo para decapitar e sangrar.
Lembrando que esse filme é sobre Teseu, então, um Minotauro não poderia faltar, certo? Mas parece que a criatura não é exatamente o que conhecemos: deve ser um homem mascarado.
E depois de toda essa violência grega, ainda temos o jogo Asura's Wrath, que lançou um vídeo de jogabilidade onde vemos o anti-herói distribuindo pontapés e cabeçadas em divindades hindus... sem os dois braços!
Ai!
E falando em filme com a mitologia grega, Imortais (Immortals) estreiou esta semana nos EUA. Só chega dia 23 de dezembro no Brasil, mas vejam uma violentíssima e estilizada cena com os deuses Zeus, Ares, Poseidon, Afrodite e Apolo descendo para decapitar e sangrar.
Lembrando que esse filme é sobre Teseu, então, um Minotauro não poderia faltar, certo? Mas parece que a criatura não é exatamente o que conhecemos: deve ser um homem mascarado.
E depois de toda essa violência grega, ainda temos o jogo Asura's Wrath, que lançou um vídeo de jogabilidade onde vemos o anti-herói distribuindo pontapés e cabeçadas em divindades hindus... sem os dois braços!
Ai!
sábado, 8 de outubro de 2011
A fúria de Asura
Nem só de mitologia grega vive o mundo dos games... Kratos (da série God of War) deve ganhar um concorrente oriental: Asura's Wrath é o nome do novo jogo da Capcom, que parece se basear na mitologia hindu.
No jogo, o personagem principal é Asura, um deus de seis braços desprovido de seus poderes e traído pelos antigos companheiros, precisa recuperar as antigas habilidades e vingar-se dos demais deuses do Oriente. No entanto, ele não estará sozinho, contando com uma poderosa divindade para auxiliá-lo em sua jornada que vai do passado ao futuro.
Lutar contra deuses de proporções planetárias é meio exagerado, não?
Bom... Asuras eram antideuses na mitologia hindu. Inicialmente, eram poderosos deuses védicos considerados materialistas, pecadores e malignos. Eles disputaram o soma (elixir da imortalidade) com os Devas e perderam. Com o surgimento da dualidade bem/mal, os Asuras foram relacionados a demônios. Em certos casos, Asuras e Devas trabalhavam juntos por um bem comum e, por essa razão, nem sempre eles eram considerados maus, mas um caminho alternativo. Alguns asuras, inclusive, foram incorporados ao panteão hindu, como Varuna e Mitra.
Em alguns aspectos, os asuras poderiam ser relacionados aos Titãs gregos ou os gigantes nórdicos, seres primordiais que abraçavam características mais selvagens. Na tradição semita-cristã, eles poderiam ser caracterizados como anjos caídos.
Máscara artesanal de um asura.
No jogo, o personagem principal é Asura, um deus de seis braços desprovido de seus poderes e traído pelos antigos companheiros, precisa recuperar as antigas habilidades e vingar-se dos demais deuses do Oriente. No entanto, ele não estará sozinho, contando com uma poderosa divindade para auxiliá-lo em sua jornada que vai do passado ao futuro.
Lutar contra deuses de proporções planetárias é meio exagerado, não?
Bom... Asuras eram antideuses na mitologia hindu. Inicialmente, eram poderosos deuses védicos considerados materialistas, pecadores e malignos. Eles disputaram o soma (elixir da imortalidade) com os Devas e perderam. Com o surgimento da dualidade bem/mal, os Asuras foram relacionados a demônios. Em certos casos, Asuras e Devas trabalhavam juntos por um bem comum e, por essa razão, nem sempre eles eram considerados maus, mas um caminho alternativo. Alguns asuras, inclusive, foram incorporados ao panteão hindu, como Varuna e Mitra.
Em alguns aspectos, os asuras poderiam ser relacionados aos Titãs gregos ou os gigantes nórdicos, seres primordiais que abraçavam características mais selvagens. Na tradição semita-cristã, eles poderiam ser caracterizados como anjos caídos.
Máscara artesanal de um asura.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
God of War - A saga!
O site Tech Tudo da Globo trouxe uma máteria de Ingo Müller contando o enredo da série de jogos God of War que eu reescrevo aqui. O primeiro episódio saiu em 2005 e se transformou em um dos maiores jogos da Sony Computer Entertainment. No jogo, você é Kratos e vive uma saga de vingança em meio à mitologia grega. Confira a seguir a história que temos até aqui (cheia de spoilers):
Deimos |
Profecias antigas previam que o crepúsculo dos deuses gregos ocorreriam pelas mãos dos furiosos Titãs. Porém, segundo a visão de um oráculo, o fim do Olimpo se daria pelas mãos de um mortal. O soberano Zeus acreditava que este mortal seria o guerreiro Deimos, por conta de suas estranhas marcas de nascença. O jovem Deimos era irmão de Kratos e ambos treinavam para fazer parte do exército espartano, uma organização militar conhecida pela sua tenacidade.
Então, Deimos foi repentinamente sequestrado pelo deus da guerra Ares. Kratos tentou impedir o rapto, mas sofreu uma derrota que deixou marca em seu olho esquerdo. Deimos foi levado para o reino da morte para ser torturado por Thanatos, o deus da morte em pessoa. Acreditando que seu irmão estava morto, Kratos fez uma série de tatuagens vermelhas, imitando as marcas de nascença de Deimos. Os anos passaram, e Kratos se tornou um jovem imbatível e sanguinolento capitão do exército espartano.
Encurralado durante a campanha contra uma horda de bárbaros, Kratos estava prestes a ser morto quando evocou o nome de Ares, rogando força para destruir seus inimigos em troca de servidão ao então deus da guerra. Ares fez a sua parte, e permitiu que Kratos liberasse um ciclone de destruição, rechaçando seus inimigos. Porém, o preço do poder veio junto com o ônus: a partir daquele momento, o mortal estava acorrentado para sempre às Lâminas do Caos (presas em seus braços por correntes em brasa), símbolo de seu poder e de sua servidão.
Fantasma de Esparta
Kratos passou a servir Ares com devoção, matando centenas em nome do olimpiano. Mas dedicação não era suficiente para o deus da guerra: ele queria uma máquina de matar focada, que o seguisse cegamente, o guerreiro perfeito. Para isto, precisava remover a ligação de Kratos aos demais mortais. Assim, Ares enganou Kratos e fez com que ele, cego pelo instinto assassino, tirasse a vida de sua própria mulher e filha, que estavam escondidas no Templo de Atenas localizado em uma vila castigada pelo combate. Percebendo a consequência de suas ações, Kratos renunciou a servidão a Ares, mas foi amaldiçoado pelo oráculo da vila a carregar a cor das cinzas dos mortos em sua pele.
Em busca de redenção, Kratos concordou relutantemente em servir outros deuses. Lutou em Ática contra a invasão do exército persa e evitou a tomada da cidade por um basilisco. No entanto, após a batalha, o mundo acabou coberto de trevas por conta do estranho desaparecimento do deus sol Helios.
As correntes do Olimpo
Sua nova missão do guerreiro passou a ser descobrir o paradeiro de Helios, colocando o personagem em rota de colisão com o titã Atlas e Morfeu, o deus do sono, sequestradores da divindade que pretendiam destruir o Pilar do Mundo. Kratos desceu ao Hades, o Submundo, para recuperar o Sol e enfrentou Caronte. Durante esta jornada, Kratos foi tentado pela deusa Perséfone, que habitava o Hades após ter sido abandonada por Zeus. A deusa possibilitou o encontro do espartano com sua falecida filha Calíope. Mas o espartano descobriu que a Rainha do Inferno era a verdadeira mentora por trás dos planos de destruição.
Forçado a escolher entre sua filha e os deuses, Kratos ficou com a segunda opção, matou Perséfone utilizando almas puras e acorrentou Atlas ao pilar do mundo. Com isso, foi separado definitivamente de sua filha.
Acertando as contas
Kratos chegou a derrotar a Hidra com um fragmento dos poderes de Poseidon. Mas, foi quando a cidade de Atenas estava sendo destruída por Ares e seus exércitos, que a deusa Atena recorreu a Kratos, dando-lhe a tarefa de matar o deus da guerra em troca do perdão por seus pecados. Porém, Kratos ainda era mortal, e para acabar com Ares ele precisaria de uma fonte adicional de poder, algo que pudesse derrotar até mesmo um olimpiano. Afrodite lhe deu o poder da petrificação depois que ele derrotou a Medusa; e Zeus o ensinou a controlar os raios. Em seguida, ele iniciou a busca pela lendária caixa de Pandora. Depois de passar por uma série de testes (entre harpias e sua quase morte no Tártaro), Kratos recuperou o artefato e derrotou Ares. Mas matar o deus trouxe pouca satisfação ao guerreiro, pois ele ainda era assombrado pelas visões de atos terríveis de seu passado. Por conta disso, Kratos resolveu acabar com o seu sofrimento pulando de um precipício.
Contudo, antes do fim da queda fatal, ele foi resgatado por Atena, que ofereceu o posto de deus da guerra ao espartano e suas lâminas de guerra. Kratos, então, passou a ocupar uma cadeira em meio aos deuses.
Em busca do passado
Nem mesmo o novo status divino conseguiu aplacar a angustia no coração do espartano. Contrariando os conselhos de Atena, Kratos decidiu se reconciliar com o passado e iniciou uma jornada até a Atlântida em busca de sua mãe, Calisto. Após derrotar Scylla, a encontrou já doente. Quando Calisto estava prestes a revelar a identidade de seu pai, ela foi transformada contra sua vontade em uma besta horrenda, e Kratos teve de matá-la, ficando sem as respostas que tanto desejou... mas conseguiu revelar que Deimos, seu irmão, ainda estava vivo!
Kratos partiu imediatamente ao encontro de seu irmão perdido, e no caminho libertou a titã de magma Thera de sua prisão em um vulcão sob Atlântida, o que resultou na destruição da cidade.
Kratos foi até os domínios da morte para localizar e libertar Deimos. Culpando-o pelo seu longo encarceramento, Deimos atacou seu irmão. Mas o confronto foi breve e logo os dois juntaram forças para enfrentar Thanatos e suas Fúrias. O deus matou Deimos, mas Kratos derrotou Thanatos. Novamente sozinho, o deus da guerra culpou os deuses por seu sofrimento e prometeu vingança.
Colosso de Esparta
Entediado com sua vida no Olimpo, Kratos auxiliava o exército de Esparta marchar sobre a Grécia, em detrimento das outras cidades que honravam outros deuses. A deusa Hera mandou o gigante Argos confrontá-lo, iniciando um complô para que Kratos perdesse moral no panteão. Alguns deuses mandaram Ceryx, filho de Hermes, pedir que ele parasse seus esforços de conquista, que poderiam resultar na destruição da Grécia. Kratos não deu ouvidos ao mensageiro e o matou, aguardando a retaliação.
Kratos se juntou ao exército espartano durante a batalha de Rodes, onde foi atacado pela gigantesca estátua que defendia a cidade. Para derrotar o colosso, Zeus o aconselhou Kratos a depositar todo seu poder na Espada do Olimpo. Após destruir o construto, Kratos foi engando por Zeus que, tomando a Espada do Olimpo, cravou a arma carregada na barriga do espartano. Nesse momento, Zeus revelou que é pai de Kratos com Calisto, tornando o guerreiro um dos semideuses bastardos. E Zeus, assim como seu pai Cronos, liquidou o filho que poderia destroná-lo.
Vingança e fúria
Sem vida, Kratos foi para o Submundo. De lá, aconselhado por Gaia, fugiu por pura determinação e desejo de vingança contra Zeus. Quando teve uma chance clara de matar o soberano do Olimpo com poderes de vários titãs, Atena absorveu o impacto do golpe e morreu. Furioso, Kratos iniciou uma campanha contra todos os deuses. Para sitiar o Olimpo, dominou as fiandeiras do destino e teceu uma nova trama do tempo, colocando-se no passado, durante a Titanomaquia, a batalha dos Titãs contra os deuses, vencida originalmente pelos habitantes do Olimpo. Agora aliado dos titãs, Kratos cavalgou Gaia, a própria terra, e conseguiu matar Poseidon e furar a primeira linha de defesa divina. Mas na luta com Zeus, Kratos e Gaia tombaram no Rio Estige.
Novamente sozinho, Kratos iniciou uma chacina, matando deuses, semideuses, heróis, titãs e mortais sem distinção. Cada inimigo tombado trazia consequências terríveis para o mundo, já que os deuses mortos respondem por aspectos importantes da vida na terra. Kratos continuava sua marcha de vingança até ser visitado pelo espírito de Atena, que transcendeu para uma existência superior, apoiando-o no crepúsculo dos deuses. Ela o guiou até a Chama do Olimpo, que tem o poder para destruir Zeus. Porém, a chave para a chama era Pandora, antiga proprietária da lendária caixa que deu poderes para o espartano matar Ares tempos atrás.
Redenção
Kratos precisou atravessar o labirinto de Dédalo para resgatar Pandora, com quem rapidamente desenvolve uma relação paternal. Este carinho pela garota fez com que Kratos começasse a hesitar ao perceber que apenas o sacrifício dela poderia domar a chama. Apesar dos protestos do guerreiro, ela concluiu seu propósito, permitindo que ele abrisse a caixa de Pandora e encontrasse um recipiente vazio...
Neste momento, Zeus atacou com a intervenção de Gaia. Os três começaram uma luta sangrenta, até que Kratos conseguiu empalar Zeus no coração da titã, que se desfez. Pensando que Zeus também estava morto, Kratos deu as costas, mas foi atacado novamente por ele, que o neutralizou em um combate mental. O espírito de Atena apareceu novamente, congratulando Kratos e exigindo que ele entregasse para ela a mais poderosa das armas, que ele retirou da caixa de Pandora para poder derrotar Zeus. Kratos argumentou que a caixa estava vazia. Até que se deu conta que Atena se referia à esperança, a última coisa retirada da caixa e que agora está nele.
Sabendo que o mundo não poderia ser governado por deuses ou entidades distantes, Kratos cravou a Espada do Olimpo no próprio corpo, permitindo que a esperança fosse libertada no mundo. Deu-se início, assim, a uma nova era, a Era dos Mortais, que reconstruíram a Terra arrasada graças a sua persistência e autonomia recém-conquistada.
Sequência
Toda essa história acontece nos seguintes jogos:
- God of War - Ascension, com fatos ocorridos logo após Kratos assassinar sua esposa e filha.
- God of War - Chain of Olympus, com Kratos em busca de Helio.
- God of War, com Kratos vs. Ares.
- God of War - Ghost of Sparta, o novo deus da guerra vai atrás de seu irmão no inferno.
- God of War - Betrayal, a última aventura de Kratos antes de enfrentar os deuses.
- God of War II, primeiro round de Kratos vs. Zeus.
- God of War III, segundo round de Kratos e os Titãs vs. Zeus e os Olimpianos.
A ordem de lançamento dos jogos é a seguinte:
- 2005: God of War para Playstation 2
- 2007: God of War - Betrayal para Celulares
- 2008: God of War II para Playstation 2
- 2008: God of War - Chain of Olympus para PSP
- 2010: God of War - Ghost of Sparta para PSP
- 2010: God of War III para Playstation 3
- 2013: God of War - Ascension para Playstation 3
Uma saga e tanto, não?
Importante dizer que esse anti-herói Kratos não faz parte da mitologia: ele é uma criação de David Jaffe para o Santa Monica Studios, interpretado pelo ator britânico Joseph Gatt (que fez a captura de movimentos do personagem) e dublado pelo americano Terrence Carson, que deu vida aos berros do herói. Para os gregos, Cratos era um titã, a personificação da força.
E preparem-se: um filme já vem sendo discutido em Hollywood!
Mais informações AQUI.
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