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domingo, 12 de maio de 2019

Dia das Mães

A mais antiga comemoração do Dia das Mães é mitológica. Na Grécia antiga e – posteriormente – em toda a Ásia Menor, a entrada da primavera em março era festejada em honra de Réa (Cibele para os romanos), a Mãe dos Deuses.

Ann Mary Reeves Jarvis
Hoje o Dia das Mães é uma celebração em família, mas em sua história está um velório nos EUA.

Em 1858, a ativista e filantropa Anna Jarvis havia organizado clubes de mães (chamados de Mother's Day Work Clubs, ou Clubes do Trabalho Diurno das Mães) para lutar por melhorias de condições sanitárias em que viviam as crianças pobres de famílias trabalhadoras, e depois para ajudar soldados e órfãos da Guerra Civil. Em 1868, Jarvis criou o Mother's Friendship Day (Dia da Amizade das Mães), para unir mães e veteranos numa celebração da paz. Outras ativistas propuseram outras datas, como o Mother's Day For Peace (Dia das Mães Para a Paz) em 1872. O sentido dessas datas eram as mães se unindo para celebrar alguma coisa, não sendo celebradas.

A filantropa faleceu em 1905 e sua filha, Anna, tentou tornar essa data um feriado nacional, porém, foi recebida com escárnio: os congressistas diziam que teriam que criar "Dia da Sogra" se aceitassem a proposta. Durante o memorial de três anos de morte da filantropa, um culto celebrando todas as mães deu a partida para que data fosse oficializada. No entanto, somente em 1914, a data foi oficializada nos EUA pelo então presidente, Woodrow Wilson, para todo segundo domingo de maio: dia 9 de maio de 1914 é considerado o primeiro Dia das Mães.

Dos EUA, a celebração passou para o resto do mundo, nem todos comemorando na mesma data: na Noruega, por exemplo, é no segundo domingo de fevereiro, e em Portugal, no primeiro domingo de maio, quando a Igreja Católica celebra o Mês de Maria, mãe de Jesus. Em alguns países, a data é fixa: 8 de março na Rússia; 21 de março no Egito, na Síria e em outros países árabes; 7 de abril na Grécia, 10 de maio no México e na Índia; 15 de maio no Paraguai; 26 de maio na Polônia; 15 de agosto na Bélgica e na Costa Rica. Aqui no Brasil, a primeira comemoração se deu em 1918, em Porto Alegre. A data foi oficializada por Getúlio Vargas em 1932, nos moldes estadunidenses e, em 1947, entrou para o calendário católico brasileiro.

Na década de 1920, Anna Jarvis ficou incomodada com a comercialização do feriado. Ela criou a Associação Internacional para o Dia das Mães, alegou direitos autorais sobre o segundo domingo de maio, e chegou a ser presa por perturbar a paz. Ela e sua irmã Ellsinore gastaram a herança da família fazendo campanha contra o feriado. As duas morreram na pobreza e sem filhos. Segundo o obituário de Anna no New York Times, ela dizia que "um cartão impresso não que dizer nada além de que você é preguiçoso demais para escrever para a mulher que fez mais por você que qualquer outra pessoa no mundo. E tortas! Você leva uma para sua mãe e então come tudo você mesmo. Um belo sentimento!". Hoje o Dia das Mães é considerada a segunda melhor data comercial, perdendo somente para o Natal.

Seja celebrando todas as mães, seja celebrando as mães espirituais, seja celebrando só a sua mãe, o importante é que a maternidade seja entendida como fator imprescindível para a vida.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Coatlicue

Coatlicue era a criadora da terra e da humanidade. Alimentava-se de cadáveres humanos, além de governar o fogo e a primavera. Era a esposa do deus da guerra Mixcoatl, com quem teve quatrocentos filhos (as estrelas do hemisfério sul) e uma filha, Coyolxauhqui, a lua.

Um dia, enquanto varria sua casa – que era Tula, a montanha das serpentes –, a deusa foi engravidada por um punhado de penugem de beija-flor, e seus filhos a decapitaram para puni-la por aquela aparente desonra. Mas Huitzilopochtli, o deus-sol, irrompeu armado do corpo da deusa e matou os irmãos e a irmã, transformando-se assim o dia em noite. Essa batalha épica era celebrada regularmente no grande templo em Tenochtitlan (atual cidade do México), onde as mulheres eram jogadas degraus abaixo até morrer, em memória da morte da deusa.

Uma grande estátua de Coatlicue, que originalmente ficava no grande templo, confirma a aparência assustadora e odiosa da deusa. Seus pés eram enormes garras e ela vestia uma saia de cobras. Os seios, grotescamente caídos, estão entre um medonho colar de mãos e corações humanos cortados, com um crânio como pingente. Treze cordões de ouro decorados com caracóis caem pelas costas da deusa, simbolizando o céu mítico. No lugar da cabeça e das mãos, cobras trêmulas emergem da sua garganta cortada e dos pulsos, e duas enormes serpentes de sangue contornam sua face.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Brighid

O nome da deusa celta da poesia, sabedoria e conhecimento dos mistérios da magia, Brighid (Brígida), significa rainha”, “poderosa” e “exaltada”. Essa poderosa divindade – cujo pai era o supremo Dagda – também estava associada à fertilidade e, sobretudo, ao dom de facilitar os partos. É possível que essa quantidade de associações seja pelo fato de ter duas irmãs homônimas, sendo uma a deusa da cura e a outra da metalurgia.

Brighid teve dois maridos: Bres, o belo e tirânico filho do rei dos Fomore (espíritos do mal que viviam sob o mar), e Tuirean, de quem teve três filhos. A cada primavera, ela depunha a azulada deusa do inverno. Suas viagens pela Irlanda, obtidas como recompensa por ter liquidado o pai de Lug, o deus de todas as artes, comparam-se às viagens de Jasão pela Grécia em busca do velocino de ouro.

Brighid era famosa por sua bondade e generosidade. Santa Brígida de Kildare - que viveu no século V e doou todas as propriedades da família aos pobres levando o pai à loucura - herdou muitas das tradições associadas a sua antecessora pagã: era invocada durante os partos, e o dia de seu festival, 1º de fevereiro, é o mesmo dia do antigo festival da primavera ou imbolc, que celebrava as ovelhas que começavam a dar leite, sagradas para a deusa celta.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Hespérides

A rigor, o termo Hespérides designa dois grupos distintos de divindades. O primeiro e mais antigo é o das três deusas primaveris que personificam a luz da tarde e o ciclo do entardecer, representando o espírito fertilizador da natureza. Eram filhas de Nix (a noite) e Érebo (a escuridão). Em outras versões, eram filhas de Éter (luz celeste) e Hemera (luz do dia). Egle (a brilhante), Eritia (a vermelha) e Hespéria (a crepuscular) passeavam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz vespertina. O séquito celeste era regido por Helio (Sol), Eos (Aurora) e Selene (Lua). Portanto, o ciclo do dia se abria com Hemera, passando pelas Hespérides e finalizando com Nix.


Atlas e as Hespérides, óleo de John Singer Sargent (1924).
O outro grupo é o das sete ninfas do Poente mais comumente ditas como filhas do titã Atlas com Héspera, deusa do entardecer. Também são descritas com filhas de Zeus e Têmis ou de Fórcis e Ceto. Elas eram Aretusa, Cinosura, Ciparissa, Clete, Egéria, Hespéria e Hespéris. Elas possuíam o dom da profecia, da metamorfose e de controlar a vontade dos animais. Eram consideradas guardiãs da ordem natural, dos tesouros dos deuses, das fronteiras entre o dia e a noite e entre os três mundos (Terra, paraíso e mundo subterrâneo). São mais conhecidas por serem as guardiãs dos Jardins de Hera, situados no extremo ocidental do mundo (mais precisamente na Mauritânia, África Ocidental), morando em um palácio em frente à árvore dos pomos dourados.

É possível perceber que a mitologia de Hércules se baseia em ambos os grupos para a penúltima tarefa do herói, quando diz que são três Hespérides, filhas de Atlas, que guardam os jardins.

O Jardim de Roma. Gravura de Giovanni Battista Falda (1680).

domingo, 14 de abril de 2013

Kanamara Matsuri, o festival do falo de ferro

Kanamara Matsuri é um festival dedicado a uma divindade japonesa conhecida como "O Falo de Ferro", senhor da fertilidade, da sexualidade e da reprodução humana, trazendo fartura e a cura para a impotência e a esterilidade.

Uma lenda conta que uma menina era possuída por um demônio de dentes afiados que se escondia em sua vagina, castrando seus pretendentes. Então, um ferreiro resolveu forjar um falo de ferro para expulsar o demônio. Possivelmente o demônio era alguma doença venérea e Kanamara, o nome do ferreiro. Prostitutas, então, passaram a rezar para um pênis de metal, pedindo sucesso em seus negócios e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

Na cidade japonesa de Kawasaki, há mais de 40 anos ocorre anualmente Festival Kanamara (matsuri é festival em japonês), que celebra a chegada da primavera, a estação da fertilidade, no primeiro domingo de abril. A atração principal é uma procissão com três pênis gigantes, que são carregados por mulheres e homens vestidos com roupas femininas. Todos se reúnem pedindo ajuda espiritual para ter filhos saudáveis e evitar problemas no casamento em torno de imagens enormes do órgão sexual masculino.


Hoje, além de todo o tipo de objeto com forma fálica, o governo japonês aproveita o evento para fazer campanhas contra o HIV.

domingo, 10 de junho de 2012

Pellervoinen

Pellervoinen é o semeador. Nascido da terra, foi convocado por Vainamoinen para plantar árvores, plantas e flores por todo o canto, criando as florestas, os pântanos e campos. Tornou-se assim o protetor de toda a vegetação, uma força criadora da Natureza. Dessa forma, é frequentemente associado à primavera e à fertilidade da terra.

São inúmeros os rituais para despertá-lo no verão e proteger as colheitas nos meses frios. Os poemas folclóricos contam que três meninas - Inverno, Verão e Primavera - tentam acordá-lo. Primavera é a única a conseguir fazê-lo. Algumas versões desses poemas contam que Pellervoinen apenas insemina a menina Primavera para que ela forneça a fertilidade necessária à toda vegetação. Depois, quando ele finalmente acorda, ele só precisa regar as plantas. Os antigos finlandeses identificam Pellervoinen com toda a fertilidade no mundo, inclusive a dos seres humanos.

Também chamado de Sampsa e Pellervo, alguns acreditavam que Pellervoinen possuía várias formas, como, por exemplo, o deus Pekko (ou Pellonpekko), responsável pelas colheitas e pela agricultura. É comumente descrito como um jovem esbelto e pequeno que transporta ou um saco ou uma cesta em volta do pescoço.

É comparado às divindades escandinavas Frey e Njord, mesmo não recebendo diretamente o epíteto de deus.

domingo, 8 de abril de 2012

Coelhinho da Páscoa

Para os cristãos, o domingo de Páscoa marca a ressurreição de Cristo. A sexta-feira santa é a data do sofrimento e da crucificação de Cristo.

Mas o que o COELHO tem a ver com isso???

No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos pagãos da Antiguidade consideravam o coelho branco como um símbolo da Lua e da Primavera. Portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascoal pelo fato da Lua determinar a data da Páscoa, que costuma cair próximo ao início da estação. Além disso, coelhos são mamíferos roedores muito férteis. O seu período de gestação não passa de quarenta dias (quaresma). A ideia da fertilidade foi utilizada pela Igreja como propagação rápida dos ensinamentos cristãos, com objetivo de aumentar a quantidade de discípulos sem distinção.

No Brasil, acredita-se que a tradição do coelho date do início do século XX, trazida em 1913, por imigrantes alemães. Conta a lenda que uma mãe muito pobre, sem ter o que dar para as crianças no dia de Páscoa, resolveu pintar ovos de galinha com cores vivas. Quando as crianças viram os ovos, lindos e coloridos, ficaram muito animadas. A alegria dos meninos assustou um coelho que, saltitando, se afastou do local e fez com que as crianças achassem que aqueles ovos tinham sido botados pelo bichinho!

No resto das Américas pode ter chegado por volta de 1700. Pelo mundo, outros animais participam das festividades: crianças tchecas acreditam que são cotovias que levam presentes, enquanto na Suíça, são os cucos que o fazem.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Xipe Totec


Filho de Ometeotl, Xipe Totec era o misterioso deus das plantas, da agricultura, da primavera e das estações do ano, símbolo da morte e do renascimento da Natureza. Dizia-se que ele se esfolava para dar de alimento aos humanos, assim como o milho perde suas casca antes de cair na terra e se tornar uma semente ou como as cobras que trocam de pele.

Estátua de cerâmica
Protetor dos ourives e do ponto cardeal Oeste, foi um dos quatro deuses criadores astecas – junto a seus irmãos Teacatlipoca, Quetzalcoatl e Huitzilopochtli. Por sua aparência sempre cheia de feridas e pele ensanguentada e descascada, alguns acreditavam que ele era o responsável por guerras e doenças (pragas, cegueira, feridas, tumores, bolhas etc.). Mas quando estava com sua pele nova, brilhava como ouro. Frequentemente era representado com listras verticais descendo da testa até o queixo. Carregava um escudo amarelo e um recipiente cheio de sementes.

Era também chamado de Senhor dos Esfolados e Deus das Torturas, porque, em suas festas, as vítimas eram esfoladas vivas e depois sacrificadas. A pela retirada era usada como um casaco pelos sacerdotes por 20 dias até apodrecer e cair, num sinal de vida nova na primavera. Muitos astecas guardavam a pele apodrecida acreditando em suas propriedades curativas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chaska


Criada a partir do sol, Chaska era considerada uma das donzelas de Inti (o supremo deus-sol). Protegia as jovens virgens e as princesas, sendo homenageada no amanhecer e no entardecer dos dias. A bela jovem de cabelos ondulados também era protetora dos flores e da primavera.

Chaska foi o nome dado para o planeta Vênus pelos incas, que observavam os movimentos do astro para diversas ações cotidianas. Existe uma grande confusão relacionada a Chaska e Chaska-Qoylor. É possível que sejam a mesma divindade. Alguns dizem que eles são casados, mas, na verdade, não se sabe a real razão da similaridade dos nomes, nem mesmo seus gêneros.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Yarilo


Yarilo (Erilo ou Jarilo) seria o filho perdido de Perun, seu décimo filho que teria nascido na noite da mudança de ano e roubado por Veles, arquiinimigo do deus. Veles teria criado Yarilo no Mundo Inferior, que teria ficado coberto de vegetação enquanto o deus esteve por lá (isso poderia ser uma referência à diferença de estações entre os hemisférios norte e sul). Yarilo tornou-se um belo jovem deus associado à agricultura e à primavera. Não se sabe dizer se ele tinha traços humanos ou se era um centauro.

Sobre as estações, duas são as possibilidades de leitura do mito de Yarilo. Uma seria que ele passaria metade do ano no hemisfério norte (com Perun no "céu") e a outra metade no hemisfério sul (com Veles no "inferno"). Essa leitura se assemelha a lenda grega de Perséfone e Deméter.

Outra leitura diz que, um dia, ele voltou cavalgando do além-mar, trazendo a primavera consigo. Sua irmã gêmea Morana (Marzanna), também uma deusa da natureza, notou sua chegada e se apaixonou. Ambos começaram um cortejo divino que terminou em um celebrado casamento que selou momentos de paz entre Perun e Veles e trouxe um período harmônico à Terra. No entanto, Yarilo era um deus lascivo e infiel, sendo considerado deus não só da fertilidade da terra, mas também da paixão e do sexo. Ele traiu sua esposa-irmã e acabou morto, mas não se sabe se foi Perun ou um de seus irmãos que o esquartejou. Morana tornou-se um deusa fria e mortal (referência ao inverno), até morer de desgosto no fim do ano. Sendo deuses da natureza, tanto Yarilo e Morana são cíclicos e renascem na virada do ano, iniciando o processo novamente.

Normalmente, no início da primavera, as aldeias coroavam uma virgem como rainha de Yarilo, na esperança de que as sementes recém-plantadas dessem frutos abundantes. As músicas desses rituais contavam que o deus estava retornando de uma terra distante através do oceano para trazer a primavera e abençoar as plantações (referenciando a primeira leitura de seu mito).

Yarilo foi associado ao São Jorge cristão, sendo ele o cavaleiro montado no cavalo branco que mata o dragão (Veles). Alguns estudiosos acham que várias de suas características se aproximam a Dionísio da mitologia grega.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Idun

Loki e Idun, ilustração de John Bauer (1911)
Deusa vanir da primavera, Idun era a guardiã do pomar sagrado cujas maçãs davam a juventude eterna e restaurava os males de quem as comesse. Portanto, os deuses eram mortais mas ela era responsável pela imortalidade deles, fornecendo uma maçã por dia, vinda de seu eski, um cofre de madeira de freixo.

Os gigantes vivam tentando roubar as maçãs. O gigante Thiazi, por exemplo, capturou Loki e disse que só o soltaria se o deus o ajudasse a roubá-las. Loki atraiu Idun até a floresta e o gigante pode capturá-la metamorfoseado em águia. Quando os deuses começaram a envelhecer, descobriram as ações de Loki. Obrigaram-no, então, a resgatar Idun, e Loki utilizou o manto de penas de falcão de Freya para tirá-la de Thiazi, transformando-a numa noz. Esta história é uma metáfora para a chegada do inverno, onde Thiazi (Deus do Inverno) seqüestra Idun (Deusa da Vegetação) com ajuda de Loki - que representa o vento quente de verão. O retorno de Idun como um noz é o retorno da primavera, o rejuvenescimento dos deuses.

Bragi tocando harpa para Idun de pé,
de Nils Blomeér (1846)
Outra parábola sobre essa passagem de estação é a do desmaio de Idun aos pés de Yggdrasil, a árvore da vida. Desacordada, Idun caiu em Niflheim, o mundo subterrâneo e ficou paralisada com o que viu (chegada do outono). Os deuses foram atrás dela com peles de lobo branco, mas não conseguiram movê-la e a cobriram com as peles (neve). Seu marido Bragi ficou tocando harpa e cantando ao seu lado até ela se recuperar - e trazer a primavera.

Ao que parece, Idun não tinha culto regular, sendo uma deusa mais figurativa. Na mitologia grega, foi comparada a Hebe, e suas maçãs os pomos dourados dos Jardins das Hespérides. Pode ser chamada de Iduna, Ithun e Iounn, que significa "sempre jovem" ou "rejuvenescedor".