Napi era o deus criador da tribo Blackfoot (os Pés-Pretos), cujo nome significa “homem velho”. Tendo feito o mundo e os primeiros homem e mulher do barro, é dito que Napi se retirou para dentro de uma montanha, prometendo retornar no futuro. Enquanto isso, ele foi substituído por Natos, o deus-sol.
Em outras histórias, Napi é um deus trapaceiro capaz de grandes crueldades contra a humanidade. Uma lenda conta que, quando a primeira mulher perguntou a Napi se a humanidade viveria para sempre, Napi jogou um pedaço de madeira num rio, dizendo que, se a madeira flutuasse a morte viria em quatro dias; se afundasse, a morte seria o final. A madeira flutuou, mas a mulher pegou uma pedra, dizendo que, se a pedra flutuasse, eles viveriam para sempre; se ela afundasse, eles morreriam. A pedra afundou, e a morte é agora o final.
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Napi
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domingo, 25 de setembro de 2016
Hinon
Espírito do trovão dos senecas, Hinon vive numa caverna sob as cataratas do Niágara. É conhecido por cuidar das pessoas atacadas por répteis. Um dia uma moça, desesperada porque uma cobra invadira-lhe o corpo e matara seu marido, jogou-se nas cataratas, numa canoa. Hinon salvou-a e tirou a cobra de dentro dela. Ela ficou com Hinon por algum tempo, e voltou para o seu povo.
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terça-feira, 5 de abril de 2016
Welsit Manatu
O criador do povo lenape é Welsit Manatu ("espírito bom"). Ele fez tudo o que há no mundo: criou a Terra do barro, formou os humanos e plantou ervas úteis para o povo comer e usar como remédio. Também ajudou as pessoas matando ou transformando seres nocivos. Por exemplo, reduziu o enorme esquilo que comia gente a um tamanho pequeno. Seu trabalho é desfeito pelo cruel Mahtantu, que criou plantas venenosas e morcegos.
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segunda-feira, 13 de julho de 2015
Ataensic
A primeira ancestral dos povos Iroquois e Huron das florestas orientais norte-americanas. Ela é filha do Povo dos Céus – deuses que desceram à Terra – que morreu dando a luz aos gêmeos, Hahgwehdiyu e Hahgwehdaetgah. Seu corpo foi usado por Hahgwehdiyu para criar a Terra. Ela é considerada tanto a Mulher do Céu quanto a Mãe Terra.
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segunda-feira, 22 de junho de 2015
Asgaya Gigagei
Originalmente o deus do trovão dos Cherokees, Asgaya Gigagei é atualmente mais relacionado com curas. Um xamã que pretenda curar alguém de uma doença pedirá ajuda ao deus.
domingo, 17 de maio de 2015
Amotken
Amotken, o deus criador dos selish na costa noroeste norte-americana, é muito velho, sábio e gentil. Zela pelo bem estar da humanidade. Ele criou o paraíso (onde mora sozinho), a Terra, e o Subterrâneo - todos os três sustentados por um gigantesco poste.
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sábado, 21 de abril de 2012
Wakan-Tanka
Para o povo Lakota, Wakan-Tanka (Grande Mistério ou Grande Espírito) era uma poderosa força criativa que vivia na escuridão (Han). Sentindo-se solitário, decidiu criar companheiros a partir de si mesmo. Sua primeira criação foi a rocha (Inyan). Com a rocha, criou a Terra (Maka). Em seguida, Wakan-Tanka cruzou com a Terra e gerou os céus (Skan). Misturando a Terra, os céus e a rocha, criou o Sol (Wi).
Por conter em sua essência a força criativa de Wakan-Tanka, essas quatro divindades elementais criaram outros a partir de si mesmos: a Lua (Hanhepi-Wi), o Vento (Tate), o Trovão (Wakinyan) e a Mulher-Búfalo Branco (Wohpe). Por sua vez, esses quatro se espalharam na criação do Tufão (Yumni), do Búfalo (Tatanka, e os seres de quatro pernas), do Urso (Hununpa, e os seres de duas pernas) e das Quatro Direções (Tate tob). Juntos, todos criaram as quatro partes da alma: o sobrenatural (Tonwan), o intelecto (Sicun), o sopro de vida (Niya) e o espírito da morte (Nagi).
Acredita-se, então, que Wakan-Tanka está em tudo, pois sua força foi se dividindo progressivamente por toda a criação. Tudo tem wakan. O termo também é utilizado para simbolizar o panteão de deuses em geral. Os xamãs tentam canalizar a energia de Wakan-Tanka para o bem do mundo. É também chamado de Wakanda ou Wakonda.
Por conter em sua essência a força criativa de Wakan-Tanka, essas quatro divindades elementais criaram outros a partir de si mesmos: a Lua (Hanhepi-Wi), o Vento (Tate), o Trovão (Wakinyan) e a Mulher-Búfalo Branco (Wohpe). Por sua vez, esses quatro se espalharam na criação do Tufão (Yumni), do Búfalo (Tatanka, e os seres de quatro pernas), do Urso (Hununpa, e os seres de duas pernas) e das Quatro Direções (Tate tob). Juntos, todos criaram as quatro partes da alma: o sobrenatural (Tonwan), o intelecto (Sicun), o sopro de vida (Niya) e o espírito da morte (Nagi).
Acredita-se, então, que Wakan-Tanka está em tudo, pois sua força foi se dividindo progressivamente por toda a criação. Tudo tem wakan. O termo também é utilizado para simbolizar o panteão de deuses em geral. Os xamãs tentam canalizar a energia de Wakan-Tanka para o bem do mundo. É também chamado de Wakanda ou Wakonda.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Kumush
Conhecido como Velho dos Antepassados, Kumush (Kmukamch) é o deus criador da tribo Modoc. Alguns diziam que utilizava uma máscara azul e possuía olhos nas mãos.
Kumush foi até o mundo dos espíritos, visitar sua filha já morta. Lá os espíritos dançam e cantam à noite, mas voltam a ser esqueletos de dia. Após passar seis dias e seis noites por lá, decidiu retornar com alguns dos espíritos. Colocou alguns ossos em um grande cesto e começou a longa subida de volta. Por duas vezes, tropeçou e alguns ossos caíram e voltaram a ser espíritos, gritando de felicidade por voltarem a descansar. Na terceira tentativa de subir, Kumush gritou que, quando eles vissem a maravilhosa terra criado por ele com um sol brilhante, eles jamais iriam querer voltar para o mundo dos espíritos. Quase chegando na saída, Kumush jogou o cesto para evitar qualquer tropeço e, assim, conseguiu voltar com sua filha e os ossos.
Selecionou, então, os ossos para cada tribo e os plantou no chão. Deles nasceu não só o povo Modoc, mas também os Shasta, os Klamath entre outros. Pediu aos rios e montanhas ao redor que cuidassem do povo Modoc, que seria seu protegido. Em seguida, Kumush começou a criar todas as coisas, nomeando-as e definindo suas funções. Para finalizar, fez uma casa no meio dos céus para morar com sua filha.
Kumush foi até o mundo dos espíritos, visitar sua filha já morta. Lá os espíritos dançam e cantam à noite, mas voltam a ser esqueletos de dia. Após passar seis dias e seis noites por lá, decidiu retornar com alguns dos espíritos. Colocou alguns ossos em um grande cesto e começou a longa subida de volta. Por duas vezes, tropeçou e alguns ossos caíram e voltaram a ser espíritos, gritando de felicidade por voltarem a descansar. Na terceira tentativa de subir, Kumush gritou que, quando eles vissem a maravilhosa terra criado por ele com um sol brilhante, eles jamais iriam querer voltar para o mundo dos espíritos. Quase chegando na saída, Kumush jogou o cesto para evitar qualquer tropeço e, assim, conseguiu voltar com sua filha e os ossos.
Selecionou, então, os ossos para cada tribo e os plantou no chão. Deles nasceu não só o povo Modoc, mas também os Shasta, os Klamath entre outros. Pediu aos rios e montanhas ao redor que cuidassem do povo Modoc, que seria seu protegido. Em seguida, Kumush começou a criar todas as coisas, nomeando-as e definindo suas funções. Para finalizar, fez uma casa no meio dos céus para morar com sua filha.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Kwatee
Índios nootka no Lago Quinault |
Diz-se que foi o criador responsável por tudo o que existe no cosmo nootka. Por exemplo, transformou a sujeira e o suor de seu corpo em seres humanos. Também diminuiu os poderosos animais gigantes (Formiga, Castor, Aranha e Raposa) para facilitar a vida dos homens. Foi considerado tanto herói quanto trapaceiro e ardiloso, graças a sua capacidade de se transformar em qualquer coisa.
Teve diversas aventuras: transformou uma poça de gordura num lago, roubou terra de um chefe lobo e explodiu de tanto suar. Mas é mais conhecido por derrotar o monstro no lago Quinault, que (segundo algumas fontes) havia engolido sua mãe. Ele atirou pedras quentes na água numa tentativa de ferver e incomodar o monstro, enquanto, seu irmão mais novo, Tihtipihin era também engolido pela fera em uma ousada operação de resgate. Ele cortou a barriga do monstro e todos saíram ilesos. Algumas lendas colocam apenas Tihtipihin dentro da barriga e Kwatyat usando as pedras para ferver e salvar seu irmão.
No fim de sua vida, um velho e cansado Kwatee decidiu desaparecer na direção sul após fazer o que podia pelo mundo. Alguns dizem que ele se sentou numa montanha na América do Norte e se tornou uma pedra.
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
Tirawa
Deus supremo dos Pawnees, Tirawa (ou Atius Tirawa) está presente em todas as coisas, associado, principalmente, às estrelas, aos ventos, à chuva, aos raios e ao trovão. Seu ruído, segundo a lenda, é o som dos deuses voltando para a terra, depois de terminado o inverno.
No início, existia apenas um grande conselho divino presidido por Tirawa e sua esposa, Atira. Foi ele que definiu a posição de cada um e colocou as estrelas no céu (em forma de tijela) para sustentá-lo.
Ele também é responsável pela criação do primeiro homem e da primeira mulher. Ele pediu para Sakuru (sol) iluminar o leste com todo o seu calor e para Pah (lua) iluminar a escuridão assim que ela surgisse. Desse encontro de luzes, surgiu o homem. Em seguida, Tirawa pediu a Tcuperakata (estrela vespertina) para ser a grande mulher de todas as tribos e pediu para Operikata (estrela da manhã) ser o grande guerreiro condutor das tribos.. As duas estrelas deram forma a primeira mulher. Em seguida, Tirawa mostrou-lhes como viver e como fazer o primeiro altar de um crânio de búfalo. Também ensinou sobre linguagem, tatuagem, criação do fogo, caça, agricultura, vestuário e rituais sagrados.
Seu poder chega ao auge no verão. É representado como um homem alto de pele bronzeada, olhos castanhos-dourados e um cabelo ondulado como uma juba de leão. Veste-se com um roupa justa de couro e está sempre descalço, em contato com a terra.
No início, existia apenas um grande conselho divino presidido por Tirawa e sua esposa, Atira. Foi ele que definiu a posição de cada um e colocou as estrelas no céu (em forma de tijela) para sustentá-lo.
Ele também é responsável pela criação do primeiro homem e da primeira mulher. Ele pediu para Sakuru (sol) iluminar o leste com todo o seu calor e para Pah (lua) iluminar a escuridão assim que ela surgisse. Desse encontro de luzes, surgiu o homem. Em seguida, Tirawa pediu a Tcuperakata (estrela vespertina) para ser a grande mulher de todas as tribos e pediu para Operikata (estrela da manhã) ser o grande guerreiro condutor das tribos.. As duas estrelas deram forma a primeira mulher. Em seguida, Tirawa mostrou-lhes como viver e como fazer o primeiro altar de um crânio de búfalo. Também ensinou sobre linguagem, tatuagem, criação do fogo, caça, agricultura, vestuário e rituais sagrados.
Seu poder chega ao auge no verão. É representado como um homem alto de pele bronzeada, olhos castanhos-dourados e um cabelo ondulado como uma juba de leão. Veste-se com um roupa justa de couro e está sempre descalço, em contato com a terra.
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Glooskap
De acordo com várias tribos norte-americanas, a mãe-terra teve os gêmeos Glooskap - bom, sábio e criativo - e Malsum - mau, egoísta e destrutivo. Quando sua mãe morreu, Glooskap imediatamente começou a criar plantas, animais e os seres humanos de seu corpo. Em contrapartida, Malsum criou plantas venenosas, répteis e insetos.
Cansado de disputar com seu irmão, Malsum planejou matá-lo. Malsum contou que apenas as raízes de uma samambaia poderiam fazer mal a ele. Sempre verdadeiro e leal, Glooskap revelou que penas de coruja poderiam machucá-lo. Malsum, então, fez um dardo de penas de coruja e matou seu irmão. Mas Glooskap era tão poderoso que ressuscitou planejando vingança, mostrando que o bem pode ser corrompido. Glooskap utilizou raízes de samambaia para prender Malsum que acabou morrendo. No mundo subterrâneo, Malsum vinha atormentar os homens como um lobo espiritual somente à noite.
É também conhecido como Gluskabe, Glooscap, Gluskabi, Kluscap ou Kloskomba. Seu nome pode significar "o homem que veio do nada" ou "o homem criado a partir da palavra". Costuma ser associado à força e à sabedoria dos líderes.
Para os povos Abenaki, Tabaldak foi o criador do mundo. A poeira de suas mãos gerou os irmãos gêmeos Glooscap e Malsumis, o bem e o mal. Glooscap teria feito de tudo para proteger a humanidade, fosse liberando animais para caça, fosse consertando as variações climáticas impostas por um grande pássaro mitológico. Para os Mi'kmaq, Glooskap tinha utilizava seu incrível poder de transformação para impedir as maldades de seu irmão maligno. Os Penobscot admiravam Gluskabe por ter criado os primeiros seres humanos e salvo o mundo de uma rã monstruosa que havia engolida toda a água existente.
É dito que Glooskap é o responsável pelo primeiro trato ambiental que teria feito com que seres humanos e a Natureza vivessem em harmonia. Mas isso perdeu sua validade com a chegada do homem branco, que Glooskap não aceita.
Cansado de disputar com seu irmão, Malsum planejou matá-lo. Malsum contou que apenas as raízes de uma samambaia poderiam fazer mal a ele. Sempre verdadeiro e leal, Glooskap revelou que penas de coruja poderiam machucá-lo. Malsum, então, fez um dardo de penas de coruja e matou seu irmão. Mas Glooskap era tão poderoso que ressuscitou planejando vingança, mostrando que o bem pode ser corrompido. Glooskap utilizou raízes de samambaia para prender Malsum que acabou morrendo. No mundo subterrâneo, Malsum vinha atormentar os homens como um lobo espiritual somente à noite.
É também conhecido como Gluskabe, Glooscap, Gluskabi, Kluscap ou Kloskomba. Seu nome pode significar "o homem que veio do nada" ou "o homem criado a partir da palavra". Costuma ser associado à força e à sabedoria dos líderes.
Para os povos Abenaki, Tabaldak foi o criador do mundo. A poeira de suas mãos gerou os irmãos gêmeos Glooscap e Malsumis, o bem e o mal. Glooscap teria feito de tudo para proteger a humanidade, fosse liberando animais para caça, fosse consertando as variações climáticas impostas por um grande pássaro mitológico. Para os Mi'kmaq, Glooskap tinha utilizava seu incrível poder de transformação para impedir as maldades de seu irmão maligno. Os Penobscot admiravam Gluskabe por ter criado os primeiros seres humanos e salvo o mundo de uma rã monstruosa que havia engolida toda a água existente.
É dito que Glooskap é o responsável pelo primeiro trato ambiental que teria feito com que seres humanos e a Natureza vivessem em harmonia. Mas isso perdeu sua validade com a chegada do homem branco, que Glooskap não aceita.
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domingo, 21 de fevereiro de 2010
Lox
O ardiloso Lox, segundo o povo Passamaquoddy, é temido tanto pela sua força quanto pela sua esperteza. Segue os caçadores, invade acampamentos e destrói tudo o que pode; o que não consegue quebrar, leva embora e esconde. Aliás, ser glutão, rude e mal-educado são características desse espírito animal.
Normalmente, Lox toma a forma de um texugo, mas aparece também como um guaxinim ou, quando violento, um carcaju (wolverine). É também chamado de Loks ou Luks.
Ele pode ser o princípio de todo o mal e, na verdade, um gigante de nascimento, conforme conhecemos suas histórias.
Normalmente, Lox toma a forma de um texugo, mas aparece também como um guaxinim ou, quando violento, um carcaju (wolverine). É também chamado de Loks ou Luks.
Ele pode ser o princípio de todo o mal e, na verdade, um gigante de nascimento, conforme conhecemos suas histórias.
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